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ESC 2012: comentários ao 2º dia de ensaios


SEGUNDO DIA DE ENSAIOS - OS ÚLTIMOS NOVE PAÍSES DA PRIMEIRA SEMIFINAL

Mais um dia de ensaios em Baku com os últimos nove países da primeira semi-final a entrarem em palco, para nos mostrarem aquilo que valem e aquilo que farão de amanhã a uma semana.



Esta música é daquelas que adoramos ou odiamos. O cenário é muito colorido, em tons de vermelho e amarelo com desenhos de relógios alusivos ao nome da música: Time. A disposição dos elementos em palco não acrescenta nada de novo ao tema, é o típico apresentado por todas as bandas. As vozes não são espetaculares, são apenas competentes. Para passarem à final terão de investir muito mais na performance, nomeadamente a nível de interação com o público que foi uma coisa que quase não se viu neste primeiro ensaio. A “coreografia” dos dois backing vocals é do mais vulgar possível, faz lembrar aquelas meninas que acompanham o Tony Carreira nos seus concertos (à exceção do final, claro). Talvez, com as roupas a usar na semi-final, tudo se torne diferente e nos dê um aspeto mais “anos 80” que é, sem dúvida, o que a música nos faz lembrar.



O que é que toda a gente esperava deste ensaio? Um computador em pleno palco eurovisivo e… confirmam-se as expectativas. O fundo tem (como também era expectável) fotos de pessoas a passar constantemente, remetendo-nos para as redes sociais. A Valentina tem uma voz bonita, mas a música é demasiado má para tornar esta proposta digestível. A coreografia parece feita por miúdos de 10 anos, nota-se claramente que o palco é demasiado grande para esta atuação. Foi dada uma segunda oportunidade ao país e eles não a aproveitaram. O que fica no fim da música são os “oh oh uh oh oh”. Podiam ter apostado, realmente, numa boa música em vez de gastarem o dinheiro em computadores e tablets para preencher o palco.



Depois de uma surpresa vocal, vem o desastre. Finalmente ouvimos esta música ao vivo e a única impressão com que fico é: Chipre poderia chegar a um bom lugar se Ivi tivesse uma voz sólida. Confesso que o Chipre é dos meus países preferidos nos últimos dois anos, mas em 2012 quiseram inovar tanto que se espalharam ao comprido. À exceção da voz, tudo funciona na perfeição. A coreografia é muito bem trabalhada. Vemos uma “pilha de livros” no centro do palco e é apenas lá que tudo se foca e nada mais é exigido, a nível da performance. Se a cantora pudesse fazer playback, o lugar na final estava mais que garantido. Talvez seja por ser só o primeiro ensaio mas notam-se claramente várias oscilações na voz da Ivi, principalmente no refrão. Teremos de esperar pelo segundo ensaio para ver como evoluem as coisas.



A performance da Dinamarca mantém-se praticamente igual à da final nacional. O outfit (que era daquelas coisas que talvez menos se adequasse à música) mantém-se o mesmo, bem como a atuação em palco da cantora. Depois de tanta performance “dolorosa”, eis que nos chega finalmente uma finalista incontestável. Soluna tem uma voz muito bonita que assenta que nem uma luva neste género de música. A sua interação com a câmara é muito doce, tal como esta música (que acredito que tenha vindo a crescer na opinião dos fãs eurovisivos). O fundo é também muito bonito, começando por nos mostrar uma espécie de folhas rosa a esvoaçar e depois uma paisagem e um pôr-do-sol parecido ao que a música francesa nos apresentou no passado ano. Esta música é, sem dúvida, uma lufada de ar fresco para os nossos ouvidos.



O início da música é focado no “forno” presente no centro do palco onde quatro das “avozinhas” também se encontram e às quais se juntam posteriormente as outras duas. A apresentação resume-se àquilo que já tínhamos visto na final nacional. Nota-se uma ligeira evolução a nível vocal (pelo menos na primeira parte) desde a final nacional. A indumentária mantém-se igual. Não é preciso melhorar absolutamente nada, além de ser a Rússia, as senhoras são adoráveis, muito animadas e vê-se sobretudo que gostam de pisar aquele palco e que querem levar a vitória para o seu país. Como é óbvio, esperemos que não ganhe (pelo menos falo por mim), mas o certo é que todas as pessoas acham a música/intérpretes adoráveis. 



Este tema é mais um dos muitos que pouco acrescenta. O tema é muito bem construído com um instrumental capaz de prender os espectadores desde o início do tema. Nota-se uma evolução a nível vocal, no entanto a parte mais aguda do refrão continua a ser um pequeno problema. O fundo é bastante colorido com várias imagens alusivas à letra da música (nomeadamente corações), imagens essas de diversas e animadas cores como rosa, amarelo ou laranja. O ponto alto é, sem dúvida, o uso por parte do vocalista da “passadeira”, que o palco possui, na altura mais calma da música (e mantém-se lá até ao fim da música), o que acaba por encaixar muito bem, uma vez que o cantor é bastante expressivo e interage bem com o público. Se ele melhorar um bocadinho a dicção em inglês, pode ser que consiga a passagem à final.



Welcome to the cabaret! É a única coisa que me vem à cabeça depois de ver este ensaio. A música é para “abanar o rabiosque” e é isso que três raparigas fazem no palco, sendo que aproveitam para um bocado de dança no varão (qualquer dia a Eurovisão tem de ter bolinha vermelha). A coreografia está simples, mas adequa-se à música que promete animar todos os espectadores. O fundo não é nada de especial, apresentando-nos apenas cores animadas e simples formas geométricas. 



Esta música promete também animar o público eurovisivo, logo desde o início. O intérprete é acompanhado por mais cinco mulheres no palco e os seis fazem uma coreografia um tanto ao quanto esquisita (mas tendo em conta a música que é, não deixa de se adaptar e criar um ambiente bastante divertido). Notam-se falhas vocais, próprias de um primeiro ensaio, mas já todos ouvimos Pasha a cantar e, mesmo não sendo grande cantor, isso não será problema. O fundo apresenta-se também muito animado, em tons de vermelho e branco e, claro, com um trompete. Há uma parte da coreografia em que o cantor se põe em cima de uma rapariga e depois a pisa, se calhar é por isso que elas não vão ao seu show!



Onde é que nós já vimos estes dois?! A mim, parece-me um remake mais fraquinho de Lipstick. As roupas são muito parecidas às do ano passado, mas desta vez em versão azul. Os manos apresentam-se em cima de um mini palco, montado no centro do palco principal; sendo que depois ocupam esse mesmo, deixando o mini palco à mercê de um espécie de fonte, que não pára de deitar água. Os gémeos limitam-se apenas a uma coreografia, que precisa ser melhorada pois há movimentos que estão um pouco descoordenados. O melhor de tudo isto acaba por ser a água presente tanto no palco, como no fundo. Penso que os Jedward não precisam melhorar mais nada (não contando com a voz, que já todos sabemos como é), pois o espetáculo está bastante aceitável. Talvez até seja melhor que em 2011. 


Numa metade de semi final tão animada (o que acaba por contrariar todo o show em si este ano) é de destacar tanto a Dinamarca como a Hungria, que nos trazem letras muito bem conseguidas e performances simples mas maravilhosas.

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  1. Foi a primeira vez que esta moça comentou aqui? :O Eu lembro-me que ela entrou há 1 mês! Se foi, owa, estou espantada! Escreve e argumenta muitíssimo bem, fizeram uma ótima escolha! PALMAS! Jessica, entraste para a minha lista dos meus amigos do coração! :D :D :D

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  2. Estou chocada, porque pensava que tinha comentado estes comentários e afinal não.

    ANDREIA, AMO-TE! <3

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