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Apreciações Musicais - ESC 2014: Grécia




FREAKY FORTUNE & RISKYKIDD - "RISE UP"



Andreia Fonseca: A Grécia não é novata no que toca a aglutinar géneros músicas num só tema – lembrem-se de 2011. Por acaso, até acho este tema catchy… Com um refrão bastante orelhudo e dançável – numa fórmula dance que resulta bastante bem em termos comerciais. A parte rap já não me agrada tanto. Não é um instrumental original, mas é eficaz. 

Catarina Gouveia: A Grécia, ano após ano, só demonstra que tem apenas um interesse ao concorrer à Eurovisão: ter a certeza de que não ganha. E estão a fazê-lo bem, sinceramente, só têm mandado porcaria. Esta é mais uma. Música de discoteca, nada eurovisiva, meh!

Cláudia Peres de Matos: Acho que pela primeira vez a Grécia leva um instrumental que não tem qualquer elemento grego. Este ano resolveram inovar?

Diogo Canudo: Qual é a música de ser uma música de discoteca? O objectivo da Eurovisão também não é abranger todos os estilos musicais, sem qualquer tipo de críticas? A música está muito bem elaborada, mais ligada para o tecno, house e rap, bastante atual, até, e adoro o pormenor do saxofone, que faz toda a diferença. Temos aqui, talvez, a música mais viciante deste ano, e que eu adoro! Parabéns, Grécia, mais uma vez!

Elizabete Cruz: Onde andam os ritmos gregos? Vou ter saudades, admito! Mas não desgosto deste som, é diferente daquilo que apareceu este ano. É muito mais tecno, sim, mas não é mau. Em algum momento acaba por fazer abanar a cabeça.

Jessica Mendes: O que é isto? Misturas de géneros diferentes funcionaram muito bem em 2011 mas este ano não! Aliás eu nem sei que géneros é que misturaram ali. Um miúdo de 5 anos fazia uma música melhor que esta.

Miguel Rodrigues: O instrumental mais house toda a edição. Gosto especialmente da parte do refrão em que parece que cheguei a uma feira tradicional. Tanto como a introdução do saxofone, que podia ficar mal, mas que no fim do refrão ainda dá mais essa ideia, que tenho da música. 

Ricardo Mendes: A Grécia apresenta-nos um instrumental, vincado em sons étnicos e tradicionais   remixado em algo de dance music e rap. (Não sei porquê, mas ao inicio da música parece que estou a escutar uma marcha fúnebre.) Quase admito que foi inspirado nas bandas sonoras apresentadas nos filmes de Emir Kusturica.

Sérgio Ferreira: Música de discoteca? A sério?


Andreia Fonseca: Freaky Fortune até canta bem, mas o seu parceiro Riskykidd compromete bastante. Mesmo assim, não é uma prestação vocal que nos faça estremecer de agonia. Existe, no entanto, muito por onde melhorar. 

Catarina Gouveia: As vozes estão bem para o que é. Arrisco a dizer que há vozes demasiado boas para uma música tão pobre.

Cláudia Peres de Matos: Para este estilo musical, não há muito a comentar: um declama rap e outro, quando intervém, praticamente só canta “Come on and rise up”!

Diogo Canudo: Mais uma vez, a Grécia aposta num rapper. E aposta muito bem! Adoro a combinação de vozes, e os dois cantam bastante bem. Apesar de a música não ser muito exigente, nota-se a qualidade vocal que os dois têm.

Elizabete Cruz: Pessoalmente, acho que até eu cantava isto mais ou menos. Quer dizer, cantar uma música que raramente sai da mesma linha não é propriamente difícil. Portanto, umas vozes banais estão perfeitas para isto.

Jessica Mendes: Não é por aqui que podemos pegar para dizer que a música é péssima, no entanto nada salva isto que nem categoria de música merece.

Miguel Rodrigues: A voz do rapper é excelente. E encaixa-se muito bem com o instrumental. A do outro é a típica voz para esta música. As duas juntas dão à música uma mais valia. Muito bem escolhidas. 

Ricardo Mendes: As vozes dos intérpretes não são nada de extraordinário, mas, para o tipo de música apresentado, também não preciso muito.

Sérgio Ferreira: Vulgar, e este tipo de música não valoriza muito o artista. 


Andreia Fonseca: Saltos, saltos e mais saltos... Não fosse esse o mote do tema. A dupla faz-se acompanhar de um DJ, mesmo assim, aconselho a inclusão de bailarinos e elementos cénicos (além da mesa de mistura).

Catarina Gouveia: Desculpem, mas só consigo imaginar algum DJ a mexer na sua mesa de mistura e um VJ a pedir para bater palmas. Não sei como é que isto pode resultar em palco.

Cláudia Peres de Matos: Estamos à espera de algo mais do que uma mesa de mistura e uma postura de discoteca. Espero que façam um grande espectáculo em palco porque têm música para isso. 

Diogo Canudo: Freaky Fortune & Riskykidd são fantásticos em palco, e de certeza que vão arrasar. A Grécia costuma sempre apostar forte na atuação em palco, por isso acredito que faça o mesmo a esta. É preciso um enorme jogo de luzes, efeitos visuais e bastante movimento!

Elizabete Cruz: Acho que neste caso, quanto mais jogo de luzes, melhor. O ambiente disco iria cair bem. E não faria mal nenhum ter um pouco mais de ambiente em cima do palco. Não sei, acho que o grupo está ali muito sozinho!

Jessica Mendes: A Grécia surpreende sempre nas prestações em palco, no entanto não há nada que salve esta péssima proposta dos helénicos. Eu que costumo gostar das músicas gregas fiquei de boca aberta sem saber o que dizer quando ouvi isto e não consigo voltar a ouvir.

Miguel Rodrigues: Sendo o país que é, é óbvio que vai ser aqui que vai haver uma maior aposta, e acho muito bem, porque esta música pede uma excelente atuação. 

Ricardo Mendes: Espera-se uma presença animada, cheia de dança, de luz e cor. A música pede isso.

Sérgio Ferreira: Simples de mais. Mas não há muito por onde pegar.


Andreia Fonseca: Não há muito por onde pegar, Rise Up resume tudo. Uma letra feita para “encher” um tema. 

Catarina Gouveia: Ele sente que vai elevar-se para o céu como uma pomba. Está dito.

Cláudia Peres de Matos: Letra simples e que tem tudo a ver com este instrumental.

Diogo Canudo: Acredito que esta letra tenha um cariz político qualquer... no entanto, é do mais básica que há. Mesmo assim, é super orelhuda e a repetição tanto das palavras "rise up" deixam qualquer um louco e viciado. Adoro!

Elizabete Cruz: Até foi uma letra que mostrou mais do que aquilo que eu esperava, tendo em conta a música que é. Sim, nada de novo, mas pelo menos não é uma confusão desgraçada. E tanto “rise up” acaba por se entranhar no ouvido.

Jessica Mendes: “come on and rise up, rise up, rise up”. Ui mas que história linda que a música conta, até estou comovida. Até a letra do passado ano que parecia escrita por bêbedos era mais interessante que esta.

Miguel Rodrigues: Normal, acaba por ser muito sem sal. Eu cá estou farto destas letras, mas a música em si pede uma letra assim.

Ricardo Mendes: Quase poderei dizer que esta letra tem um enorme cariz político e demonstra os momentos conturbados que a Grécia está a passar actualmente.

Sérgio Ferreira: Igual a tantas outras do género.


Andreia Fonseca: Penso que a final está garantida.

Catarina Gouveia: A Grécia é daqueles países que passa com qualquer coisa, infelizmente.

Cláudia Peres de Matos: Como habitual, a Grécia está na final. Mas não vai surpreender como no ano passado. 

Diogo Canudo: Top10, sem dúvida.

Elizabete Cruz: Passa à final, mas fica pelo meio da tabela.

Jessica Mendes: É a Grécia, vai à final, mas esqueçam o vosso querido top 10.

Miguel Rodrigues: Final, e vai ficar no top 10. 

Ricardo Mendes: Passa à final, garantidamente.

Sérgio Ferreira: Vai-se destacar… E é a Grécia, ponto.


Andreia Fonseca: 8 pontos

Catarina Gouveia: 4 pontos

Cláudia Peres de Matos: 7 pontos

Diogo Canudo: 12 pontos

Elizabete Cruz: 6 pontos

Jessica Mendes: 2 pontos

Miguel Rodrigues: 8 pontos

Ricardo Mendes: 7 pontos

Sérgio Ferreira: 3 pontos

Total: 57 pontos


Andreia Fonseca: Grécia, animas (quase) sempre o meu ESC.

Catarina Gouveia: Para onde foram as deusas gregas com pernoca ao léu dançante? 

Cláudia Peres de Matos: David Guetta?!

Diogo Canudo: Os gregos vão risapar up a Europa!!!

Elizabete Cruz: Eurovisão é disco night!

Jessica Mendes:  “Come on and shut up, shut up” também rima e faz mais sentido!

Miguel Rodrigues: Grécia, normalmente, não desilude. 

Ricardo Mendes: Rise Up: um grito de revolta da Grécia!

Sérgio Ferreira: Ótima para os bares gregos!


 Suécia - 85 pontos;  Suíça - 83 pontos;  Noruega - 78 pontos;  Arménia - 74 pontos; 5º Finlândia - 73 pontos;  Irlanda - 73 pontos;  Montenegro - 72 pontos;  Hungria - 71 pontos;  Israel - 67 pontos; 10º Azerbaijão - 66 pontos; 11º Bélgica - 62 pontos; 12º Malta - 62 pontos; 13º Grécia - 57 pontos; 14º Holanda - 57 pontos; 15º Estónia - 57 pontos; 16º Áustria - 52 pontos; 17º Portugal - 50 pontos; 18º São Marino - 49 pontos; 19º Moldávia - 46 pontos; 20º Macedónia - 46 pontos; 21º Rússia - 46 pontos; 22º Ucrânia - 42 pontos; 23º Bielorrússia - 36 pontos; 24º Albânia - 34 pontos; 25º Islândia - 28 pontos; 26º Lituânia - 28 pontos; 27º Polónia - 25 pontos; 28º Geórgia - 24 pontos; 29º Letónia - 20 pontos.

Ver todas as apreciações: [AQUI]!


Vídeo: Youtube
21/04/2014
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  1. A minha escolha teria sido, sem dúvida, a magnífica canção da Krystallia (levava facilmente os meus 12 pontos). Contudo, os gregos optaram por algo bem diferente mas que não é necessariamente mau: uma batida muito moderna, cativante, com uma interpretação vocal interessante. Uma proposta bastante apelativa, sobretudo para as camadas mais jovens. 6 pontos... stin Elláda!

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