Apreciações Musicais - ESC2013: Chipre

Catarina Gouveia: É um pouco aborrecido no geral. Não é memorável, é simples no mau sentido.

Cláudia Peres de Matos: Uma balada bonita: inicia apenas com a voz da intérprete e vão-se introduzindo outros instrumentos, dando a gradual intensidade à canção.

Diogo Canudo: Uma autêntica seca. Peço desculpa aos apreciadores, mas o instrumental não tem nada de que se distinga dos outros. Esta música vai ser esquecida no meio de tantas.

Gonçalo Coelho: Falta algum poder ao instrumental da canção cipriota. Não gosto da forma como de repente surge aquela  batida industrial, plastificada, que desvia a música do seu caminho normal. Devia ser uma canção clássica e não uma que está a meio caminho do moderno.

Jessica Mendes: É um instrumental simples com elementos gregos que se conjugam bastante bem entre si.

Miguel Rodrigues: Uma lufada de ar fresco nesta Eurovisão. Apesar de haver muitas baladas, “An me thimase” e o seu instrumental transmitem uma força brutal. Uma música forte, uma obra-prima!

Ricardo Mendes: Mais uma balada no alinhamento das canções a concurso. Uma balada com sons e instrumentos tradicionais locais, ao que já estamos habituados na história da Eurovisão.

Sérgio Ferreira: Simples e secante. Não podiam ter dado mais emoção à música?

Catarina Gouveia: Uma boa voz a juntar a uma língua que adoro, o grego. 

Cláudia Peres de Matos: Ainda não foi possível escutarmos a voz de Despina nesta canção ao vivo. Contudo, parece-me uma excelente cantora.

Diogo Canudo: Talvez seja o ponto mais alto desta proposta. Despina tem uma grande voz. Aliás, este ano quase só há grandes vozes. Até irrita ter uma tão boa. Sim, estou com inveja, e depois?

Gonçalo Coelho: Gosto da voz e do sentimento que a cantora deposita na interpretação. Uma mais valia, definitivamente.

Jessica Mendes: A voz de Despina é bastante suave e combina perfeitamente com a música.

Miguel Rodrigues: A voz é muito poderosa, com uma ligeira rouquidão que dá um maior interesse à canção.

Ricardo Mendes: Voz adequeada ao estilo musical, sem desafinações.

Sérgio Ferreira: Uma voz calma, serena e não anda aos gritos, pelo menos.

Catarina Gouveia: A Despina já anda no meio há muito tempo e é muito conhecida no país pelo que faz. Tem presença, coloca bem a voz, é muito bonita. Duvido, porém, que isso seja suficiente. 

Cláudia Peres de Matos: Se houver transmissão de emoções durante a interpretação, a boa presença em palco está garantida.

Diogo Canudo: Não consigo visualizar esta música em palco. Nem sei como a cantora deve estar em palco. A música é muito plana e, de certeza, que a atuação será uma autêntica pausa para uma soneca.

Gonçalo Coelho: Despina tem bastante experiência, portanto não terá problemas em subir ao palco e oferecer um bonito momento televisivo. Uma vez que não há dinheiro para muito, espero que apostem na simplicidade.

Jessica Mendes: Deverá ser algo básico, mas a música não pede mais.

Miguel Rodrigues: Acho que o Chipre nesta parte pensa sempre e, sendo Despina experiente nesta andanças, não terá grandes problemas.

Ricardo Mendes: A que se pretende neste estilo musical. 

Sérgio Ferreira: Graciosidade e encanto, gosto.

Catarina Gouveia: Tem muito a ver com a sonoridade da canção, é um bocado nostálgica e melancólica mas não excessivamente deprimente. 

Cláudia Peres de Matos: Uma bonita letra que retrata um amor vivido no passado, mas que será sempre eterno, pois ela esperará eternamente pelo seu amado. 

Diogo Canudo: A cantora não tem arrependimentos do que fez na sua vida e estará sempre à espera do seu amado. Sinceramente, mais do mesmo. Letras destas já estou farto de ver na Eurovisão!

Gonçalo Coelho: Uma letra triste e emocionante, que aborda a saudade do passado e de algo que já se viveu… Despina identifica-se muito com ela, sente-se isso facilmente.

Jessica Mendes: Muito suave e bonita, mas é mais uma.

Miguel Rodrigues: Uma letra simples que diz muito! Estão escritos versos de esperança e de acontecimentos que a autora realizou.

Ricardo Mendes: Letra que fala de circunstâncias de vida, problemas amorosos. Fala do orgulho dos actos praticados, sem arrependimento. Fala da espera de um amor que há-de vir. 

Sérgio Ferreira: Seja o que for que ela esteja a dizer, é bonito!

Catarina Gouveia: Penso que ficará esquecida e que não passa à final.

Cláudia Peres de Matos: Chipre tem marcado sempre presença na final. Este ano não será exceção. Lutará pelo top 10.

Diogo Canudo: Este ano ficas pela semifinal, Chipre!

Gonçalo Coelho: Há tantas baladas na primeira semifinal e esta é a mais esquecível de todas… Não passa.

Jessica Mendes: Apesar de ser bastante melhor que a do passado ano, não deverá passar à final.

Miguel Rodrigues: Penso que, infelizmente, não passará à final.

Ricardo Mendes: Não vejo um futuro muito risonho para o Chipre. Duvido que passe à final. Mas gostaria que passasse.

Sérgio Ferreira: Talvez consiga chegar à final.

Catarina Gouveia: 4 pontos

Cláudia Peres de Matos: 4 pontos

Diogo Canudo:  4 pontos

Gonçalo Coelho: 5 pontos

Jessica Mendes: 8 pontos

Miguel Rodrigues: 7 pontos

Ricardo Mendes: 5 pontos

Sérgio Ferreira: 5 pontos 

Total: 42 pontos

Catarina Gouveia: É o género de música que se poderá ouvir numa telenovela da RTPMemória. 

Cláudia Peres de Matos: Depois de uma Adamou bailarina, uma Olympiou cantora de pulmão cheio? Esperemos que sim.

Diogo Canudo: Ai, que lamúria! Ela que arranje outro homem! 

Gonçalo Coelho: Canta-se a tristeza de um povo.

Jessica Mendes: O Chipre com uma música a dizer “se te lembrasses de mim” é deveras irónico.

Miguel Rodrigues: Vou lembrar-me muito desta música.

Ricardo Mendes: Mesmo com bancarrota em visão, o Chipre participa na Eurovisão.

Sérgio Ferreira: Keep calm.

1º Dinamarca - 84 pontos; 2º Rússia - 64 pontos; 3º Moldávia - 62 pontos; 4º Áustria - 62 pontos; 5º Ucrânia - 59 pontos; 6º Irlanda - 56 pontos; 7º Holanda - 53 pontos; 8º Chipre - 42 pontos; 9º Estónia - 40 pontos; 10º Bielorrússia - 40 pontos; 11º Eslovénia - 35 pontos; 12º Lituânia - 27 pontos; 13º Croácia - 25 pontos; 14º Montenegro - 19 pontos.

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