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Reino Unido: espetadores pedem desistência


Dos 42 países, apenas quatro - Irlanda, Letónia, Bélgica e Estónia - atribuíram pontos para o Reino Unido. Humperdinck terminou com apenas 12 pontos, numa noite onde renasceram as eternas denúncias de votação política das nações membros. Os telespectadores britânicos inundaram sites e redes sociais interpelando a BBC para que desista do concurso. Entre eles, estava presente Philip Schofield, o apresentador de televisão, que escreveu no Twitter: "É hora de nos retirarmos. Nem mesmo com o Robbie [Williams] poderíamos ganhar, é muito político". Centenas de espectadores postaram mensagens no site da BBC, pedindo pela retirada: "Basta. A BBC deve ter coisas melhores onde gastar o seu dinheiro ", referiu um deles. "Lamento, mas não há como a nossa participação merecer uma posição tão baixa. Era uma canção real, sem truques e cantada por um cantor de verdade. A votação é uma piada e totalmente previsível a cada ano", disse outro.

No entanto, outros espetadores afirmaram que Humperdinck era muito antiquado e criticaram a escolha da música. Paul Gambaccini, apresentador da Radio 2 e autor de um livro sobre Eurovisão, afirmou que o processo de seleção deve ser revisto no próximo ano, com um cantor de nível mundial e compositor escolhidos para representar o Reino Unido. Afirmou: "Não espero que Adele se inscreva, mas acho que temos de tentar obter cantores e compositores que sejam equivalentes modernos ao Cliff Richard e à composição do tema 'Congratulations'". 

"Precisamos de uma música de matar", afirmou Gambaccini, tendo sido apoiado por Katrina Leskanich (vencedora do ESC 1997). Quanto aos votos geopolíticos, Gambaccini afirmou que padrões de voto da Eurovisão acompanham as mudanças culturais mais do que linhas políticas. "O problema que tivemos de enfrentar foi a queda da Cortina de Ferro, acompanhada de grande liberdade, mas prejudicial para a música pop eurovisiva", afirmou. "De repente, todos esses países ignorados pela música pop dos anos 60 e 70 tiveram votos"; "Para eles, a música popular tem elementos étnicos que não conseguimos sequer compreender. Claro que tendem a votar a favor dos seus vizinhos, mas o ponto é que as pessoas não estão a votar para os líderes políticos vizinhos, mas sim para os países com um património musical similar. Não é nenhuma surpresa que alguns países bálticos votem uns nos outros".

Aguardamos por alguma conclusão relativa a este assunto.

Fonte: Oikotimes

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