
O FESTIVAL EUROVISÃO DA CANÇÃO ESTÁ "DOENTE"!
Boas tardes caros leitores, como se encontram? Eu cá encontro-me bem, agora ainda melhor pois tenho ao meu lado a mulher mais sensual de Portugal, a esplendorosa Andreia Fonseca! A semana correu-vos bem? A mim também, eu e ela tivemos o nosso primeiro jantar... romântico, talvez?

Não acredito que estás a mentir à frente dos nossos leitores! E que tal admitires que rola uma química entre nós? Custa muito? Sou boa pessoa, tenho uma vida estável, o que queres mais?

Parece que a informação, agora, vinda da tua parte parece burlada, mas vá lá que até disseste alguma coisa de jeito! É uma imagem eurovisiva, sim. Como podem ver no início desta publicação, encontra-se uma imagem em que se mostra a bela e atraente Eurovisão internada! Estará doente? Que se passa?

A Eurovisão, no meu íntimo, faz-me lembrar um pouco a União Europeia, em temas totalmente diferentes. As duas foram criadas com um objectivo, foram-se modelando aos tempos, porém quando começaram a permitir a participação de países de leste, a "coisa foi por água abaixo”. As medidas, as regras, os limites deviam ter sido todos repensados. Os moldes da Eurovisão e da União Europeia, apesar de tentarem, ainda são dirigidos para poucos países; e quantos mais são incluídos "à festa", mais problemas existem, mais vertentes existem, mais ideologias existem, e eu compreendo que seja difícil de dirigir isto tudo. Para o lado do Festival Eurovisão da Canção refiro-me completamente à inclusão de países de Leste, que parecem dominar o certame por completo. Parece que não, mas muita da revolta dos fãs deve-se a este facto e a Eurovisão, que já não era perfeita, agora é ainda menos!
A revolta existe sempre, até porque é ela que impulsiona o desenvolvimento e a evolução. Mas os alvos de revolta dos eurofãs são profundamente justificáveis. A injustiça presente no certame faz-me questionar muita da minha paixão pelo mesmo. Sei que parece disparatado continuar a amar algo sabendo dos seus “males”, mas nada é perfeito e cabe a nós permanecer informados e saber gerir esse conhecimento – pelo que não o ignoro, tentando expô-lo e debate-lo.
Outro dos pontos da Eurovisão talvez seja a qualidade musical. Não é que a música americana, a que causa mais impacto, seja melhor que a eurovisiva, mas a da Eurovisão penso que ainda não se moldou, no geral, aos moldes competitivos que existem hoje em dia, a nível musical. Para mostrar isso, ainda na edição de 2012, em 42 músicas muito poucas tiveram impacto nos charts internacionais, apenas "Euphoria", "Aphrodisiac", "La La Love" e "Standing Still". Basicamente num concurso musical como o é a Eurovisão era previsível que as melhores músicas do ano fossem representar o seu país, mas parece que levar uma música horrível com um artista que mete piada talvez seja, agora, a receita de sucesso. As grandes músicas quase não estão lá, nem muito menos os cantores mais portentosos.
Basta ver o que acontece em Portugal… A falta de interesse, tanto da RTP como do próprio público, leva a que coisas deploráveis passem da nossa fronteira, rumo a palcos eurovisivos. Quanto a essa questão das músicas eurovisivas não conquistarem Tops internacionais, penso que existem dois pontos determinantes para tal facto: em primeiro lugar, raramente se assiste à transmissão de músicas eurovisivas em canais de música internacionais (bastante determinantes para os gostos dos mais jovens e não só), sendo também muito rara a passagem deste tipo de temas em rádios com um elevado número de ouvintes (muito populares entre a classe de trabalhadores que as ouvem logo pela manhã); para mais, penso que existe bastante preconceito em volta do certame, mesmo por parte das grandes distribuidoras musicais, o que leva a uma falta de suporte à mediatização dos ditos temas.
O que é certo é que é o programa mais visto em todo o mundo, e isto para calar os haters! O Festival Eurovisão da Canção é o certame onde se encontram as melhores atuações em palco, e isso ninguém pode negar. Apesar das músicas e de todas as críticas que o façam, os trabalhadores da EBU fazem um excelente trabalho e é devido também a eles que nos devemos alegrar do evento ter o impacto que tem.
De facto é um evento marcante, mas poderia ser mais justo – fazendo dele algo perto da perfeição! Esta “doença” da Eurovisão parece teimar em não se deixar curar, o que é compreensível dada a “enfermidade” que se vive um pouco por toda a Europa (e mesmo pelo Mundo!). Mesmo “doente”, existem momentos de extrema beleza que conseguem disfarçar as “feridas” que afetam o certame, principalmente, na hora da votação, onde surge a corrupção e apunhala a Eurovisão pelas costas.




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Vocês estão cada vez melhores! Parabéns!
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