Depois do encerramento forçado da emissora pública grega, ERT, os trabalhadores da mesma continuam a emitir através de uma frequência cipriota.
Os funcionários da ERT não querem abandonar a sede da emissora em Atenas, e, mesmo depois de o Governo grego ter cortado o sinal de televisão, o canal continua a transmitir, graças à ajuda dada pela CyBC e pelo Governo de Chipre. O Presidente da ilha, Nicos Anastasiades, disse que independentemente do que venha a acontecer com o plano de austeridade aplicado no país, jamais a emissora cipriota será encerrada. Nicos classificou a medida grega como "um ataque à liberdade de expressão".
A televisão estatal cipriota cedeu a sua frequência internacional para que o canal grego não deixe de emitir. O primeiro canal da ERT transmite assim a manifestação que está a acontecer em Atenas contra a medida do Executivo grego.
Este apoio vindo de Chipre já mereceu a condenação do Governo de Antónis Samarás, que considerou este episódio como uma crise diplomática sem precedentes entre a Grécia e o Chipre. O primeiro-ministro já pôs de hipótese de avançar com a polícia para evacuar o edifício da estação.
Fonte: ESCPortugal/Imagem: Crónicas de Eurofestivais
12/06/2013
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