PUBLICAÇÕES EUROVISIVAS
Boa tarde caros leitores! Mais uma semana e mais uma tertúlia eurovisiva! Confesso que estou um pouco apreensiva, dado que na última semana o nosso Diogo Canudo afirmou que não voltaria esta semana. Diogo, estás aí?
Só isso? Não me digas que ainda estás amuado? Não te pagam para isso Diogo! Tens de ser profissional, se faz favor!
Direi mais coisas quando discutirmos o tema, serei profissional aí, pois é sobre isso que me pagam; tirando isso, o mínimo possível! Não se brinca com os outros assim! Mereces desprezo e evita dirigir-me a palavra sobre outra coisa qualquer sem ser sobre o tema em questão!
Melhor ainda! Senhor Diogo Canudo, quer introduzir o tema?
Bem esta semana iremos comentar a nossa última imagem! É verdade, daqui a duas semanas a iniciativa acabará e só temos mais dois textos, duas conversas, para si! A imagem desta semana, como já pode ter visto, é sobre publicações eurovisivas. É verdade o Festival Eurovisão da Canção é algo mais do que um evento que se realiza, agora, três vezes por ano. Quase todos os anos são publicados estudos e livros que se referem a este evento. Toda a gente já sabe que a Eurovisão é um marco histórico e que rende, por isso um belo meio do publicitar é nisto, fora das épocas.
Prova disso mesmo são os inúmeros espaços web que existem dedicados à redação de textos relativos à Eurovisão. São inúmeros os livros dedicados à história do certame, com vários documentários, oriundos de diferentes países, a fazer uma retrospetiva histórica deste certame. Aliás, e primando pela inovação, Diogo não acharia interessante se o nosso blogue publicasse um livro dedicado a crónicas eurovisivas?
Seria interessante sim, porém penso que é preciso que o blogue continue ativo durante mais alguns anos e que continuem a ser publicadas crónicas e comentários sobre o Festival. É preciso ter uma base sólida de documentação para que possamos escolher os melhores textos e, apesar de achar que temos alguns bons, não são os suficientes. O Crónicas de Eurofestivais precisa de mais tempo, precisa de mais textos; só depois é que se pode pensar em algo assim.
Será, então, uma ideia para agendar a longo prazo… Para já, contentamo-nos com as inúmeras biografias, os repetitivos documentários (com as mesmas músicas a serem salientadas, com o habitual destaque para os ABBA), enfim, o reviver das mesmas histórias. Na verdade, o que eu gostaria de ler era um livro polémico, com as histórias sórdidas vividas nos bastidores da Eurovisão. Neste caso, bem que Eládio Clímaco podia escrever uma obra assim… Algo que não se possa ver no Youtube, e que seja contado na primeira pessoa. Só quem está ou esteve “dentro” do concurso sabe o que ele realmente é! Podemos ver as atuações e ficar maravilhados, mas ignoramos o trabalho que foi elaborado para chegarem a esse produto final – e aí está o cerne deste concurso!
Mas por a menina falar em livro polémico, tirando o lado dos bastidores, existem imensas publicações, estudos, livros a mencionarem que o certame é uma farsa e sempre a criticarem o sistema de votação, com a persistência dos votos de leste. Aliás lembro-me até de um, que tive o gozo de ler, que dizia que se não fosse o voto geopolítico, a Helena Paparizou em 2005 não ganhava, o que é deveras interessante, já que esta belíssima grega foi das vitórias mais marcantes dos últimos anos do evento.
Da mesma forma que não pretendo ler um livro sobre a história eurovisiva de um ponto de vista superficial, também não me interessa ler publicações de haters, com argumentos baseados, muitas vezes, em meras ilações. Eu gosto de saber a verdade, não aprecio teorias da conspiração. Claro que o voto geopolítico conta, mas não podemos culpabilizar os vizinhos dos nosso colegas gregos por terem votado na melhor música da edição de 2005. Outra questão que não podemos ignorar remete para os gostos musicais… Obviamente que vizinhos geográficos têm uma maior tendência para apreciar os mesmos géneros musicais – Portugal é dado a baladas, já os países de Leste adoram uma boa batida! Por mais que digamos que temos uma música com qualidade, a qualidade não se mede de forma exata, ela depende do gosto subjetivo e da própria cultura de cada ouvinte.
Mas torna-se absurdo ler algo redigido por quem nunca se deu, verdadeiramente, ao trabalho de ver a Eurovisão e de tentar compreender o que ela representa. Se alguns eurofãs colocam uns óculos cor-de-rosa e vislumbram a Eurovisão como algo perfeito, os supostos haters parecem tapar os olhos e os ouvidos – como se receassem vir a gostar do evento. Podemos não querer aturar as politiquices do evento, mas não apreciar as músicas que por lá passam é um desperdício.
Achámos interessante incluir este tema nas "Tertúlias Eurovisivas 2" porque o Festival Eurovisão da Canção é mais do que três dias por mês, há milhões de fãs, tal como nós, que se dedicam todos os dias ao certame, há milhões de pessoas que fazem e publicam trabalhos sobre o evento. Há que saber encarar que o certame move pessoas e corações!
Estamos, sim, encerrados por hoje! Já se sente o amargo sabor do fim de mais uma iniciativa! Enfim, acabam-se umas, iniciam-se outras. Bom encontro para si Diogo – veja lá se a rapariga aparece mesmo, porque duas “tampas” no espaço de uma semana é demasiado para o seu ego! Boa semana para vós, meus fiéis e adorados leitores!
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