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Biografias: Mia Martini



Domenica Berté, mais conhecida por Mia Martini (pseudónimo que adoptou), nasceu a 20 de Setembro de 1947 em Bagnara Calabra, na Itália. Foi uma das mais importantes e reconhecidas cantoras italianas do século XX, distinguia-se pela sua voz melódica, peculiar e pela dimensão penetrante que imprimia nas suas interpretações.
A sua carreira começou em 1963 com o pseudónimo de Mimi Berté, cantando em festas e participando em concursos de novos talentos. O compositor Carlo Alberto Rossi descobriu-a e proporcionou-lhe a gravação de “I miei baci non puoi scordare” e a assinatura de um contrato com a editora CAR Juke Box.
 Viveu como Mimi Berté de 1963 a 1969, gravando sucessos medianos e aparecendo pontualmente para o público em geral. Foi convidada a participar num programa de televisão “Teatro 10”, dirigido por Lelio Lutazzi, onde interpretou “E adesso che abbiamo litigato” que lhe rendeu um fortuito protagonismo, depois disso, e até 1970 ficou praticamente esquecida. 



 Voltou à cena musical italiana em 1971, como Mia Martini, nome que nunca mais abandonou. Nesse mesmo ano, lançou também, o seu primeiro LP com a editora RCA “Oltre la collina”, considerado pelos críticos um dos melhores álbuns feito por uma mulher. Este álbum, recheado de Covers de músicas afamadas, foi a sua rampa de lançamento a nível nacional e internacional. 



No ano seguinte muda de editora (passa para a Ricordi) e lança “Piccolo Uomo” fruto da sua colaboração com Bruno Lausi, que foi um autêntico sucesso em toda a Itália, permanecendo durante cinco meses nos primeiros lugares do top italiano. Grandes sucessos como “Piccolo uomo”, “Minuetto” (de Franco Califano), “Donna Sola”, “Inno”, “Padre davvero”, e “Per Amarti” consagraram-na como uma das melhores intérpretes italianas dos anos 70.



Ao longo da sua carreira, ganhou inúmeros prémios, entre os quais se destacam: “Gondola d’oro” em Veneza por “Donna Sola”; “Melhor Intérprete” pela Crítica Europeia, em Palma de Maiorca, “ Melhor Cantora do Ano” pela revista “Sorrisi e canzoni”; “Melhor Intérprete” no Festival de Sanremo; Prémio “Civiltà del mare" atribuído pelo município de Bagnara Calabra, entre muitos outros. 



Trabalhou também com inúmeros artistas reconhecidos internacionalmente como Charles Aznavour, Eros Ramazzotti, Anna Oxa, Gigliola Cinquetti, Gianni Morandi, Toquinho, Dee Dee Bridgewater, Toots Thielemans, Albano, Lucio Battisti, Adriano Pappalardo, Premiata Forneria Marconi, Edoardo Bennato, Bruno Lauzi, Formula 3, Amy Grant, Mariah Carey, Stefano Rosso, Enrico Ruggeri, entre outros. 


 A sua carreira e sua vida pessoal fizeram correr muita tinta na imprensa italiana, pelo seu cariz rebelde, indisciplinado e pelas opções que tomou, algo que a levou a afastar-se várias vezes do mundo artístico, longos períodos que conseguia sempre abafar com os seus regressos estrondosos. 
 Participou inúmeras vezes no Festival de Sanremo, tendo conseguido um 2.º (com Gli uomini non cambiano) e um 4.º lugar. A sua história de participações em festivais e eventos é efectivamente impressionante, tendo participado no total em mais de 200. 



 Participou no ESC duas vezes, em 1977 com “Libera” conseguindo um honroso 13.º lugar com 33 pontos  e em 1992, com a fantástica “Rapsodia” que conseguiu um fantástico 4.º lugar com 111 pontos. 



Durante sua carreira, que durou aproximadamente 32 anos, interpretou músicas em Italiano, Inglês, Francês, Espanhol, Português, alemão e grego. Variou entre as influências soul, folk, blues, rock, pop e jazz e foi uma cantora dona de uma voz irreconhecível e única.
 Morreu aos 47 anos, em Cardano al Campo, a 12 de Maio de 1995, vítima de uma paragem cardíaca, devido a uma overdose. Foi encontrada sem vida, em sua casa, dois dias após a sua morte.


Crónica redigida por Francisco Gonçalves, 24/09/2011
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  1. mimi,sarai sempre nei nostri cuori.Come mai non ti hanno capito e non ti hanno volorizzato abbastanza?peccato!!!

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