O Reino Unido poderá vir a acolher a Eurovisão 2023, depois da União Europeia de Radiodifusão ter avançado com um comunicado que confirma o início de discussões com a BBC. A guerra na Ucrânia motivou a tomada de decisão.
Na manhã desta sexta-feira, dia 17 de junho, a União Europeia de Radiodifusão (EBU/UER) apresentou um comunicado que confirma que o Reino Unido é a escolha do órgão máximo da Eurovisão para vir a sediar o Festival do próximo ano. Segundo classificado no ESC 2022, o país e a emissora nacional, a BBC, recebem a oportunidade de acolher o certamente, que não poderá ser realizado na Ucrânia, país vencedor do Festival deste ano, dada a situação de guerra, confirma a EBU.
A comissão executiva do organismo máximo da Eurovisão avança que "dedicou tempo a avaliar as condições de segurança" para a realização da Eurovisão na Ucrânia, reiterando que este é "um dos programas de televisão mais exigentes" do mundo, com "milhares de trabalhadores" e tempos de produção "superiores a 12 meses".
"Dadas as circunstâncias atuais, a segurança e as condições de operações não podem ser garantidas pela UA:PBC (emissora nacional da Ucrânia). A EBU agradece ao canal público ucraniano a determinação na tentativa de encontrar cenários para que o país pudesse receber a competição no próximo ano, depois da vitória dos Kalush Orchestra", pode ler-se na nota publicada.
"Em resultado desta decisão, e de acordo com as regras internas para a continuidade ao evento, a EBU vai agora começar as discussões necessárias com a BBC e o Reino Unido, país que ficou em segundo lugar na Eurovisão, para vir a ser o potencial país anfitrião do Festival".
A EBU refere ainda que continuará a prestar apoio à UA:PBC e à Ucrânia dentro das suas possibilidades, sendo que a vitória do país este ano será "claramente refletida" no certame do próximo ano.
Fonte e Imagem: EBU
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