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Tertúlias Eurovisivas 2 - ESC Doente!



O FESTIVAL EUROVISÃO DA CANÇÃO ESTÁ "DOENTE"!

Boas tardes caros leitores, como se encontram? Eu cá encontro-me bem, agora ainda melhor pois tenho ao meu lado a mulher mais sensual de Portugal, a esplendorosa Andreia Fonseca! A semana correu-vos bem? A mim também, eu e ela tivemos o nosso primeiro jantar... romântico, talvez?






Boa tarde caros leitores! Antes de iniciar esta tertúlia, não posso deixar de demonstrar a minha preocupação para com a sanidade mental do Diogo (ou falta dela). Aparentemente, ele anda com delírios… Pois acredita que teve um jantar comigo! Sonhar não custa, mas imaginar coisas já é sinal de preocupação! Dioguinho… Já te sentes melhor? Queres introduzir o tema?





Não acredito que estás a mentir à frente dos nossos leitores! E que tal admitires que rola uma química entre nós? Custa muito? Sou boa pessoa, tenho uma vida estável, o que queres mais?








Tudo bem… Está comprovado! A insanidade deste rapaz não é pontual, parece que se tornou em algo estável! Tentemos esquecer este momento constrangedor e continuemos com esta tertúlia como se nada se passasse. Diogo, ouvi dizer que hoje iríamos falar de uma imagem eurovisiva, esta informação é verdadeira ou fui burlada?






Parece que a informação, agora, vinda da tua parte parece burlada, mas vá lá que até disseste alguma coisa de jeito! É uma imagem eurovisiva, sim. Como podem ver no início desta publicação, encontra-se uma imagem em que se mostra a bela e atraente Eurovisão internada! Estará doente? Que se passa?





(“Andreia mostrando-se superior e ignorando supostas provocações”) Por muito que me custe dizer, a Eurovisão já nasceu um tanto ou quanto doente. Não foi culpa dela, mas sim do facto de ter sido criada pelo Homem, que só por si confere uma certa obscuridade a tudo que idealiza. Mas com o passar do tempo e com a abertura do ESC a mais e mais países europeus, a doença parece agravar-se. Infelizmente não existe cura conhecida para esta enfermidade (nem com antibiótico isto vai ao sítio), porque não se trata de algo físico, mas sim moral. Quem criou esta imagem conseguiu um óptimo trabalho, verdade se diga. Simples, mas bastante apropriada – uma brilhante metáfora em forma gráfica!

A Eurovisão, no meu íntimo, faz-me lembrar um pouco a União Europeia, em temas totalmente diferentes. As duas foram criadas com um objectivo, foram-se modelando aos tempos, porém quando começaram a permitir a participação de países de leste, a "coisa foi por água abaixo”. As medidas, as regras, os limites deviam ter sido todos repensados. Os moldes da Eurovisão e da União Europeia, apesar de tentarem, ainda são dirigidos para poucos países; e quantos mais são incluídos "à festa", mais problemas existem, mais vertentes existem, mais ideologias existem, e eu compreendo que seja difícil de dirigir isto tudo. Para o lado do Festival Eurovisão da Canção refiro-me completamente à inclusão de países de Leste, que parecem dominar o certame por completo. Parece que não, mas muita da revolta dos fãs deve-se a este facto e a Eurovisão, que já não era perfeita, agora é ainda menos!

A revolta existe sempre, até porque é ela que impulsiona o desenvolvimento e a evolução. Mas os alvos de revolta dos eurofãs são profundamente justificáveis. A injustiça presente no certame faz-me questionar muita da minha paixão pelo mesmo. Sei que parece disparatado continuar a amar algo sabendo dos seus “males”, mas nada é perfeito e cabe a nós permanecer informados e saber gerir esse conhecimento – pelo que não o ignoro, tentando expô-lo e debate-lo.  




Outro dos pontos da Eurovisão talvez seja a qualidade musical. Não é que a música americana, a que causa mais impacto, seja melhor que a eurovisiva, mas a da Eurovisão penso que ainda não se moldou, no geral, aos moldes competitivos que existem hoje em dia, a nível musical. Para mostrar isso, ainda na edição de 2012, em 42 músicas muito poucas tiveram impacto nos charts internacionais, apenas "Euphoria", "Aphrodisiac", "La La Love" e "Standing Still". Basicamente num concurso musical como o é a Eurovisão era previsível que as melhores músicas do ano fossem representar o seu país, mas parece que levar uma música horrível com um artista que mete piada talvez seja, agora, a receita de sucesso. As grandes músicas quase não estão lá, nem muito menos os cantores mais portentosos.

Basta ver o que acontece em Portugal… A falta de interesse, tanto da RTP como do próprio público, leva a que coisas deploráveis passem da nossa fronteira, rumo a palcos eurovisivos. Quanto a essa questão das músicas eurovisivas não conquistarem Tops internacionais, penso que existem dois pontos determinantes para tal facto: em primeiro lugar, raramente se assiste à transmissão de músicas eurovisivas em canais de música internacionais (bastante determinantes para os gostos dos mais jovens e não só), sendo também muito rara a passagem deste tipo de temas em rádios com um elevado número de ouvintes (muito populares entre a classe de trabalhadores que as ouvem logo pela manhã); para mais, penso que existe bastante preconceito em volta do certame, mesmo por parte das grandes distribuidoras musicais, o que leva a uma falta de suporte à mediatização dos ditos temas.

O que é certo é que é o programa mais visto em todo o mundo, e isto para calar os haters! O Festival Eurovisão da Canção é o certame onde se encontram as melhores atuações em palco, e isso ninguém pode negar. Apesar das músicas e de todas as críticas que o façam, os trabalhadores da EBU fazem um excelente trabalho e é devido também a eles que nos devemos alegrar do evento ter o impacto que tem.




De facto é um evento marcante, mas poderia ser mais justo – fazendo dele algo perto da perfeição! Esta “doença” da Eurovisão parece teimar em não se deixar curar, o que é compreensível dada a “enfermidade” que se vive um pouco por toda a Europa (e mesmo pelo Mundo!). Mesmo “doente”, existem momentos de extrema beleza que conseguem disfarçar as “feridas” que afetam o certame, principalmente, na hora da votação, onde surge a corrupção e apunhala a Eurovisão pelas costas. 



Bem está na hora de partirmos, bebé? Olha, tenho bilhetes para Paris, a cidade do amor. Espero que venhas comigo...









Talvez… nos teus sonhos! Vou aproveitar o meu tempo e escolher o meu penteado para a seleção nacional portuguesa… Tu não precisas, que até lá ficas careca (já se notam algumas entradas… a idade não perdoa e o nosso Diogo é um calvo precoce)… Até para a semana caros leitores e muitíssimo obrigada pelo vosso carinho.






Tu irritas-me, nem me és capaz de me dar uma oportunidade! Dá-me só uma, eu prometo que não te vou desiludir!









(“A Andreia já se foi embora pelo que apenas sobrou um silêncio constrangedor”).









Caros leitores, têm alguma ideia para conquistar a Andreia? Se têm, deixem comentários! Até para a semana!





Imagem alojada na página es.toonpool.com
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