Filhos, um grande bem-haja para todos vós! Eu e a rezingona já temos saudades vossas, nós sem estas tertúlias não seríamos nada (em modo de desespero, como está claro)! Queremos agradecer por todos os comentários, por todas as visitas da estreia das “Tertúlias Eurovisivas II” e por continuarem a seguir-nos. Foi bom renovar uma iniciativa que nos deu imenso sucesso no passado e que nos diverte no presente!
Olá, olá! Hoje nem era para aparecer, devido à má companhia tertuliana (se é que me entendem… Sim! Estou mesmo a falar do Diogo!). Mas como respeito os nossos caros leitores, cá me apresento para vos entreter durante os próximos minutos. Bem, caro Diogo, diga-me lá de que vamos falar nesta bela tarde de domingo…
Nunca vi uma pessoa tão graxista como tu! Mas eu não meto entre ti e a tua maravilhosa consciência! Bem, hoje, para variar um pouco, não vamos falar das já emblemáticas capas de revista! Vá, não chorem… As “Tertúlias Eurovisivas II” expandiram-se também para fotos e vídeos eurovisivos. Esta semana calhou uma foto, uma foto que exemplifica o início deste famoso festival!
Se pudesse viajar no tempo, iria decerto ao momento exato em que começou a primeira transmissão eurovisiva. Cerca de uma década após a devastadora Segunda Guerra Mundial, a criação do Festival Eurovisão da Canção deve ter sido uma lufada de ar fresco, um rasgo de diversão e puro entretenimento. Uma ideia simples transformada em fórmula de sucesso: estabelecer uma competição entre países com algo bastante popular… Música! Os ingredientes foram muito bem escolhidos e assim nasceu um dos maiores sucessos televisivos a nível mundial.
Decerto que, em plena Guerra Fria e numa suposta ameaça de uma possível Terceira Guerra Mundial, um festival de música era o que a Europa precisaria, já que (supostamente) esqueceria todos os contextos geopolíticos. O objectivo seria criar um programa de entretenimento original, nunca antes feito na televisão. Baseada no festival de São Remo, na Itália, a Eurovisão realizou-se em 1956, onde 14 países europeus fizeram o gosto de participar num programa revolucionário!
Felizmente a ideia teve sucesso, o ESC tornou-se num dos eventos de maior relevo a nível internacional e faz, atualmente, correr muita tinta. Mas e se tal não tivesse acontecido? E se a própria ideia tivesse sido um flop e este programa não tivesse captado a atenção dos espetadores europeus? Verdade se diga que olhando, atualmente, para as primeiras edições eurovisivas, elas parecem um pouco insonsas, até porque estamos habituados a grandes espetáculos de luzes, coreografias e ao famoso europop. Mesmo assim, existe quem afirme que aqueles primeiros eventos foram os mais genuínos… Talvez seja verdade, mas sem esta notória evolução, a Eurovisão teria sucumbido e caído no esquecimento.
Tens razão, Andreia, mas tens de pensar que, apesar desta excelente evolução e modernização do espetáculo, é legítimos várias pessoas afirmarem que o Festival Eurovisão da Canção já não é o que era. Os primeiros anos foram mais genuínos, sim, porque o público não tinha uma oferta televisiva tão grande como tem hoje em dia. Em Portugal só havia a RTP e toda a população que tinha televisão concentrava-se num único canal; hoje em dia, tal como em outros países, há mais que um canal público, logo a audiência reparta-se por esses canais (no caso de Portugal são 4 canais)! Mas uma coisa é certa, a Eurovisão, no geral, não perdeu audiências (aliás nos últimos anos mais pessoas assistiram ao festival) e é esta nova onda jovem que vai tentar com que o festival continue vivo (e bem vivo, como se encontra atualmente).
Outro factor que contribui para o sucesso de evento é a sua “globalização”, sendo assistido um pouco por todo o mundo. Mais ainda, para mim um dos momentos que marcou a história eurovisiva, tornando este evento ainda mais badalado, foi a vitória dos ABBA. Todos os seguidores desta banda sabem que eles adquiriram maior notoriedade internacional com este certame. Aliás, goste-se ou não, a Eurovisão não passa despercebida a ninguém, e temas como “Euphoria” contribuem para tal… Porquê? Porque é uma música que encaixa na perfeição no atual panorama musical internacional. Se se avizinhava tal destino para o ESC aquando da sua criação? Os seus criadores podê-lo-iam desejar, mas acredito que não esperavam que realmente acontecesse. Ora veja-se o exemplo dos Jogos Sem Fronteiras, um evento também eurovisivo, mas com um menor reconhecimento (embora também seja um belo momento de entretenimento). Como quase tudo que existe no nosso planeta, em determinado momento ocorre um pico e depois avizinha-se um doloroso declínio… E ao que nos parece esse declínio ainda está bem longe no que toca ao nosso ESC.
Mas no que toca a nível interno, ou seja em Portugal, a Eurovisão encontra-se em declínio, muito por culpa dos votos geopolíticos e dos maus resultados do país no concurso! Este exemplo adequa-se a alguns países que também participam na Eurovisão, como o Reino Unido e a França. A nível do mapa europeu, os países do Sul e do Ocidente estão cada vez a dar menos importância ao certame; enquanto que os países nórdicos e os de leste deliram, como nós delirávamos (os portugueses) há décadas atrás!
De certa forma faz parte da evolução do certame… A nossa época já lá vai… Este lado da Europa já teve os seus momentos de glória! Portugal só não aproveitou a maré porque não quis! Mesmo assim, em termos globais a Eurovisão é como o vinho do Porto… Quanto mais velha, melhor! Avizinho muitos e bons momentos deste grande certame. Um deles está bem perto, o ESC 2013 no país que, quanto a mim, mais valoriza o concurso… A “nossa” Suécia! Não sentes um nervoso miudinho só de pensar no grande evento que nos espera Diogo?
Nervos, não; mas curiosidade, claro! É bom saber que a organização do festival está entregue aos suecos que, como já disseste, são os que mais valorizam a Eurovisão! O festival é algo que amamos e saber que ele está bem protegido é louvável! Bem, acho que está na hora de irmos, não é, Andreia?
Pois vou, ora essa! Sem estar a ser arrogante, posso gostar imenso dos nossos leitores, mas não me pagam horas extras! Não trabalho de borla! É melhor ir-me embora agora para não me chatear contigo, és uma chata! Além disso temos a bela organização do festival para preparar! Aceitaste o convite e agora vais ter de levar comigo! Bem feita, é para aprenderes! Meus belos leitores, tenham uma b
oa semana, disfrutam do que a vida tem de melhor e... não trabalhem de graça!
OK, OK, OK… Mal-humorado! Fiquem bem caros leitores! Até para a semana e não se esqueçam de deixar a vossa opinião sobre o tema!
Imagem: gramofoneurovisao.blogspot.com
Na 1ª edição da Eurovisão não participaram 14 países, mas sim 7 países, cada país com 2 músicas.
ResponderEliminarO anónimo tem toda a razão. Foram 7 países com duas canções e não 14! Esse erro é muito grave! Têm que ter mais atenção porque isso só vos descredibiliza. Tem sido recorrente em várias das vossas iniciativas erros ou então desconhecimento da realidade do que se sucedeu. Tenham em atenção de antes de publicarem as crónicas terem os dados ou factos totalmente corretos. Isso resolve-se com alguém que vos faça uma revisão eurovisiva aos textos. E estão a precisar urgentemente de alguma pessoa nesse campo.
Eliminar