Como bons eurofãs que somos, todos os anos acabamos a sofrer por causa dos mais diversos motivos. Convenhamos, por vezes a azia é tão grande que a vontade é enfiarmo-nos na caverna e sairmos de lá quando o novo ano eurovisivo chegar. Foi por isso que decidimos enumerar 20 coisas que nos deixam a chorar de tristeza e nos faz querer abandonar esta vida!
Este podia ser um ponto dedicada a nós, eurofãs portugueses. Okay, definitivamente, é um ponto dedicado a nós, eurofãs portugueses. Porque todos os anos “vamos ter um Festival da Canção com músicas muito boas, qualquer uma é capaz de chegar à final” e depois só queremos cortar os pulsos.
Nós adoramos aquela final nacional daquele país. Adoramos aquele cantor, que tem uma música espetacular pela qual vamos torcer que nem doidos na Eurovisão. E depois eles escolhem a pior porcaria que tem na seletiva e nós ficamos a achar que o país só tem surdos.
3. Quando adoramos aquele cantor... mas não dá para ignorar que a música é uma porcaria
Desenganem-se se pensam que o contrário não acontece! Muitas vezes amamos aquela música, mas o cantor simplesmente não nos cai no engodo, ou porque tem a mania, ou porque tem falta de jeito para aquilo, ou por outro motivo qualquer. E, bem, de repente já não sabemos se é ou não digno amar aquela música!
5. Quando adoramos a música... mas temos que odiar a Rússia por obrigação
Decerto não acontece com todos, mas bem, nos tempos que correm odiar a Rússia é algo que fica bem socialmente. Por isso, quando nos apercebemos que a música russa é a nossa preferida, causa todo um turbilhão de sentimentos contraditórios que pode mesmo levar ao estado depressivo.
6. Quando somos os únicos a gostar daquela música
Antes de chegar a semana eurovisiva adoramos conversar e partilhar os nossos top’s. E curiosamente somos os únicos a adorar aquela música que todos metem em último lugar. Bem, já sabemos que dificilmente ela vai passar da semifinal, mas tornamo-nos os seres mais incompreendidos do planeta.
7. Quando aquela música está bem longe dos nossos parâmetros de qualidade, mas não conseguimos parar de ouvir
Isto normalmente causa em nós sérios problemas de identidade. O que se passa connosco? Que aconteceu com o nosso gosto musical? O que irão dizer as outras pessoas quando souberem? Okay, é melhor esconder, já é mau o suficiente termos vergonha de nós próprios.
É assim. ninguém está à espera que Portugal vá ganhar alguma coisa, mas também não é preciso ser rudes, não é verdade? Ficar todos os anos em último nas casas de apostas é mau, mas pior que isso só mesmo ficar atrás de São Marino, que é provavelmente o único país que consegue sempre ser pior que nós.
Está certo, é um concurso de música. Mas não é um concurso para cegos. Perceber que aquela música é linda e podia ser tão bem aproveitada, mas visualmente está um horror, é algo que provoca muita dor.
Em estúdio toda a gente canta bem, até nós. Pena que exista essa regra manhosa de que não se pode cantar em playback no palco da Eurovisão, que põe a descoberto muitos cantores que na realidade não o são. E assim aquelas músicas que nós adoramos viram tortura.
Esta também pode perfeitamente ser para nós, eurofãs portugueses. Para além de deprimir, tira o entusiasmo de ver a final, sabendo que não vamos ter o nosso país para torcer. Pior que isso, é saber que não passamos por um mísero ponto! Mas verdade seja dita, no nosso caso, já nem deprimimos muito porque estamos demasiado habituados.
Não basta sofrer pelo nosso país, ainda sofremos pelo dos outros! Porque antes os tínhamos chamado de surdos por não terem escolhido o nosso preferido, e agora até dizemos que é bem feita, mas na realidade deprimimos porque sabemos que aquela música tinha feito muito melhor figura.
E quando isto acontece por causa do país e das diásporas? Simplesmente é enrolar num cantinho e chorar, porque há coisas na Eurovisão que nunca vão mudar. Claro que normalmente essas boas que ficam pela semifinal são as nossas preferidas.
Porque já não era mau o suficiente ela não ter passado à final, ainda tem que ficar em último na semifinal? Mas somos nós que somos surdos ou simplesmente temos um gosto demasiado requintado?
Ah, vão fazer o sorteio. Ah, a nossa preferida vai ser a primeira a atuar na final. Bem, provavelmente quando chegarmos ao fim das vinte e tal músicas já nem nós nos lembramos dela, quanto mais quem não é muito fã da música.
Então, mas não era para ter emoção? Onde é que está a piada de estar a ver uma votação, ver que ainda faltam mil países votar mas já sabemos que fulano de tal ganhou? Isso significa que já podemos desligar a televisão e ir para a cama?
Porque não queremos saber da opinião dos júris! Eles são uns inúteis e não sabem no que votam! O público é soberano, o público é que gasta dinheiro, o povo é que sabe! É, meus amigos, mas no final das contas a nossa preferida continua a não ter ganho e só nos resta lidar com o melão.
Os melões nesta altura do campeonato já são bem grandes. Não se pode agradar a todos não é verdade? Mesmo assim, é impossível não amuar, não ficar aziado e não querer desistir de ver o concurso. Felizmente, no ano seguinte voltamos todos à carga.
É assim, podemos aguentar ver uma música do nosso top5 flopar. Tudo bem, acontece. Podemos ver duas, vá, ainda temos estômago para isso. Agora quando metade fica numa posição desgraçada e ainda temos aquela música desgraçada na frente deles todos? Não, lamentamos, mas não dá!
Este provavelmente é o mais deprimente de todos. Porque a Eurovisão nasceu para juntar os países por causa de um conflito, porque é que de repente andamos todos à batatada?
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