Fã que é fã, na hora das votações, berra pelas injustiças dos resultados, reclama os jogos políticos e os negócios por detrás.
Totó: "Eu não posso falar, mas os fãs podem reclamar com as votações"
Diogo Canudo: Meus filhos, meus adorados filhos... Como vai a vida? Tiveram muitas saudades minhas? Ohhhh, eu também tive vossas. Hoje estou mesmo lamechas... já deu para reparar, certo?
Amável Pinto: Eu sou Batman, O Cavalheiro das Trevas. Tenha uma boa tarde, meu povo!
Deusarina das Baleias: Batman? AHAHAHAHAHAHAH! Daqui bocado só te falam uma asas para seres a fada Sininho. Ficava-te tão bem o fatinho... Devias pensar nisso!
DC: Ah, é verdade, continuei a ser ambicioso e "contratei" mais dois GRANDES totós, que se acham super-heróis (mas de super-heróis não têm nada): a Deusarina das Baleias e o Amável Pinto!
AP: E que tal: "Querem saber uma coisa? Eu sou o Homem de Ferro!"
DM: Oh, por amor de Deus! Só falta dizeres: "À velocidade da luz vai atacar. Rendam-se agora ou preparem-se para lutar."
DC: Meninos!?
DC: Alto lá! Vocês foram convidados para comentar sobre um tema da Eurovisão (e não sobre as vossas parvoíces)! Como diz o título do tema, um fã berra para o televisor os resultados injustos que as suas canções favoritas têm. A Eurovisão, de certeza, não é um concurso de opiniões unânimes e, por isso, há sempre pessoas que não concordam com o resultado x ou y.
AP: Mas devia ser! É por isso que eu não gosto de me misturar com gentalha dessa. O meu povo espera por mim. O mundo espera por mim!
DB: Uma coisa é certa: se eu fosse lá, o abanar do meu bumbum não deixaria ninguém indiferente.
DC: Muitas foram as injustiças no festival. Estas duas, por exemplo, no ano passado:
AP: Os primeiros pensam que são uma banda de rock... mas de banda de rock não têm nada. E a segunda, a moçinha, parece que grita com o mundo. Que horror! Isto é que são injustiças? AHAHAHAHAH!
DB: Tu és tão mau para as pessoas... Um pouco de respeito pede-se! Não te dei essa educação!
DC: Eu falo por experiência própria... é normal que os fãs protestem quando está a olhos vistos que as votações foram compradas e manipuladas. É o caso da vitória do Azerbaijão no Festival Eurovisão da Canção 2011 com a música "Running Scared". A única hipótese para este país ter ganho foi o facto de a EBU ter "oferecido" a vitória para compensar a não-organização da Eurovisão da Dança 2010, que seria sediada pelo mesmo.
AP: Que confusão de certame! Se as vitórias são compradas, porque é que é gastam tanto dinheiro na organização do evento? Mais valia nem o fazerem!
DB: Sempre me disseram que a Eurovisão, além de ser um concurso onde o voto geopolítico é o rei, é um espaço cultural que se baseia na troca musical, na partilha de culturas, no respeito pelos direitos humanos, na liberdade, na igualdade... mas sinceramente não vejo nada disso.
DC: Atenção! As injustiças acontecem tanto no voto do televoto como no do júri. O júri adquiriu estatuto em 2009 e só veio "apimentar" ainda mais as coisas - além de ajudarem músicas que têm realmente qualidade, eles costumam dar mais votos aos países de leste e aos industrializados. Parece que as alterações da EBU no sistema de votos de nada servem, mas também seria mau deixaram descontentes (como nós estamos) os países de leste, pois, hoje em dia, são eles os grandes impulsionadores do evento.
DB: Filho, tu falas muito bem mas não me alegras. Neste momento devia estar a salvar baleias e estou aqui a ouvir as tuas frustrações. Não sou psicóloga! Ainda vou exigir é um dinheirinho. Estamos em crise, dá sempre jeito.
AP: Mim Tarzan, tu Jane. Queres ser a minha Jane, Deusarina?
DB: E tu queres levar duas chapadinhas no focinho?
DC: Ainda me lembro que, logo na primeira edição, apenas se conheceu a vencedora, com os pontos das restantes a permanecerem uma incógnita. Este talvez tenha sido o primeiro ato de manipulação no concurso. Além disso, se não houvesse injustiça, a Suécia tinha mais vitórias, a Irlanda não dominaria os anos 90 (porque quase nenhuma música vencedora é decente) e Portugal já tinha ganho o certame com o José Cid e a Lúcia Moniz!
DB: Eu quero é a LUCYYYYYYYYYYYYY! Essa é que dava um bailinho a todos!
AP: Não queres mesmo um Tarzan, minha Deusa?
DC: Por isso é negável dizer que o Festival Eurovisão da Canção é um certame onde a justiça e a imparcialidade imperam. Logo, é desculpável a revolta dos fãs. Porém, sendo eu um fã assumido, não considero que isso seja motivo para deixarmos de gostar do certame... o que interessa é mesmo a partilha musical, as grandes atuações, os excelentes burlescos...
AP: Se não queres nada comigo, tu é que perdes, babe. Esqueço-te e continuo a fazer o meu trabalho: salvar pessoas. Porque, tal como diz o Wolverine: "Eu sou o melhor no que faço e o que eu faço não é nada agradável".
DB: Coitadinho, és um sofredor... queres um ombro para chorar?
DC: Bem, como não quero que esta conversa se torna num arena de provocações, é melhor despedir-me e jurar que estou cá para semana, mais uma vez, com novos totós! Até lá!
AP: Se me pagares bem, até estou cá todas as semanas, Diogo. Pensa nisso...
DB: O que tu queres sei eu... dinheiro e mulheres!
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