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Apreciações Musicais - ESC 2018: Chipre



Eleni Foureira - "Fuego"



André Sousa: Adoro a etnicidade do instrumental. Sou um completo rendido quando colocam no instrumental muito da cultura, das tradições e dos sons que caracterizam um povo. Por isso, destaco isso no início. Já com o desenvolver da música isso vai-se perdendo, com alguma pena minha.

Andreia Valente: A Eurovisão morre sem canções como “Fuego”. Canções dançantes que se entranham na cabeça e recusam a sair, com uma batida afrodisíaca e minutos de “ai-é-ai-é-ai-é-ai-é”. Não é a canção pop mais extraordinária alguma vez ouvida, mas a produção é excelente e é, facilmente, melhor que 90% do que passa na RFM nos dias de hoje.

Catarina Gouveia: Do compositor de “Always” (Azerbaijão, 2009) e “La La Love” (Chipre, 2012), “Fuego” é nada mais nada menos que uma das melhores canções pop do ano. Não é previsível, tem uma parte anti-climática enquanto aguardamos pelo drop do refrão, que faz com que o sintamos mais intensamente quando chega. A melhor proposta cipriota desde 2012.

Daniel Fidalgo: Estava à espera de uma grande canção, memorável, capaz de deitar abaixo o Euroclub e incendiar os nossos corações! Mas o que recebemos foi uma versão reciclada das músicas do Justin Bieber, que por sua vez são recicladas de outros cantores e por aí fora. Isto é mau. É o Chipre a tentar parecer cool e moderno. “Fuego” não passa de uma canção banal, medianamente interpretada, que já ouvi tantas vezes nas rádios que já não dá mais para aguentar.  

Diogo Canudo: É bastante importante termos uma música como esta no concurso, para não ser assim tão monótono. Chipre apresenta a música mais plástica do ano, um pop mais que visto, mas que vai bombar no Euroclub e em todas as festas eurovisivas. Os fãs precisam disto para animar.

Elizabete Cruz: Não é propriamente original, mas é suficiente para 3min de diversão. Vai com certeza destacar-se das outras músicas, mesmo daquelas do mesmo género musical.

Jessica Mendes: Já não bastava a música ser má no geral, ainda tem um refrão fraquíssimo e pontes demasiado demoradas que me dão cabo do sistema nervoso.

João Vermelho: Um grande hamburger, mas dos bons. Gosto do toque eletrónico no refrão.

Neuza Ferreira: Este instrumental é só energia positiva, dá vontade de sair para a rua a dançar. Acho que se vai destacar dos outros na semifinal.

Patrícia Leite: Mais uma boa surpresa da edição deste ano. O Chipre traz-nos uma batida latina cheia de fuego. É bem ritmada e alegre. Não sai do ouvido!

Pedro Anselmo: Instrumental que não se tenha já ouvido milhares de vezes pela rádio. É uma canção bastante básica para mim. Não sou fã, mas acredito que muitos fãs da Eurovisão irão gostar.

Pedro Lopes: Ritmado, animado, com uma batida bem energética. Pode ser comparada à música mais foleira, mas, mesmo que seja, a Eurovisão também precisa disso. Ou melhor. Nós!

Tiago Lopes: Actual! Chipre apresenta-nos um instrumental super comercial! Os sons étnicos tornam todo o tema ainda mais caliente


André Sousa: A verdade é que a voz não é nada de especial. Dá para o que é pedido pelo tema, mas não passa muito disso. O refrão esperava mais, não acho nada de especial, e até mesmo vazio.

Andreia Valente: A voz de Eleni Foureira tem o seu tanto de edgy. Confiante, sexy e com um bom range vocal. 

Catarina Gouveia: A voz da Eleni é aquele fator que podemos considerar como o mais preocupante, ainda que já tenhamos tido provas de que a voz fraca é facilmente contornável (*cof* Samra *cof*), tendo em conta que esta canção precisa de coreografia.

Daniel Fidalgo: Passa-me completamente ao lado. Na versão estúdio ouço mais efeitos e backing vocals do que a voz da Eleni. 

Diogo Canudo: Por aquilo que sei Eleni Foureira tem uma boa voz e não tem problemas de cantar e dançar ao mesmo tempo em palco. Temos aqui uma profissional da indústria musical e isso vai-se notar em maio.

Elizabete Cruz: Li algures por aí que Eleni não era uma excelente cantora. Tenho medo? Tenho com certeza.

Jessica Mendes: Eleni Foureira não é certamente conhecida pelas suas excelentes capacidades vocais. Com a quantidade certa de coristas, é capaz de dar conta do recado.

João Vermelho: Esta música não apela a uma capacidade vocal muito grande, mas a Eleni tem a capacidade necessária para se dar bem com este tema.

Neuza Ferreira: Eleni tem um grande controlo da suas voz e de certeza que ao vivo vai arrasar por completo.

Patrícia Leite: A voz condiz com o instrumental. Não há dúvidas que, com uma boa apresentação, o Chipre consiga uma boa apresentação. 

Pedro Anselmo: A voz de Eleni não aparenta ter grandes falhas e parece segura. Ainda assim, com a dança, precisa de ter um bom controlo da sua voz para ter sucesso.

Pedro Lopes: Tudo dependerá das atuações ao vivo, mas não desgosto da voz da Eleni. Bom poder vocal, terei que apontar.

Tiago Lopes: A voz da artista cumpre até quando dança ao mesmo tempo que canta. Pessoalmente, é uma voz como tantas outras. 


André Sousa: Acho que aqui está o ponto mais forte de toda a composição. Sem dúvida que aqui a Foureira vai arrasar. Disso não tenho dúvida.

Andreia Valente: Só a maneira como a Eleni Foureira pisca os olhos deixa-me desconfortável tal é a atitude divina. Parece-me que ela vai domesticar o palco da Eurovisão com a mesma facilidade.

Catarina Gouveia: A Eleni Foureira é a artista que estou a gostar mais de conhecer durante esta pré-época eurovisiva. Se nunca viram, peguem em vocês e vão imediatamente ver uma atuação desta mulher. Para Lisboa, tenho a certeza de que vamos ter a coreografia do ano.

Daniel Fidalgo: Obviamente que vai ser fogo no chão, no teto e em todo o lado e mais algum. Chipre vai tentar de tudo para passar à final e o pior é que vai conseguir. No entanto, a confiança de Eleni deverá ser um dos poucos aspetos positivos desta aposta cipriota. 

Diogo Canudo: Uma grande coreografia, bailarinos à volta de Eleni, um grande cenário, algum objeto que se destaque em palco e está uma atuação brilhante bem executada. 

Elizabete Cruz: Contrastando a falta de voz de Eleni, já pude ver que ela tem uma presença de palco enorme e com certeza vai compensar na sua atuação o que possivelmente faltará nos outros parâmetros.

Jessica Mendes: Eleni Foureira é excelente em palco e a capacidade dos gregos de montarem atuações geniais até para músicas destas é acima da média por isso as expetativas estão elevadas.

João Vermelho: Penso que se inspirarem na coreografia do videoclip e nalguns elementos cénicos ficaria uma boa apresentação, não me ponham é o Altice Arena a arder literalmente.

Neuza Ferreira: Este instrumental rítmico vai permitir toda uma coreografia “excêntrica”, repleta de danças. Espero que Eleni esteja à altura de conjugar um coreografia com o canto.

Patrícia Leite: Até ao momento desconheço como será a atuação ao vivo, mas tudo indica que, com esta música, só possa ser uma das mais alegres e poderosas... da final!

Pedro Anselmo: Acredito que vai haver muita dança, fogo de artifício e entretenimento na sua actuação, pelo que este vai ser o ponto mais forte.

Pedro Lopes: Bastante curioso com aquilo que será a entrega da artista em palco. Pede-se  um pouco de "fuego" a acompanhar a atuação. Mas, das duas uma. Ou será um tanto ou quanto comedido, ou então uma certa excentricidade poderá levar a que tudo se torne um pouco exagerado.

Tiago Lopes: Eleni sabe estar em palco! O Chipre vai apostar forte no staging e acredito que será um slay de performance.


André Sousa: Letra como tantas outras que passam na rádio. Fica na cabeça, faz com que se trauteie a mesma, mas nada mais do que isso. 

Andreia Valente: “Take a dive into my eyes, the eyes of a lioness” – e o mundo treme de intimidação. 

Catarina Gouveia: Esta é uma daquelas músicas que nos basta ouvir uma vez para ficar com a letra na cabeça. Apesar de ter uns versos um pouco fracos, o refrão e principalmente o pré-refrão são excelentes.

Daniel Fidalgo: Não há nada para se dizer… é descartável e chata.

Diogo Canudo: “You got me pelican flying?”. Poesia pura. O refrão é do melhor, super bem estruturado e com umas ideias chave geniais. O uso do “ah yeah yeah yeah ah yeah yeah” também é genial. Ironia, meu caros.

Elizabete Cruz: Esta bem longe de ser um Nobel da poesia, mas cumpre no requisito de ser uma letra que fica no ouvido e que facilmente se acompanha na hora de dançar.

Jessica Mendes: Metade da música é passada com “aye aye aye ye aye aye”, um quarto é nonsense e o resto é “eu sou super poderosa”. Bonito poema.

João Vermelho: Não é a letra com o maior significado ou com algo importante a transmitir, mas "Fuego" fica na cabeça.

Neuza Ferreira: Para mim é uma letra genérica, mas é super catchy e fica no ouvido.

Patrícia Leite: A letra tem tudo a ver com o país que estamos a falar.A canção fala do calor da vida e, tal como o país, neste caso, um país do mediterrâneo tem que ter sol e calor. Tal como o instrumental. 

Pedro Anselmo: Letra básica e banal. Não leva a lado nenhum.

Pedro Lopes: Não tem uma mensagem por aí de interessante, mas não era esse o objetivo principal com esta música, acredito. AYEYEY! Desta parte gosto, no entanto…

Tiago Lopes: É difícil escrever sobre esta letra de tão básica que é. “Fuego” fala do desejo numa relação.


André Sousa: Acredito que o Chipre consiga uma passagem confortável à final.

Andreia Valente: Aposto num lugar entre 10º – 15º na final.

Catarina Gouveia: A passagem à final não é um dado adquirido para o Chipre nesta semifinal fortíssima, mas a final da Eurovisão precisa desta farofa.

Daniel Fidalgo: Por mim ficava no último lugar da semifinal, mas aposto que vai passar à final.

Diogo Canudo: Acredito que fique no bottom 5 da final.

Elizabete Cruz: Vai depender da prestação vocal de Eleni, mas prevejo um bom lugar.

Jessica Mendes: Vai à final mas fica nos últimos lugares.

João Vermelho: Penso que conseguirá o melhor resultado do Chipre dos últimos anos, e que chegará facilmente à final.

Neuza Ferreira: De certeza que passa à final.

Patrícia Leite: Certamente estará na final, mas infelizmente apenas alcançará o meio da tabela. 

Pedro Anselmo: Conseguir chegar à final será uma sorte e, se conseguir, penso que ficará pelos últimos 10 da final.

Pedro Lopes: A final poderá estar garantida, mas vejo o júri ser o grande inimigo desta proposta.

Tiago Lopes: Passagem fácil à final e um top 10.


André Sousa: 4 pontos.

Andreia Valente: 5 pontos.

Catarina Gouveia: 10 pontos.

Daniel Fidalgo: 0 pontos.

Diogo Canudo: 6 pontos.

Elizabete Cruz: 6 pontos.

Jessica Mendes: 3 pontos.

João Vermelho: 5 pontos.

Neuza Ferreira: 8 pontos.

Patrícia Leite: 10 pontos.

Pedro Anselmo: 2 pontos.

Pedro Lopes: 6 pontos.

Tiago Lopes: 10 pontos.

Total: 75 pontos


André Sousa: Utiliza-me esse corpo que Deus te deus para arrasares na Eurovisão!

Andreia Valente: Nunca pensei que o voo dos pelicanos fosse tão sexy.

Catarina Gouveia: Tem sido complicado procurar a peruca que perdi ao ouvir “Fuego” pela primeira vez.

Daniel Fidalgo: Será que nem os bombeiros podem apagar esta participação do Chipre?

Diogo Canudo: Esperemos que Chipre não arda o Altice Arena…

Elizabete Cruz: Quando não souberem como terminar uma letra, metam “AIEAIEAIE”.

Jessica Mendes: Ainda bem que a Helena Paparizou rejeitou isto.

João Vermelho: Apesar de ser um autêntico hit, não é das minhas grandes favoritas.

Neuza Ferreira: “Que tiro foi esse que tá um arraso.”

Patrícia Leite: Uma ótima música para se ouvir no verão.

Pedro Anselmo: O Altice Arena vai pegar “fuego” nesta actuação!

Pedro Lopes: Eurovisão sem uma boa farofa e “fuego” nem é Eurovisão.

Tiago Lopes: The roof is on fire… no Altice Arena.


1.º Estónia - 144 pontos; 2.º Bélgica - 115 pontos;  3.º Israel - 112 pontos; 4.º Áustria - 107 pontos; 5.º Bulgária - 105 pontos; 6.º Arménia - 100 pontos; 7.º República Checa - 86 pontos; 8.º Lituânia - 77 pontos; 9.º Albânia - 76 pontos; 10.º Chipre - 75 pontos; 11.º Azerbaijão - 69 pontos; 12.º Bielorrússia - 48 pontos; 13.º Islândia - 31 pontos. 

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