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ESPAÇO FÃ - ENTREVISTA A FILIPE BATISTA!


  

        O "Espaço Fã" continua e já com a oitava publicação! A moda das entrevistas prossegue e, desta vez, o fã entrevistado foi Filipe Batista. Num tom mais austero, cada vez mais desiludido com a Eurovisão, aparenta dar todas as suas ideias e perspetivas. 



Crónicas de Eurofestivais: “Qual a tua primeira recordação da Eurovisão?”


Filipe Batista: “O Festival Eurovisão de 2003 foi o primeiro a que assisti, timidamente, na casa da minha avó, sem ainda ter a noção da dimensão e da história do concurso.”

CE: “Qual é, para ti, a atuação mais explosiva de sempre da Eurovisão?”

FB: “A atuação da Roménia em 2005 foi para mim a mais explosiva de sempre e vai ser muito difícil superar o poder daquela performance e a sua arrepiante originalidade.”

CE: “Se te fosse possível, que mudarias no mundo eurovisivo?”

FB: “As injustiças resultantes da votação viciada são, sem dúvida, o aspeto que eu e a maior parte dos fãs mudaria neste concurso”.

CE: “Que cantor, nacional ou internacional, gostarias de ver nos palcos eurovisivos?”

FB: “Mariza é o nome grande da música portuguesa e não entendo porque não apostam nela. Para além do mais seria um golpe de génio enviar um fado este ano à Eurovisão.”
 CE: Qual a música eurovisiva que levas sempre contigo no teu leitor de mp4? 
FB: “Redescobri o prazer de ouvir “Dum Tek Tek” há umas semanas atrás e voltei a viciar-me nesta fantástica composição turca.”
 CE: “Se tivesses de escolher o pior momento da Eurovisão, qual seria e porquê?”
FB: “A vitória do Azerbaijão em 2011, de europeu tem pouco e a música era fraca, genérica e muito insonsa.”
 CE: “Acreditas numa futura vitória portuguesa?” 
FB: “Definitivamente, não. A ingenuidade que tinha, ao achar que as coisas mudavam, perdeu-se ao longo dos anos. Agora, de pés bem assentes na terra, acredito que dificilmente as coisas vão mudar. Portugal nunca vai ganhar o festival.” 
CE: “Qual para ti o melhor momento da Eurovisão?” 
FB: “A passagem de Portugal à final, em 2008. Foi marcante para todos os fãs.” 

CE: “Para ti qual foi a melhor atuação portuguesa, até ao momento?” 
FB: “Portugal 2008, foi pura magia em palco.” 
CE: “Apesar da Eurovisão nos dar desilusões a nível de resultados e de organização, o que te faz continuar a gostar da mesma?” 
FB: “O meu amor pela Eurovisão vai desaparecendo de ano para ano e, infelizmente, acho que daqui a alguns anos vou deixar de acompanhar o concurso com tanto entusiasmo. Só um fantástico resultado de Portugal me daria um novo alento.” 
CE: “Acreditas que o modelo de selecção nacional português deverá continuar como Festival da Canção ou selecção interna da RTP?” 
FB: “Festival da Canção, seria um erro crasso colocar a responsabilidade toda nas mãos da RTP1.” 
CE: “Para ti qual o melhor ano eurovisivo de sempre? Explica o porquê.” 
FB: “2006 foi um ano fantástico não só a nível musical, como também a nível de organização. Também foi um ano marcante para mim, pois vi a Eurovisão com outros olhos.” 
CE: “Para ti, qual foi o momento mais exagerado de toda a história do Festival da Eurovisão da Canção?” 
FB: “A atuação da Suíça em 2007 foi vergonhosa e muito over-the-top. Mais vergonhoso era o fato daquilo ser favorito a vencer.”
 
CE: “Das canções e letras apresentadas em todos os festivais da Eurovisão, qual foi a que te tocou mais no coração e te emocionou?” 
FB: “Islândia em 2009 teve uma das melhores letras de sempre.”
 
CE: “Que género musical deveria ser escolhido para representar as cores portuguesas no Festival da Eurovisão da Canção? Explica o porquê.” 
FB: “Sinceramente, não sei. Na Eurovisão não existem modas. Este ano podemos ter uma boa balada no TOP 10, mas no ano seguinte podemos ter uma ainda melhor mas tê-la fora dos 10 melhores. Mais importante que o género, é a força da canção e a maneira como a apresentamos à Europa durante os 3 minutos de atuação.”
 
CE: “Qual o melhor vencedor de sempre da Eurovisão?” 
FB: “Os ABBA não foram os melhores, mas sim os mais marcantes. Escolho-os.
 
CE: “Serias a favor do regresso da orquestra aos eventos eurovisivos?” 
FB: “Não, não e não!” 
CE: “Na Eurovisão 2011, a quem atribuirias 12 pontos e 0 pontos? Explica o porquê.” 
FB: “12 para Irlanda pela ousadia que, finalmente, este país trouxe ao Festival; 0 a Portugal por ter envergonhado todos os portugueses.”
 
CE: “Concordarias com a expansão deste evento para um nível mundial, com a inclusão de países como Estados Unidos da América?” 
FB: “Não, nunca.”
 
CE: “Se pudesses “apagar" uma participação portuguesa, qual seria?”
FB: “2011, sem sombra de dúvidas.”
 
 Entrevista feita a Filipe Batista e realizada por Crónicas de Eurofestivais
Fonte: Crónicas de Eurofestivais, Filipe Batista/ Imagens: Crónicas de Eurofestivais

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