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Apreciações Musicais - ESC 2015: Irlanda




MOLLY STERLING – “PLAYING WITH NUMBERS”



André Sousa: A aposta da Irlanda também passa por um instrumental intimista. Bem ao jeito da conhecida Birdy, ganha intensidade e é incorporada pela voz - remetendo o instrumental para um segundo pano.

Andreia Fonseca: Não é uma masterpiece, mas é agradavelmente bom. Veria perfeitamente este tema nos tops americanos. Esta é a prova de que um tema pensado, com uma composição que vai além das batidas pré-fabricadas de um computador, é sempre bem mais interessante.

Catarina Gouveia: Quando ouvi este tema pela primeira vez não me pareceu grande coisa, uma balada como tantas outras. É verdade é que, ao ouvir mais vezes, fui começando a gostar. É bastante querida, apesar de ser bastante constante. 

Cláudia Peres de Matos: Uma balada pop que é sempre atual. Não é má mas tem o mesmo problema da Hungria, torna-se muito monótona.

Diogo Canudo: Uma música completamente radiofriendly e muito atual, perante o contexto atual da música internacional. A Irlanda quer enquadrar-se facilmente na Eurovisão com músicas atuais, e acho que está a conseguir.

Elizabete Cruz: Gostava de gostar mais deste instrumental. Ele é simples, é suave e muito natural, no entanto não é o suficiente para se fazer notar.

Jessica Mendes: Chato. Muito calmo sem explosão mesmo no final!

Joana Martins: Eu tentei aturar isto mas é demasiado aborrecido para mim.

Rita Pereira: Um dos melhores instrumentais de toda a edição de 2015, simples mas bastante emocional.


André Sousa: Gosto da voz mais grave que a intérprete tem. É uma voz bastante melodiosa e que faz bem as passagens a nível de timbre.

Andreia Fonseca: Não simpatizo com o timbre da cantora. Provavelmente este não é o tema indicado para a cantora em questão – não me refiro à idade da mesma. Mesmo assim, penso que a sua interpretação não prejudica a qualidade do tema.

Catarina Gouveia: Parece-me boa, bastante interessante no refrão.

Cláudia Peres de Matos: O melhor do conjunto, na minha opinião. Tem um timbre peculiar, que marca sempre pela diferença.

Diogo Canudo: Molly tem uma voz fora do comum, muito ao estilo de Birdy. Marca pela positiva e eu gosto bastante!

Elizabete Cruz: Não há dúvidas que Molly canta bem, no entanto, acho que tem um timbre muito estranho. Acho que a palavra correta para o caracterizar é feio. Ela tem um timbre feio.

Jessica Mendes: A música não exige muito e a voz é demasiado nasalada para o meu gosto, no entanto parece-me que o aparelho vocal de Molly Sterling é melhor do que aquilo que aparenta nesta música.

Joana Martins: É boa para uma balada. Nada mais.

Rita Pereira: Uma menina de 16 anos com uma voz soul e um talento surpreendentes.


André Sousa: Presença intimista, simplista e um pouco monótona e nada apelativa.

Andreia Fonseca: Uma presença sóbria, tal como o tema.

Catarina Gouveia: Digamos que não se espera mais nada a não ser a rapariga no seu piano. Está bem, aceita-se.

Cláudia Peres de Matos: Um cenário bonito com Molly sentada ao piano funcionará. Trocaria a banda por um ou dois bailarinos de estilo contemporâneo.

Diogo Canudo: A cantora esconde-se atrás do piano - o que nesta canção resulta bem. Na Eurovisão terá que apostar pela simplicidade e com um bom jogo de luzes e de imagens em tela.

Elizabete Cruz: Para a música se fazer notar vai ter que fazer muito mais do que o que foi feito, ou na hora da votação as pessoas nem se vão lembrar que a Irlanda participou.

Jessica Mendes: Cantar sentada ao piano? A Irlanda sabe que estamos no século XXI? Se isto não mudar estamos muito mal!

Joana Martins: Precisa que alguém lhe tire o ar gótico. Não funciona.

Rita Pereira: A vocalista poderá continuar ao piano e manter a sua actuação da forma que está. A balada não pede mais que isso.


André Sousa: Pessoalmente não gosto muito da letra, não acho mesmo nada de especial. Básica e até podia ser uma criança a escrevê-la. 

Andreia Fonseca: Só pelo título já merece uma menção honrosa – é minimamente original e não tem a palavra “love”. Quando lemos o poema, percebemos que o “love” já é tema, mas não de uma forma lamechas ou simplista… Bem pelo contrário.

Catarina Gouveia: Consegue ser das melhores do ano sem grandes dificuldades. Muito bonita.

Cláudia Peres de Matos: Um poema com várias metáforas que também pode ter várias interpretações.

Diogo Canudo: Uma letra de arrependimento, que foge também do comum ao contexto eurovisivo. O poema está bem construído, como os versos, e é das melhores letras da edição.

Elizabete Cruz: Diria que é uma letra bastante original, que inclui algumas metáforas. Claro que na sua essência não é muito mais que as outras letras, mas gosto da forma como essa essência está mascarada.

Jessica Mendes: Primeiro que tudo quero aproveitar para responder à pergunta feita no início da música: “Do I owe you something?” deves-me três minutos da minha vida que nunca mais recuperarei! “And I was playing with numbers and I didn’t know what it meant” é curioso eu também não saber o que é brincar com números (e eu gostava de matemática), a menos que estejamos a falar do jogo “24”, aí sei o que é brincar com números.

Joana Martins: Nada de especial. Mas podia ser pior.

Rita Pereira: A melhor letra do Festival, arrisco-me a afirmar. Poesia pura (sobre um desgosto amoroso) de uma menina irlandesa.


André Sousa: Espero que fique pela semifinal.

Andreia Fonseca: Pelo menos pela qualidade, merece um lugar na final. Top 10? Longe vão os anos do império irlandês.

Catarina Gouveia: Depois da injustiça do ano passado a Irlanda merece estar na final.

Cláudia Peres de Matos: A Irlanda estará de regresso à final do ESC. No entanto, eu teria dúvidas em atribuir-lhe o lugar.

Diogo Canudo: Deve passar à final, mas não mais que isso.

Elizabete Cruz: Acho que vai ficar pela semifinal.

Jessica Mendes: Deverá ir à final mas não terá grande lugar.

Joana Martins: Deve ficar pela semifinal.

Rita Pereira: Justiça seria um top 10 na Final mas isso será difícil. Pelo júri terá muitos votos, o que no mínimo garantirá uma posição entre o 10º e 15º lugar na Final.


André Sousa: 3 pontos

Andreia Fonseca: 10 pontos

Catarina Gouveia: 8 pontos

Cláudia Peres de Matos: 4 pontos

Diogo Canudo: 6 pontos

Elizabete Cruz: 5 pontos

Jessica Mendes: 3 pontos

Joana Martins: 4 pontos

Rita Pereira: 12 pontos

Total: 55 pontos


André Sousa: Espero que não brinques muito com os números e acabes por não conseguir números suficientes para passares à final.

Andreia Fonseca: Custa a acreditar que é do mesmo país do Dustin the Turkey.

Catarina Gouveia: Fofurinha

Cláudia Peres de Matos: Brincar com os números, ou brincar com as pessoas?!

Diogo Canudo: Birdy eurovisiva.

Elizabete Cruz: Vamos lá se os números vão ser simpáticos para a Irlanda!

Jessica Mendes: Querida Irlanda, os The Script lançaram um álbum no final de setembro com imensas músicas boas. Para a próxima, já sabem!

Joana Martins: Do país que já venceu sete vezes sai isto?

Rita Pereira: Uma masterpiece irlandesa e a melhor canção de 2015.


 Estónia - 79 pontos;  Albânia - 73 pontos;  Bielorrússia - 70 pontos;  Geórgia - 61 pontos; Rússia - 58 pontos;  Irlanda - 55 pontos;  Roménia - 54 pontos;  Lituânia - 54 pontos;  Grécia - 50 pontos; 10º Macedónia - 48 pontos; 11º Sérvia - 47 pontos; 12º Bélgica - 46 pontos; 13º Holanda - 43 pontos; 14º Dinamarca - 35 pontos; 15º Arménia - 35 pontos; 16º Moldávia - 23 pontos; 17º Hungria - 22 pontos; 18º Finlândia - 5 pontos.


Vídeo: Eurovision.tv
11/04/2015

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