
A relação dos fãs da Eurovisão com os júris do concurso é, sem dúvida, de amor-ódio. O júri internacional sempre esteve presente no concurso – sendo que o televoto só se instalou em 1997. Desde 2009 que o sistema de voto consiste em 50/50, onde o painel de jurados significa metade nas votações finais.
À partida, apenas personalidades relacionadas com o mundo da música podem fazer parte deste painel. É pena que nem sempre isso se concretize. Não precisamos de ir muito longe para exemplificar este facto: basta olharmos para o nosso Festival da Canção. Mediadores de seguros, professores de história, e a lista é ainda muito longa. Pessoas que, efetivamente, nada percebem de qualidade musical nem tão pouco do que é realmente a Eurovisão. É óbvia a probabilidade de pessoas pouco dotadas se espalharem ao comprido na escolha dos representantes portugueses. É inevitável falar aqui de Catarina Pereira, a participante no Festival da Canção em 2010 que, segundo a maioria dos verdadeiros fãs da Eurovisão, tinha tudo para brilhar em Oslo. O mesmo se pode dizer para a polémica vitória do Azerbaijão e o resultado da música medíocre da Itália, no ano seguinte.
Imagens: Google
05/07/2013
05/07/2013
Atenção! Eu sei que isto é um texto de opinião e, mais uma vez, estão de parabéns pela rubrica mas refir-se à Itália 2011 como " música medíocre da Itália" é uma total falta de noção do que é música. Podem não gostar (vamos partir do princípio que gostos não se discutem) mas daí a classifá-la de medíocre, tal como disse,é não ter noção alguma do que é qualidade musical (é a minha opinião).
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