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E Quando Lá Cheguei... Fracassei! - Kate Ryan!


OITAVO FRACASSO:

KATE RYAN

(VOTE NA SONDAGEM NO LADO DIREITO DA PÁGINA)


            Kate Ryan é dos nomes mais famosos que passou pelo festival nos últimos anos. Kate tem uma carreira reconhecida por praticamente todos os europeus e êxitos como “Ella Elle ‘La” e “Bon Voyage” são adorados por essa Europa fora. Mas a Eurovisão é outra coisa.


            Temos imensos exemplos de cantores reconhecidos e com carreiras de anos e anos cujos resultados ficam bem aquém das expetativas (veja-se o caso dos Blue no passado ano que acabaram em décimo primeiro lugar quando todos pensavam que poderiam conseguir um lugar no top 5). Ora a Eurovisão pode ser muito injusta, mas pelo menos de uma coisa não nos podemos queixar: não é por se ter “nome” que se alcançam bons lugares!


            Mas com “Je T’adore” era complicado alcançar sequer um lugar na final, quanto mais um bom lugar! É que a música não tem "ponta por onde se lhe pegue"! Parece uma mistura de umas quantas músicas feitas em cima do joelho sem qualquer ponta de lógica. O início da música não se encaixa no refrão. E se o refrão não é mau de todo e até consegue cativar o ouvido do espetador, as outras partes da música são deploráveis e nada têm a ver com o refrão. Aliás a seguir ao segundo refrão há uma parte que se nota perfeitamente que só está lá a “encher chouriços”. E claro, a música não evoluí, mantém-se constante, não passa do mesmo ponto. A cantora é bastante eficaz em quase toda a música, mas há um "Je T’adore" no refrão que só não me rebentou com os tímpanos porque demora muito pouco tempo. A ideia dos microfones até foi bem pensada, mas não chega - nem de perto nem de longe, para esconder todas as falhas a nível da composição que esta música apresentou.


            A representante belga foi para a Eurovisão muito confiante, achava que era só “chegar, ver e vencer”. Vi confiança a mais na atuação e humildade a menos. Não é que a música vencedora fosse superior a esta (até porque a música finlandesa não era superior a muita em 2006), mas pelo menos mostrava originalidade e trabalho; já a música belga foi mais uma a cair no esquecimento do público. Verdade é que era impossível uma atuação destas competir com as atuações da Suécia, da Bósnia, da Ucrânia ou da Roménia. Caso tivesse conseguido mais sete pontos e, consequentemente, a passagem à final, tenho bastantes dúvidas que a Bélgica fosse além de um vigésimo lugar. Aliás a Bélgica nem costuma ser um país com grandes resultados eurovisivos nos últimos tempos (excetuando o sexto lugar de Tom Dice em 2010 com “Me and my guitar”); portanto já era de esperar este flop.



Todo o material, desde do texto às imagens e às suas aplicações, foi feito pelo autor.
Imagens: Google/Vídeo: Youtube 
23/08/2012

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