
Qual a edição do festival da Eurovisão que não tem uma única injustiça que seja? A verdade é que esta palavra é a mais impossível de não existir neste conhecidíssimo certame. Se há coisas que acontecem sempre, injustiças é uma delas. É uma pena acontecerem, mas, se o mundo está repleto de injustiças, como é que um festival de músicas não ia estar? Contudo, há injustiças e injustiças. Injustiças que são ultrapassáveis e outras que perduram para o resto da vida.
Nós, portugueses, estamos praticamente na segunda opção, isto porque o nosso querido continente sempre adorou o nosso país e, portanto, o nosso melhor lugar é um 6º. E podem perguntar: mas Portugal já alguma enviou músicas para vencer, ou pelo menos para acabar num top 5? A verdade é que já! Oferecemos músicas excelentes e com grande capacidade para trazer um resultado justo para casa, mas aquilo que acontece é que é a política vence e não a qualidade musical. Prova disso são vencedores como os de 2009 e 2011, que nos mostraram músicas pobres e sem o toque eurovisivo. Fora isso, Portugal só tem é de se sentir honrado com o que leva, pois presenteia a Europa com cultura, qualidade e vozes com muito poder. É por isso que digo que Portugal é dos países que melhor seguem as “regras” eurovisivas. Não há que ter vergonha!
Depois de muitas edições chega-se à conclusão de que não é só Portugal o injustiçado. Países como a Suíça, São Marino e Israel falharam ultimamente a final e sem dúvida alguma mereciam lá chegar.
Israel este ano trouxe a melhor voz feminina da edição, acompanhada por um instrumental mais mediano mas que, no conjunto, tornava a música bonita e interessante. Já São Marino trouxe uma canção realmente inesperada, com uma cantora bastante boa. Contudo, por ser um microestado e tendo apenas um país vizinho, não consegue, e nunca vai conseguir, chegar à final.
É realmente triste ver países com músicas de grande qualidade a ficar pela semifinal. A Suíça já nos habituou a ficar por lá, mesmo com músicas de qualidade, como as de 2008 e 2012. Não duvidamos de que se tivessem sido executadas por outro país teriam passado.
No fim de tudo, temos os países que são sobrevalorizados todos os anos. Falamos nomeadamente da Grécia, que, traga o que trouxer, estará sempre na final e quase sempre no top 10. Podem até ser representados por uma banda que diz asneiras a todo o segundo, mas ainda assim ficam aí por um 13º lugar… E isso para eles já é mau!
Depois, e embora de uma maneira diferente, falamos da Roménia, que também está sempre na final, apesar de ter resultados bem mais irregulares de edição para edição. Ora está no top 10, ora fica de fora.
Sem esquecer o país que tem o melhor historial desde que entrou na Eurovisão, o Azerbaijão. Ainda não falhou uma única final e até hoje ficou sempre no top 10, tendo já uma vitória (com uma das piores músicas que já levou).
Obviamente tínhamos de falar na mãe Rússia! Esta passa sempre com o que levar: aquela música do Peter Natich simplesmente faz-nos ficar maldispostos. A Rússia só não vai estar na final quando não participar, e essa edição só por isso já vai ser positiva.
O último país que queremos referir é a Malta, pois nas últimas edições tem sempre passado à final por causa do júri, algo que nos deixa um pouco frustrados, uma vez que no ano passado a música de Portugal dava muito mais à Eurovisão do que aquela música “da noite” do arquipélago.
No fim de tudo, quer queiramos quer não, temos de aguentar estas injustiças!
Depois de muitas edições chega-se à conclusão de que não é só Portugal o injustiçado. Países como a Suíça, São Marino e Israel falharam ultimamente a final e sem dúvida alguma mereciam lá chegar.
Israel este ano trouxe a melhor voz feminina da edição, acompanhada por um instrumental mais mediano mas que, no conjunto, tornava a música bonita e interessante. Já São Marino trouxe uma canção realmente inesperada, com uma cantora bastante boa. Contudo, por ser um microestado e tendo apenas um país vizinho, não consegue, e nunca vai conseguir, chegar à final.
Depois, e embora de uma maneira diferente, falamos da Roménia, que também está sempre na final, apesar de ter resultados bem mais irregulares de edição para edição. Ora está no top 10, ora fica de fora.
Sem esquecer o país que tem o melhor historial desde que entrou na Eurovisão, o Azerbaijão. Ainda não falhou uma única final e até hoje ficou sempre no top 10, tendo já uma vitória (com uma das piores músicas que já levou).
No fim de tudo, quer queiramos quer não, temos de aguentar estas injustiças!
Imagens: Google
01/07/2013
01/07/2013
Peço desculpa, mas esta crónica, de todas as que li até agora, que gostei bastante por acaso, está um pouco ridicula... E porquê? Os autores destes textos têm de usar um pouco menos a sua opinião para alegar as injustiças neste texto. Sinceramente, acho que o Peter Nalitch foi uma boa canção, que, na minha sincera opinião, merecia mais que um 11º lugar em 2010. Havia outras musicas por onde pegar na Rússia, como por exemplo, as velhinhas de 2012, que não merecia o 2º lugar. Só o obteram por ser uma das actuações mais adoráveis em anos. Ainda, onde é que o vencedor de 2009 foi INJUSTO? Foi a música mais "popular" de todos os festivais obtendo, de facto, o maior nº de pontos alguma vez obtido por qualquer outro país na Eurovisão, para não falar que é, provavelmente, uma das músicas mais cativantes e relembradas para sempre no Festival. Concordo, contudo, na injustiça do San Marino e Israel na edição deste ano da Eurovisão. Foram músicas, de facto, muito sub-valorizadas e mereciam a final. A Malta, nos últimos anos, foi dos países que eu mais apoiei, e lançam canções que o povo eurovisivo aguenta. Acredito que o San Marino sofra com o facto de ser um Micro-país com apenas um vizinho, mas a Malta é um pequeno país, sem quaisquer vizinhos (por fronteiras terrestres). A minha opinião é apenas que, os autores moderem as suas opiniões nestes textos, e continuem o excelente trabalho que têm reproduzido até agora ;)
ResponderEliminarCaro Anónimo,
EliminarIsto não é uma tese. É uma rubrica de opinião, e apenas conta o ponto de vista dos autores.
Cumprimentos eurovisivos e obrigado pela preferência!
Onde dizem que o vencedor de 2009 não merecia vencer queriam dizer 2008 não era? É que a vitória da Rússia essa sim foi terrível e ridícula, a da Noruega foi mais merecida. A música da Rússia era uma porcaria, então ao pé da nossa Vânia Fernandes...
ResponderEliminarCaro Anónimo,
EliminarOs autores referem-se aos Flor-de-Lis, às escolhas portuguesas.
Cumprimentos eurovisivos e obrigado pela preferência!
Concordo e ainda gostava de acrescentar um país à lista: Macedónia... A Macedónia este ano apresentou uma música que considero fantástica e que acabou por ficar pela semi-final ...
ResponderEliminarAndré, partilho da tua opinião, a canção Macedónica deste ano foi fantástica! Merecia no mínimo um Top 10, a classificação desta a final era melhor do que certos países...
ResponderEliminarPorque me parece que já foi todo dito...
ResponderEliminarEnquanto às escolhas portuguesas acho que foram muito mais do que 2009 e 2011 embora também não concorde com vencedores de 2009 em Portugal a verdade é que nos representaram muito bem e se formos ver foi das músicas que os estrangeiros mais gostaram.
Vitórias Eurovisivas com Politica pode-se dizer que foram quase todas(recentemente):
Rússia
Alemanha
Azerbaijão
Suécia
Dinamarca
e provavelmente a próxima... ( embora a de 2012 seja discutível)
e também quem atualmente manda muito na eurovisão são as casas de apostas.)
É o que se arranja
Ass: ''Aspas'' ''Aspas''
Vitórias Injustas:
ResponderEliminar-2008(Rússia)
Sentiu-se uma grande falta de humildade do cantor da pista de gelo depois de saber que tinha ganho. Musica que hoje em dia ninguém se recorda. Banalíssima e feita por encomenda pelos os states. Ao contrário de My Secret Combination, Qele Qele, Shady Lady e da nossa Vânia Fernandes com uma atuação de arrepiar. Senhora do Mar pra sempre no meu heart.
-2011(Azerbaijao)
Gosto da musica e era daquelas que de inicio achava que merecia ganhar. Mas os vocais ficaram muito a desejar. Aliás esse ano foi uma catástrofe! Parece que todas as que gostava sairam-se mal nos vocais como: a hungria (what about my diiiims), noruega e a suécia (pó u pó popular). Só acho que foi injusta a vitória do azerbaijao esse ano pk já tinha apresentado melhor em (2009 e 2010)
Vitórias Justas
-2005(Grécia)
Estava prestes a dormir de tantas musicas da treta quando de repente surgiu uma mulher a dançar de forma sensual e a cantar tao bem que parecia playback: You are the one, you my number one.
A grécia tem esse efeito do «playback» já em 2008 com a Kalomira foi o mesmo! Uau!
-2009(Noruega)
Esse ano gostava de muitas mas preferia a da Islândia - Is It True da Yohanna. Embora houvesse algumas desafinações e mais danças que canto, acho que no geral foi um bom eurofestival. E no final ganhou a melhor! Fiquei contente ao ver a cara do Rybak muito surpreso mesmo com a diferença de pontos da 2ª canção classificada (minha preferida). Um rapaz humilde e via-se que gostava mesmo de cantar.
-2012(Suécia)
Palavra pra quê?
A melhor musica que ouvi na eurovisao. Tudo perfeito: a letra da musica, a voz da Loreen, aquela coreografia muito própria dela. ADOREI!
(a rtp devia de aprender alguma coisa com esta vitória)
-2013(Dinamarca)
Amei! Quando ouvi Only Teardrops pela 1ª vez fiquei logo viciado. Achei mal o que fizeram quando souberam que ela tinha ganho. Tudo pó despacho. Mt mau.
Vitórias que ao principio formam revoltantes mas que depois agradaram:
-2006(Finlândia)
Eu fiquei tipo aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh! Mas uns dias depois até comecei a gostar da musica e ouvia-a ao altos berros. Mt Fixe! Melhor Hard-Rock de sempre na história da eurovisao!
2007(Sérvia)
Foi o pior ano eurovisivo de sempre! Não gostava de nenhuma só da nossa Sabrinha que ficou pela semi. Nao entendia nada da musica que ganhou . Até pk todas as musicas que não eram em inglês, castelhano e claro português não gostava. Até que comecei a gostar de Molitva e a partir daí comecei a ouvir e a gostar das musicas de diferentes línguas.
-2010(Alemanha)
A sério ver a Lena. Aquela pita convencida a ganhar e depois no final parece que chega ali e ainda canta a musica sem vontade.
Resumindo(Lena - Horas antes da Final do ESC 2010: De manha acorda e já atrasada apanha um táxi pra ir pra a Telenor Arena. Faz um ensaio só pra ver se fica bem nas câmeras e já está.
Passa por uma loja da H&M onde compra aquele vestido preto super banal mas que serve pra ocasião. À tarde foi almoçar com o vocalista dos Tokio Hotel e pede-lhe que ele lhe maquilhe, lhe pinte as unhas e que lhe empreste os salto-altos. Super gótico! - diz ela. Já ao final da tarde grava o videoclipe de Satellite num planetário ali por perto. Vai jantar com o amigos e bebe uns copos. E ainda arranja um tempinho pra vir atuar no ESC! Depois da atuação solta umas gargalhadas (já embriagada). E baza. Durantes as votações ela ria-se e ria-se mas não sabia do quê. Tanto que depois lhe perguntam o que ela tá a sentir e ela diz: this is not real.
No dia seguinte acorda e percebe que ganhou o ESC! Fim!
Depois percebi como foi justa esta vitória. Pois não foram precisas danças selvagens, pistas de gelo, roupas extravagantes e inter galáticas, cantoras semi-nuas nem efeitos especiais.
Bastou apenas a Lena e a canção! Uma grande lição pra todos eu acho.
Espero que tenha gostado. Adoro a Eurovisão!