E O VENCEDOR DO QUARTO LOTE FOI:
(leia o texto [AQUI])
VÂNIA FERNANDES - "SENHORA DO MAR" (PORTUGAL)
RESULTADOS COMPLETOS:
1º Vânia Fernandes – “Senhora do Mar (Negras Águas) - 67% - 62 votos
2º Dana International - "Diva" (Israel): 10% - 9 votos
3º Johnny Logan – "What's Another Year” (Irlanda): 9% - 8 votos
4º Chiara - "What If We" (Malta): 8% - 7 votos
5º Baby Doll - "Brazil" (Jugoslávia): 7% - 6 votos
Antique são os representante da Grécia que têm lugar marcado na Eurovisão d’Ouro.
Antique interpretaram a canção "Die for you", no Festival Eurovisão da Canção de 2001. Um duo que funcionou na perfeição entre a diva Helena Paparizou e Nikos Panagiotidis. "Die for you" foi a primeira canção da Grécia a não ser cantada totalmente em grego. A música foi inspirada no folclore grego e mais uma vez fala de amor, temática muito usada nas canções que concorrem à eurovisão. Helena e Nikos cantam a maior parte da canção em uníssono dizendo um para o outro que o seu amor é tudo o que importa. A apresentação em palco teve alguns pequenos movimentos de dança. Junto a Helena e Nikos estavam quatro apoios vocais femininos que também participaram na coreografia. Helena apresentou-se vestida de branco, conseguindo-se destacar dos restantes elementos pelo traje escuro que envergavam. Foi ainda utilizado o bouzouki, instrumento grego que Nikos toca durante a atuação.
A voz está no ponto certo e não dececionou, a canção fica mais interessante no final, dando a sensação de um aumento de intensidade e terminando em alta. Esta foi uma canção bem acolhida pelos fãs do ESC e marcou presença em vários tops musicais de países como a Grécia, Dinamarca, Alemanha, Noruega, Suécia, Roménia e Suíça.
Chegou a vez de falar da Turquia, que, infelizmente, retirou-se do concurso, sendo uma voz que sempre demonstrou ser contra o sistema que atualmente rege as regras do ESC. Apesar disso, queremos destacar uma música que marcou o festival de 2003, decorrido em Riga, na Letónia: a música que viria a tornar-se vencedora, “Everyway that I can”, de Sertab Erener. Com sonoridades típicas e um ritmo que encantou a Europa, e com uma performance que surpreendeu pela positiva. Curiosamente, este seria um ano muito renhido, onde as três primeiras classificadas (Turquia(167), Bélgica(165) e Rússia(164)) estariam separadas por apenas três pontos. “Everyway that I can” fala do seu “amante” que ela sente que se está a afastar dela e que pretende fazer tudo para que ele fique. Esta música mexeu com a sociedade turca, pois, à data, era “demasiado à frente” e além disso, chocou o mundo turco por interpretar toda a música em inglês. Nunca discutindo a justiça na vitória, Sertab Erener não era apontada como a vencedora, sendo as Tatu, representantes russas, candidatas à vitória. Depois do triunfo, a música esteve nos tops Europeus e mais tarde, em 2007, Sertab Erener lançou um disco com os seus maiores êxitos.
Marrocos apenas participou no Festival Eurovisão da Canção no ano de 1980. Foi o primeiro país do continente africano a participar no eurofestival. Samira Bensaid foi a eleita para representar os marroquinos e interpretou a música "Bitagat Khub". A atuação foi do mais simples que alguma vez se viu na Eurovisão, a cantora executou pequenos movimentos do corpo, acompanhada por quatro coristas que também participaram na canção movendo-se de um lado para o outro... A letra da música aborda a temática da necessidade de paz entre todas as nações do mundo, onde as crianças têm um papel fundamental no assunto, terminar com a guerra e instaurar a paz. Marrocos pretendia de certa forma tocar todos os países que ainda andavam em guerras mas apenas obteve 7 pontos de Itália, classificando-se no penúltimo lugar da tabela. Por decisão do rei, Marrocos não participou mais no Festival Eurovisão da Canção. Apesar de tudo a carreira de Samira continuou a crescer e depressa se tornou numa estrela musical nos países árabes.
Pequena ilha mediterrânica que começou a “frequentar” o mundo eurovisivo em 1981, o ano do saudoso Carlos Paião, o ano em que Chipre consegue um excelente 6.º lugar. Mas, avancemos até 2004, uma edição de grandes canções, e entre as quais encontramos “Stronger Every Minute” de Lisa Andreas, de nacionalidade inglesa e ascendentes cipriotas. Longe da tendência europeia, a “fórmula” efeitos pirotécnicos com música que entrasse fácil nos ouvidos, deu voz à composição de Mike Connaris, de uma balada que basicamente diz que o seu amor cresce forte a cada minuto. A Europa prestou-lhe reconhecimento pelo talento da jovem, com 16 anos à altura, e deu-lhe um merecidíssimo 5.º lugar, tanto na semi-final, como na final. É com grande contentamento que o ESC não é feito de uma fórmula mas também a simplicidade também conta para se afirmar no mundo da música. Mais tarde, voltaria a tentar recuperar fama através do programa X-Factor, mas não passou da segunda ronda.
Quem fala na Islândia com certeza que se lembra da linda Yohánna (Johánna Gúdrun Jónsdóttir) e uma das grandes baladas de sempre da eurovisão e, sem dúvida, um dos destaques do ESC 2009, pois iriamos para casa contentes se “Is It True?” arrebatasse o título em vez do também maravilhoso Alexander Rybak.
Uma atuação que ainda hoje arrepia os fãs mais sensíveis – é o meu caso – descobrimos que os país dos fjords surpreendeu a Europa com uma atuação sentida e tão cativante que ficou-se pelo segundo lugar, com 218 pontos, a uns distantes 169 pontos do vencedor, e que a mim, se mostram demasiado largos (já vimos que já se fizeram vencedores com menor pontuação que a diferença entre estes dois). “Is It True?” conheceu versões em Espanhol, Francês, Alemão e Russo. Mais tarde, tentara novamente em 2011 concorrer à final nacional islandesa com “Nótt”, mas não foi selecionada para representar o país, tendo ido os “Sjónni's Friends” com “Coming Home”. Os fãs não se esqueceram dela e Yohánna acabara por vencer o OGAE Second Chance nesse mesmo ano, representando o Resto do Mundo.
QUAL DESTES 5 ESCOLHIDOS É O VOSSO PREFERIDO?
(vote na sondagem que se encontra no lado direito do site)
19/07/2014
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