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ESPAÇO FÃ - ENTREVISTA A FRANCISCO AZEVEDO!


  
        O "Espaço Fã" continua e já com a décima primeira publicação! A moda das entrevistas prossegue e, desta vez, o fã entrevistado foi Francisco Azevedo, que nos faz recordar todas as memórias antigas do Festival! 

Crónicas de Eurofestivais: “Qual a tua primeira recordação da Eurovisão?” 
Francisco Azevedo: “Bem, a minha primeira recordação da Eurovisão, leva-me ao ano de 1980, quando o meu pai comprou a primeira televisão a cores de propósito para assistirmos ao Festival RTP da Canção 1980. Já foi há tanto tempo. Recordo esse momento com saudade.” 
CE: “Qual é, para ti, a atuação mais explosiva de sempre da Eurovisão?” 
FA: “Tenho tantas! Não consigo identificar uma precisa, talvez a “Moltiva” da Servia.”
CE: “Se te fosse possível, que mudarias no mundo eurovisivo?” 
FA: “Voltaria com a regra de só ser possivel cantar na lingua nativa. Faz falta mostrar a cultura dos países participantes nas suas músicas, trazer ritmos, sons e instrumentos tradicionais ao festival. Isto, para mim, é que faz com que o Festival da Eurovisão seja algo mágico.” 
CE: “Que cantor, nacional ou internacional, gostarias de ver nos palcos eurovisivos?” 
FA: “Tantos! Quanto a cantor nacional, gostaria de ver a nossa querida Mariza, Nelly Furtado, Yolanda Soares, Bruno Correia, Catarina Pereira, Vanessa Silva, Ana Malhoa, Lucenzo, os Santamaria, Rui Andrade, tantos, tantos! Quanto a cantor internacional, gostaria de ver Tarkan pela Turquia, David Bisbal pela Espanha e tantos outros que estaria aqui uma hora a mencionar nomes! Eheheheh.” 
CE: “Qual a música eurovisiva que levas sempre contigo no teu leitor de mp4?” 
FA: “Muitas! Todo o reportório desde 1956 até 2011!”
 CE: “Se tivesses de escolher o pior momento da Eurovisão, qual seria e porquê?” 
FA: “Para mim o pior momento da Eurovisão foi o do ano 1969, onde foi demonstrado claramente que as vitórias na Eurovisão referem-se a fatores politicos e não pela melhor canção.” 
CE: “Acreditas numa futura vitória portuguesa?” 
FA: “Sim acredito, basta a RTP querer ganhar. Teria aqui muito a dizer, mas fico-me por aqui!“ 
CE: “Qual para ti o melhor momento da Eurovisão?” 
FA: “Esta é dificil de responder! Posso eleger um mas não seria justo porque existem tantos! Bem vou eleger um favorito: A queda em direto da Dana Internacional, aquando a entrega do trofeu à Charlotte Perreli em 1999! Um momento de cair da cadeira a rir! Ahahahaha.” 
CE: “Para ti qual foi a melhor atuação portuguesa, até ao momento?” 
FA: “Definitivamente a nossa Vânia Fernandes com a “Senhora do Mar”! Para mim a melhor performance de sempre de Portugal na Eurovisão! Que saudades!”
CE: “Apesar da Eurovisão nos dar desilusões a nível de resultados e de organização, o que te faz continuar a gostar da mesma?” 
FA: “É verdade que temos desilusões, mas a Eurovisão é um espetáculo que cativa todas a gerações, desde dos 8 até aos 80 anos. É algo mágico. É como o futebol, temos orgulho do nosso país ser representado por um cantor que apresenta a nossa cultura ao mundo.” 
CE: “Acreditas que o modelo de seleção nacional português deverá continuar como Festival da Canção ou seleção interna da RTP?” 
FA: “O Festival da Canção, para mim, deve continuar. No entanto, a RTP deveria apostar num novo conceito de Festival. Porque não adotar o conceito do Melodifestivalen da emissora sueca STV? Nunca obtive resposta a esta pergunta.” 
CE: “Para ti qual o melhor ano eurovisivo de sempre? Explica o porquê.” 
FA: “Poderia falar de tantos, mas destaco o ano 2008. Este ano, para mim, foi o melhor da primeira decada do século XXI! Tenho imensas canções favoritas, das quais destaco a Armenia, a Polónia, a Islândia, a Ucrânia, tantos outros.” 
CE: “Para ti, qual foi o momento mais exagerado de toda a história do Festival da Eurovisão da Canção?” 
FA: “Para mim o momento mais exagerado leva-me ao ano de 1979 e à canção apresentada pela Suiça! Considero que, na altura, foi uns dos momentos mais kitsch de toda a história da Eurovisão.” 
CE: “Das canções e letras apresentadas em todos os festivais da Eurovisão, qual foi a que te tocou mais no coração e te emocionou?” 
FA: “Muitas, mas elego uma que me diz muito. A canção que ganhou o Festival da Eurovisão no ano do meu nascimento: “Waterloo” dos ABBA. Foi a que me fez gostar da Eurovisão e seguir o concurso até aos dias de hoje!” 
CE: “Que género musical deveria ser escolhido para representar as cores portuguesas no Festival da Eurovisão da Canção? Explica o porquê.” 

FA: “Existem alguns estilos de música que Portugal poderia escolher para defender as cores portuguesas. Este ano elego um: o Fado! Existem inumeros fãs eurovisivos, espalhados pela Europa com esse desejo. Porque não fazer a vontade a esses fãs?”
CE: “Qual o melhor vencedor de sempre da Eurovisão?” 
FA: “Definitivamente, os ABBA com a sua canção “Waterloo” em 1974.” 
CE: “Serias a favor do regresso da orquestra aos eventos eurovisivos?” 
FA: “Sim, já tenho saudades da orquestra no Festival da Eurovisão. Tive a oportunidade de assistir ao Festival da Albânia 2011 e, de facto, a orquestra dá um sabor mágico ao evento.”
CE: “Na Eurovisão 2011, a quem atribuirias 12 pontos e 0 pontos? Explica o porquê.” 
FA: “Atribuiria 12 pontos à França com a sua canção “Sognu”, para mim a verdadeira vencedora do ESC 2011. Dava um big zero à participação dos Homens da Luta com a sua canção “A luta é alegria” porque, simplesmente, não gostei! Aliás, ainda me pergunto até hoje, como foi possivel os jurados da pré-selecção do Festival da Canção 2011 terem seleccionado essa canção, com cariz cómico-politico, para uma final online do concurso de canções? Isto foi gozar com o trabalho sério de muitas pessoas envolvidas no evento, desde compositores, produtores e intérpretes e que, ainda, sentem orgulho de representar Portugal além fronteiras. Assim, não vamos a lugar nenhum.” 
CE: “Concordarias com a expansão deste evento para um nível mundial, com a inclusão de países como Estados Unidos da América?” 
FA: “Não. A Eurovisão pertence à Europa e é assim que deve ficar.” 
CE: “Se pudesses “apagar" uma participação portuguesa, qual seria?” 
FA: “Homens da Luta, pelas razões acima apontadas.”  

 Entrevista feita a Francisco Azevedo e realizada por Crónicas de Eurofestivais

Fonte: Crónicas de Eurofestivais, Francisco Azevedo/ Imagens: Crónicas de Eurofestivais

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