Madalena Iglésias, conhecida no nosso país maioritariamente pela música com que nos representou na eurovisão "Ele e ela" foi hoje (no dia do seu aniversário) homenageada pela Câmara Municipal de Lisboa. A cantora tem agora, na freguesia de Benfica onde vivia, uma escultura com a sua cara.
A escultura é uma obra de Domingos de Oliveira que confessou na cerimónia ser fã da cantora há vários anos. O escultor quando veio viver para Benfica tinha o sonho de conhecer a cantora e chegou a ficar ao pé da loja dos pais durante horas só para a ver, algo que só aconteceu muito mais tarde.
Madalena referiu que aquele busto "representa toda uma época de artistas que já não vai voltar mais" e que nunca teria chegado onde chegou se não fosse o apoio que teve pois 2uma pessoa sozinha não consegue fazer nada". Sorridente, a cantora referiu ainda que talvez não seja a pessoa que mais merece tal homenagem pois há "muitos artistas que merecem ser homenageados e não o são".
Na cerimónia estavam também alguns nomes bem conhecidos do público português como Maria Manuela, Maria José Valério ou António Calvário.
O primeiro vencedor do festival da Canção falou em exclusivo ao Crónicas revelando aquelas que acha ser as razões do pouco sucesso português na Eurovisão. António Calvário diz que são inventadas sucessivas desculpas, sendo a ditadura salazarista uma delas. O cantor diz que o facto de hoje em dia haver divulgação das músicas pelos vários países é um ponto positivo e afirma ainda que a Eurovisão gira à volta de "politiquisses" sendo que o que deveria importar eram as canções e não as relações políticas. Hoje em dia, o cantor pensa que o género musical que enviamos não é o mais certo sendo que há muitas baladas e tentativas de fado o que "não vai de acordo com os gostos europeus". António Calvário espera ainda uma vitória portuguesa para breve.
24/10/2012
Se até um senhor como o António Calvário o diz...porque continua Portugal a insistir em Baladas e Fados??? E claro que as politiquisses também ajudam mas começar a levar outro estilo musical seria sempre uma ajuda para a europa e os europeus nos começarem a ver com outros olhos no ESC.
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