RUTH LORENZO - "DANCING IN THE RAIN"
Andreia Fonseca: O instrumental é, em alguns momentos, um pouco desorganizado e confuso – precisava de ser mais lapidado e suavizado. A melodia cresce no seu desenrolar, incorporando na segunda parte uma batida pop. Uma espécie de upgrade, nem sempre bem-sucedido, do tema espanhol de 2012. Falta alguma graciosidade.
Catarina Gouveia: Uma balada que prima por estar sempre a crescer. É o ponto forte desta proposta, que acaba por perder pontos com a sua letra e com as suas repetições insuportáveis.
Cláudia Peres de Matos: Uma balada que ao início não prende o espectador, mas torna-se mais interessante com a evolução da melodia e a notoriedade da capacidade vocal da cantora.
Diogo Canudo: Com muita pena, o instrumental é abafado pela voz da cantora. No entanto, estamos perante um dos melhores do ano, que vai crescendo com o desenrolar da música. Muito clássico, gracioso e dos mais convencionais, sem fazer uma crítica negativa disto, do concurso.
Elizabete Cruz: Algo que acho bem simples. É agradável de se ouvir, mas não transmite sensações por aí além. É daqueles que se ouve uma vez, acena-se que sim com a cabeça, e passa-se à frente, porque não é inesquecível.
Jessica Mendes: Não é nada do outro mundo mas parece-me a melhor parte desta proposta. Começa calma e depois cresce. Se a voz fosse mais controlada estaríamos perante um instrumental de qualidade, mas assim ele é abafado pelos gritos.
Miguel Rodrigues: É um instrumental que tem os seus componentes colocados na altura certa. Quando tem que estar forte está e quando tem que estar mais calmo e até quebrar o ritmo “poderoso” acaba por fazê-lo. O inicio é a melhor parte de todo o instrumental, proporciona logo uma boa impressão!
Ricardo Mendes: Este ano a Espanha apresenta-nos uma balada com um instrumental poderoso, se bem que um pouco já datado, e algo já visto na Eurovisão! Não deixa de ser um instrumental interessante e rico em sonoridades, mas comparativamente a outros anos, como o 2012, este é muito inferior!
Sérgio Ferreira: Sinceramente, acho uma sequidão. Não traz nada de novo e cansa.
Andreia Fonseca: Que voz! Mesmo assim, penso que em alguns momentos a interpretação cai no exagero – talvez para colmatar alguma pobreza do próprio tema (estilo o Gravity ucraniano de 2013). Nada a apontar à excepcional capacidade vocal de Ruth.
Catarina Gouveia: A berrona do ano. Uma boa voz, mas simplesmente muito exagerada.
Cláudia Peres de Matos: O melhor de tudo. Ruth é a Pastora Soler II.
Diogo Canudo: É preciso contenção e menos gritos. Gritos só poderão haver nos últimos 15 segundos da música, não durante 1 minuto e meio antes. No entanto, Ruth tem uma excelente voz, uma das melhores a concurso. E vale mais gritar com uma boa voz do que com uma má.
Elizabete Cruz: Algo que, sinceramente, me deixa na dúvida. Se não há dúvidas que Ruth Lorenzo tem potência vocal, também não há dúvidas que ela tem capacidade para se estender ao comprido. Aliás, isso viu-se na final espanhola. Portanto, algo ali terá de ser controlado, ou a coisa corre mal.
Jessica Mendes: Que gritaria. Toda a gente sabe que odeio músicas cujo 90% do tempo é passado aos gritos sejam eles bem ou mal feitos. Parece a música da Luciana Abreu no FC 2009.
Miguel Rodrigues: Tem uma voz poderosa, e toda a gente o sabe. Mas a minha pergunta é: porquê tanta gritaria na final nacional? Já que Ruth não precisa de aumentar tanto o volume da sua voz, pois se chegar aos tons com a sua voz normal, ou seja não alterada, fará uma grande interpretação, pelo menos no que toca à voz.
Ricardo Mendes: A Ruth Lorenzo tem uma extensão vocal incrivel e a voz adapta-se muito bem ao tema apresentado! No entanto, na parte final da música existe muitos exageros nas subidas de tom! Absolutamente desnecessário!
Sérgio Ferreira: No início está bem… Mas, quando começa a gritaria, não se aguenta! É pena.
Andreia Fonseca: A intérprete apresenta-se tal como seria de esperar, numa postura sóbria e sofrida. Não existe muito por onde inovar neste tipo de temas.
Catarina Gouveia: Isto em palco resulta bem com um bom vestido, com um bom jogo de luzes e com uns planos de câmara bem pensados. Não é preciso muito mais.
Cláudia Peres de Matos: Espera-se uma presença centrada sobretudo na melodia, sem grandes extravagâncias em palco. Mudava a indumentária e o penteado.
Diogo Canudo: No início da atuação, poderia só haver uma luz centrada na cantora. Depois, com o seu desenrolar, enchia-se um palco com uma grande imagem de fundo, e a cantora no mesmo sítio, numa plataforma, a espantar os seus males com a gritaria.
Elizabete Cruz: Acho que uns bailarinos não ficariam mal, ali. Acho que a música pede isso. Assim, não sei. O palco parece-me vazio demais. Mesmo Ruth Lorenzo ali estática não parece favorecer a actuação.
Jessica Mendes: Verdade seja dita que os nossos amigos espanhóis nunca foram muito imaginativos nas prestações de palco e esta não deve fugir à regra.
Miguel Rodrigues: Sem dúvida que Ruth tem uma enorme presença de palco, mas eu, pelo menos, senti falta de alguma força que ela podia transmitir com esta baladona, é como se ela não a estivesse a “sentir”. Não houve emoção que a própria música pede. Mas pelo que se ouve no palco da Eurovisão vai ser diferente, vai haver chuva!
Ricardo Mendes: Para esta canção, requer-se uma presença simples, talvez a mesma que foi utilizada na final nacional espanhola.
Sérgio Ferreira: O visual confere-lhe uma presença poderosa. Com tanta gritaria, é melhor mesmo não se mexer.
Andreia Fonseca: Um tema bilingue (o tipo de aposta que os portugueses bem conhecem). Um poema que apela ao gosto pela vida, o célebre Carpe diem.
Catarina Gouveia: A mediocridade desta letra transparece-se nas repetições que faz. O facto de se ouvir 1000 vezes “the rain, the rain” é irritante. De resto, versos medianos, sem muito fundamento e com pouco valor.
Cláudia Peres de Matos: Uma mensagem bonita, que incentiva a continuar sempre.
Diogo Canudo: Os versos estão muito bem construídos, no entanto a letra peca por falta de criatividade e profundidade. A palavra que mais se ouve é "rain", que a cantora faz o favor de repetir umas 50 vezes. E ao repetir a cantar só faz com que as pessoas se assustem, o que é uma pena porque esta proposta tem imenso potencial.
Elizabete Cruz: Uma comparação entre o sol e a chuva e o amor. Algures na minha vida já devo ter visto isto. Tem a sua beleza pelo espanhol, que é uma das minhas línguas preferidas, e diversifica-se por isso. Não acho muita piada ao refrão em inglês, embora compreenda o porquê dele, mas no entanto a música não perdia se fosse toda em espanhol.
Jessica Mendes: Que cliché. Ai que fofinho estão a dançar à chuva e vão ser feliz para sempre enquanto ela grita sem parar.
Miguel Rodrigues: A letra tem toda a emoção que se pedia na performance, tá muito bem construída, tanto como a mudança da língua espanhola para a Inglesa, é claro que foi tudo estudado mas podia não ter corrido assim tão bem. O instrumental e a letra acabam por ser as categorias mais fortes desta música, e com certeza que se a voz estiver bem no dia da grande final, Ruth será bastante beneficiada.
Ricardo Mendes: Uma letra bem construída e assenta muito bem na métrica da música! Mas ao fim, torna-se muito repetitiva e cansativa! Nada de extraordinário.
Sérgio Ferreira: Não é nada demais, mas podia estar pior. O refrão cansa, não só pelos gritos, como pelas repetições exaustivas.
Andreia Fonseca: Bem, a sua presença na final não é questionável. Mesmo assim, não sei se terá a mesma sorte de 2012 - quem sabe com uma ajudinha dos júris nacionais.
Catarina Gouveia: Penso que se posicionará num lugar entre o resultado de Pastora Soler e o dos ESDM.
Cláudia Peres de Matos: Tem hipóteses para alcançar uma boa classificação.
Diogo Canudo: A meio da tabela da final.
Elizabete Cruz: Dependerá da prestação da cantora, mas a música merece um lugar na primeira metade da tabela.
Jessica Mendes: Últimos lugares, claro.
Miguel Rodrigues: Na minha ótica consegue facilmente obter um top 10, se não acontecer qualquer deslize na sua apresentação.
Ricardo Mendes: Dúvido que alcance o Top 10, mas tudo pode acontecer!
Sérgio Ferreira: Irá destacar-se.
Andreia Fonseca: 8 pontos
Catarina Gouveia: 6 pontos
Cláudia Peres de Matos: 7 pontos
Diogo Canudo: 10 pontos
Elizabete Cruz: 7 pontos
Jessica Mendes: 2 pontos
Miguel Rodrigues: 8 pontos
Ricardo Mendes: 6 pontos
Sérgio Ferreira: 5 pontos
Total: 59 pontos
Andreia Fonseca: Canção molhada, canção abençoada?!
Catarina Gouveia: Berraria!
Cláudia Peres de Matos: Quédate conmigo – parte 2.
Diogo Canudo: O Exorcista IV.
Elizabete Cruz: A correr mal e vai chover, na Espanha, só que são lágrimas.
Jessica Mendes: Suus all over again!
Miguel Rodrigues: Dançando na gritaria.
Ricardo Mendes: Faço as minhas palavras as da Audrey Hepburn, no My Fair Lady, “The rain in Spain stays mainly in the plain!”
Sérgio Ferreira: Ó pa mim que sei gritar!
1º Suécia - 85 pontos; 2º Suíça - 83 pontos; 3º Noruega - 78 pontos; 4º Arménia - 74 pontos; 5º Finlândia - 73 pontos; 6º Irlanda - 73 pontos; 7º Montenegro - 72 pontos; 8º Hungria - 71 pontos; 9º Israel - 67 pontos; 10º Azerbaijão - 66 pontos; 11º Roménia - 65 pontos; 12º Dinamarca - 62 pontos; 13º Bélgica - 62 pontos; 14º Malta - 62 pontos; 15º Eslovénia - 62 pontos; 16º Espanha - 59 pontos; 17º Grécia - 57 pontos; 18º Holanda - 57 pontos; 19º Estónia - 57 pontos; 20º Alemanha - 53 pontos; 21º Áustria - 52 pontos; 22º Portugal - 50 pontos; 23º São Marino - 49 pontos; 24º Moldávia - 46 pontos; 25º Macedónia - 46 pontos; 26º Rússia - 46 pontos; 27º Ucrânia - 42 pontos; 28º Bielorrússia - 36 pontos; 29º Albânia - 34 pontos; 30º Islândia - 28 pontos; 31º Lituânia - 28 pontos; 32º Polónia - 25 pontos; 33º Geórgia - 24 pontos; 34º Letónia - 20 pontos.
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Vídeo: Youtube
25/04/2014
Quedate conmigo - parte 2?????
ResponderEliminarLOLOLOL
ResponderEliminaró crónicas, eu curto imenso das vossas apreciações, mas o quê?? ruth lorenzo a pastora soler II? isto um quedate conmigo II? a ruth e berrona? suus all over again??
deus do céu, se dizem disto de uma potencial vencedora.... que será da polónia, letónia e bielorrússia...
Uma aposta forte de "nuestros hermanos", com a voz verdadeiramente notável da Ruth (e uma boa pronúncia inglesa, algo raro nos espanhóis). Uma melodia agradável e uma interpretação sentida, embora considere que não está ao nível da Pastora Soler e a sua "Quedate Conmigo" (bastante injustiçada no ESC 2012...). Mesmo assim, uns merecidos 8 pontos!
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