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ESPAÇO FÃ - ENTREVISTA A GUILHERME SOARES!

        O "Espaço Fã" continua e já com a décima terceira publicação! A moda das entrevistas prossegue e, desta vez, o fã entrevistado foi Guilherme Soares, que nos faz recordar todas as memórias antigas do Festival! 
Crónicas de Eurofestivais: “Qual a tua primeira recordação da Eurovisão?”
Guilherme Soares: "A minha primeira memória eurovisiva foi quando a Dana International ganhou em 1998, uma vitória mais que merecida com uma canção que marcou a Eurovisão. Mas nessa altura não ligava muito ao evento, comecei a dar mais atenção em 2005 com a vitória da Helena Paparizou."
CE: “Qual é, para ti, a atuação mais explosiva de sempre da Eurovisão?”
GS: "Há que saber separar as coisas: existem canções que marcaram a Eurovisão e existem atuações que marcaram também o mesmo. Das actuações mais recentes tenho de salientar as participações da Ucrânia: a começar com a poderosa Ani Lorak, que arrebatou todos os que a viam, a seguir com a excêntrica Svetlana Loboda que, apesar de não simpatizar com a música, admito que fez um ótimo trabalho em palco e a acabar na Mika Newton que, com os desenhos feitos em areia, trouxe mais criatividade para o evento."
CE: “Se te fosse possível, que mudarias no mundo eurovisivo?”
GS: "Traria de volta a orquestra, que acho que dava um ar mais sofisticado ao certame, acabava com o voto de nacionalidades e obrigava a cada país a cantar na sua língua nativa."
CE: “Que cantor, nacional ou internacional, gostarias de ver nos palcos eurovisivos?”  
GS: "Sinceramente não tenho nenhum em especial. Além de ouvir música eurovisiva, também tenho os meus cantores preferidos fora da Eurovisão e, sinceramente, acho que nenhum se enquadrava no certame por serem demasiado irreverentes."
CE: “Qual a música eurovisiva que levas sempre contigo no teu leitor de mp4?” 
GS: "De certeza que “Senhora do Mar (Negras Águas)” de Vânia Fernandes e “O Meu Coração Não Tem Cor” de Lúcia Moniz. Em relação a músicas estrangeiras, tenho muito apreço pelo “Popular” de Eric Saade, “Waterloo” dos ABBA, “My Number One” de Helena Paparizou, “Shady Lady” de Ani Lorak e “Non Ho L’età” de Gigliola Cinquetti."
CE: “Se tivesses de escolher o pior momento da Eurovisão, qual seria e porquê?” 
GS: "Apesar de ter adorado a música da Dana International, penso que foi a partir daí que a música “plástica” começou a ter relevo no certame, o que é uma autêntica pena."
CE: “Acreditas numa futura vitória portuguesa?”
GS: "Não. A RTP não quer ganhar e já levou músicas que podiam ter levado a vitória. Se depois de tantos anos nunca quis, seria agora? Claro que não!"
CE: “Qual para ti o melhor momento da Eurovisão?”
GS: "Sinceramente todos os anos trazem-nos momentos brilhantes e, em todos eles, as votações são importante. É super viciante ver a votação de cada país."
CE: “Para ti qual foi a melhor atuação portuguesa, até ao momento?” 
GS: "A melhor canção foi, sem dúvida, a da Lúcia Moniz, da Simone de Oliveira (as duas) e da Dulce Pontes, mas a melhor actuação portuguesa foi mesma a da Vânia Fernandes. Nunca pensei que ficasse perplexo a ver uma atuação portuguesa, mas o que é certo é que aconteceu. Tudo havia ali: paixão, mistério, uma voz arrepiadora, um coro fenomenal, um instrumental magnífico…"
CE: “Apesar da Eurovisão nos dar desilusões a nível de resultados e de organização, o que te faz continuar a gostar da mesma?”
GS: "Quem “corre por gosto não cansa” e a Eurovisão não é só feita dessas desilusões. A Eurovisão é a partilha de diversidade cultural, é a partilha de opiniões, é a partilha de um espetáculo brilhante. 

CE: “Acreditas que o modelo de seleção nacional português deverá continuar como Festival da Canção ou seleção interna da RTP?” 
GS: "Acho que o modelo do Festival da Canção é o mais indicado. Em relação a este ano, estou muito satisfeito, pois procura-se a melhor voz, evita-se as barbaridades musicais e, acima de tudo, é aberta uma porta aos jovens talentos para trabalharem com profissionais do ramo musical."
CE: “Para ti qual o melhor ano eurovisivo de sempre? Explica o porquê.” 
GS: "Sem dúvida o de 2008, nunca vi tanta música boa junta! Atuações divinas, poderosas vozes, artistas super competentes, músicas cheias de qualidade…"
CE: “Para ti, qual foi o momento mais exagerado de toda a história do Festival da Eurovisão da Canção?” 
GS: "Sinceramente o ano de 2006 é todo um misto de exagero. Começa-se na vitória dos Lordi e acaba-se com as reações de Silvía Night, antes e depois, de saber os resultados das votações. Até mesmo as NonStop que, a mim, chocaram! De certa forma isto também marcou, e bastante, o festival."

CE: “Das canções e letras apresentadas em todos os festivais da Eurovisão, qual foi a que te tocou mais no coração e te emocionou?” 
GS: "A canção “Nocturne” dos Secret Garden diz-me muito. E das letras recentes apostava na Yohanna - "Is It True" e no Paradise Oskar - "Da Da Dam."

CE: “Que género musical deveria ser escolhido para representar as cores portuguesas no Festival da Eurovisão da Canção? Explica o porquê.” 
GS: "Sinceramente, não sei. Gostaria que levássemos uma música com um estilo europop, algo que nunca levámos seriamente. Mas, neste momento, o fado seria o mais indicado, pois até foi considerado Património Imaterial da Humanidade!"

CE: “Qual o melhor vencedor de sempre da Eurovisão?” 
GS: "Sem dúvida, e sem pensar duas vezes, “Non Ho L’éta” de Gigliola Cinquetti. Amo esta música, teve uma atuação excelente e uma cantora mais que maravilhosa!"

CE: “Serias a favor do regresso da orquestra aos eventos eurovisivos?” 
GS: "Como já disse, sou a favor sim. Acho que traz mesmo um “ar” mais sofisticado ao certame."

CE: “Na Eurovisão 2011, a quem atribuirias 12 pontos e 0 pontos? Explica o porquê.” 

GS: "Tenho 12 pontos para atribuir a duas canções: “Popular” de Eric Saade, era o meu sonho se alguma vez Portugal conseguisse levar uma música assim à Eurovisão com uma atuação super moderna, e “Sognu” de Amaury Vassili, o justo vencedor de 2011. 0 pontos de certeza para a música da Moldávia, que é de “fugir à faca”!"

CE: “Concordarias com a expansão deste evento para um nível mundial, com a inclusão de países como Estados Unidos da América?” 

GS: "Claro que não, a Eurovisão é um certamente puramente europeu e é isso que dá graça. Além disso acho piada ver a Europa toda junta num programa musical. Não estou a ver os Estados Unidos da América a aliarem-se à Europa nestas ocasiões."


CE: “Se pudesses “apagar" uma participação portuguesa, qual seria?” 
GS: "As Non Stop e os Homens da Luta, totalmente."

Fonte: Guilherme Soares/ Imagens: Google


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