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Apreciações Musicais - ESC 2014: Dinamarca




BASIM - "CLICHE LOVE SONG"



Andreia Fonseca: (Bruno Mars dinamarquês em palco.) É sem dúvida um tema orelhudo, que poderia, muito bem, estar ainda agora a passar numa rádio norte americana. Este é o tipo de temas que se sairá muito bem fora do ESC.

Catarina Gouveia: Provavelmente a música mais irritante do ano. Não sou a maior fã das propostas habituais da Dinamarca, pois temos sempre a sensação de já as ter ouvido em algum lado. Este ano não é exceção, sendo que esta versão barata do Bruno Mars não me convence. 

Cláudia Peres de Matos: Ritmado, animado, orelhudo. É mesmo contagiante!

Diogo Canudo: Eu, inicialmente, odiava esta música. Para mim a final dinamarquesa foi a melhor do ano e eu adorava imensas músicas - excepto esta. Quanto mais a oiço, mais me vicio. O instrumental é super atual, moderno e, principalmente, contagiante. Não nos damos conta mas, no final da música, já a estamos a cantar.

Elizabete Cruz: Uma melodia que fica no ouvido e que dificilmente sai da cabeça. Para além disso faz-me querer dançar sempre que a ouço. É um instrumental leve que transmite muito boa disposição.

Jessica Mendes: Não consigo ouvir até ao fim. É das músicas mais parvas e irritantes que já pisaram o palco. Não sei como os dinamarqueses gostaram disto, mas não há paciência. Quem me dera que fosse realmente uma música de amor cliché!

Miguel Rodrigues: Talvez dos mais catchys do ano, eu gosto, mas nada por aí além. Como toda a gente diz é mais um instrumental à lá Bruno Mars. 

Ricardo Mendes: A Dinamarca apresenta-nos um instrumental com uma sonoridade muito banal e sem originalidade! Uma versão mixada entre Bruno Mars e Maroon 5, na minha opinião. Nada de extraordinário.

Sérgio Ferreira: Olha, uma música “cliché” dentro do estilo cool. Soa muito bem, eu gosto. Traz variedade e espetáculo. 


Andreia Fonseca: Voz competente. Não é nada de extraordinário (é estranhamente idêntica à de Bruno Mars), mas cumpre os requisitos mínimos, tornando a atuação bastante agradável.

Catarina Gouveia: O Basim tem uma boa voz. O timbre dele é daqueles que as pessoas no geral adoram, não fosse o Bruno Mars um caso de sucesso. É competente.

Cláudia Peres de Matos: A minha mãe, que já ouviu esta música a tocar lá por casa, já me perguntou: “É a nova música do Bruno Mars?”

Diogo Canudo: A música é super fácil de cantar e tem muitas pausas para respirar. A par disto, Basim tem uma excelente voz, uma das minhas preferidas do ano, que é super comercial. Isto vai fazer muito sucesso este ano!

Elizabete Cruz: Nada de transcendente, mas é bastante eficiente. A música não pede muito a nível vocal e Basim não tem por onde errar. Nota-se o à-vontade do cantor em palco e isso só se reflecte em segurança na voz.

Jessica Mendes: Também irritante. Odeio vozes masculinas esganiçadas!

Miguel Rodrigues: Uma voz que como o instrumental é bem catchy. Acho que para além disso é também parecida à do Bruno Mars. 

Ricardo Mendes: O timbre da voz enquadrada-se no tema, mas ao vivo demonstra algumas fragilidades! A ver se melhora a performance vocal até Maio.

Sérgio Ferreira: Parece do Bruno Mars, bem como a própria música em si. Mas tem uma ótima prestação. 


Andreia Fonseca: Animada, mexida e contagiante. Tudo o que se pede de um país anfitrião. Se calhar podiam inovar em termos de guarda-roupa e coreografia – podiam considerar também a inclusão de alguns elementos cénicos.  

Catarina Gouveia: Sem dúvida que são 3 minutos de diversão e de boa disposição em cima daquele palco. Uns ajustes na coreografia do DMGP serão suficientes.

Cláudia Peres de Matos: A Dinamarca não costuma alterar muito a sua apresentação. De facto, com um vocalista tão carismático e com o que foi feito final nacional, não será necessário muito mais. 

Diogo Canudo: Festa, festa, festa. É preciso umas pequenas alterações na coreografia, e um imenso jogos de luzes e fogo de artifício no final. De resto, o que foi apresentado na final nacional já está muito bom!

Elizabete Cruz: Boa disposição acima de tudo. A coreografia enche os olhos e até ela consegue pôr um sorriso nos lábios de quem vê. Para além disso, todo o espaço em palco foi bem aproveitado. 

Jessica Mendes: É mais uma, não há nada de especial nela. Não percebo o porquê da bandeira da Dinamarca mas faz-se de tudo hoje em dia para conquistar votos

Miguel Rodrigues: Só precisa de dançar, simpatia já a transmite. 

Ricardo Mendes: A esta canção, requerer-se muito movimento em palco, muitos jogos de luzes, muita dança!

Sérgio Ferreira: É enérgico, mas podiam explorar mais a atuação que acaba por ser um pouco monótona.


Andreia Fonseca: Típica letra “fofinha” de amor. Banal (cliché, lá está!), mas que encaixa bem no registo do instrumental.

Catarina Gouveia: O próprio nome já resume esta letra: “Cliché Love Song”, pois é isso mesmo que ela é. No meio dos clichés, até se construiu uma letra engraçada.

Cláudia Peres de Matos: A canção já diz tudo: “outra canção de amor cliché”. 

Diogo Canudo: Concordo que podiam ter explorado muito mais o refrão, mas eu acho que os "du-bi-du-bi-da" foram postos de propósito. Em apenas num refrão consegue-se decorar a letra, e isso é ótimo na Eurovisão.

Elizabete Cruz: Não preciso dizer que decorei o refrão em dois minutos. Simples e que fica imediatamente no ouvido. 

Jessica Mendes: “Scooba-dooba-dap-dap-di-di-die”, epá, mas o que é isto? Não havia uma pessoa na Dinamarca que soubesse escrever letras? 

Miguel Rodrigues: O que é isto? Du-bi-du-bi-da? A sério? E a criatividade ficou em casa? 

Ricardo Mendes: Uma letra muito pobre! Penso que será das mais pobres a concurso e com muitos "skuba duba dabda dididaj" que chega a ser cansativo! (a ainda falam mal do nosso UA UA UÊ UA UÊ!)

Sérgio Ferreira: Bem catchy e acaba mesmo por não ser cliché. Parece-me bem.


Andreia Fonseca: Bem, a final está garantida, mas acredito que vai ficar no Top 10…

Catarina Gouveia: Sendo a música comercial que é, pode muito bem ficar dentro do top5.

Cláudia Peres de Matos: Top 10, seguramente. No meio de tantas canções medianas, tinha potencial para ganhar novamente. 

Diogo Canudo: Top10.

Elizabete Cruz: É claramente uma das minhas preferidas. Um top10.

Jessica Mendes: Deverá ficar na primeira metade da tabela (quem sabe nos lugares cimeiros) até porque é bastante viciante.

Miguel Rodrigues: Vai ter um bom percurso na final. 

Ricardo Mendes: Não ficará no top 10, quase de certeza.

Sérgio Ferreira: Não me parece que vá ter grande sucesso. Top 20?


Andreia Fonseca: 8 pontos

Catarina Gouveia: 6 pontos

Cláudia Peres de Matos: 12 pontos

Diogo Canudo: 7 pontos

Elizabete Cruz: 8 pontos

Jessica Mendes: 2 pontos

Miguel Rodrigues: 6 pontos

Ricardo Mendes: 5 pontos

Sérgio Ferreira: 8 pontos

Total: 62 pontos


Andreia Fonseca: Olhó Bruno Mars dinamarquês!

Catarina Gouveia:  “It feels like skuba duba dabda dididaj”, cala-te!

Cláudia Peres de Matos: O Bruno Mars vai ficar parvo quando vir isto!

Diogo Canudo: I love you, Denmark.

Elizabete Cruz:  Esta não precisou de passar por mim duas vezes: foi amor à primeira vista!

Jessica Mendes: Sorry, Dinamarca, nunca gostei do Bruno Mars, e cópias baratas ainda menos!

Miguel Rodrigues: Bruno Mars dinamarquês.

Ricardo Mendes: Mais uma música com uma letra cheia de clichês

Sérgio Ferreira: Cliché sem ser cliché!


 Suécia - 85 pontos;  Suíça - 83 pontos;  Noruega - 78 pontos;  Arménia - 74 pontos; 5º Finlândia - 73 pontos;  Irlanda - 73 pontos;  Montenegro - 72 pontos;  Hungria - 71 pontos;  Israel - 67 pontos; 10º Azerbaijão - 66 pontos; 11º Roménia - 65 pontos; 12º Dinamarca - 62 pontos; 13º Bélgica - 62 pontos; 14º Malta - 62 pontos; 15º Eslovénia - 62 pontos; 16º Grécia - 57 pontos; 17º Holanda - 57 pontos; 18º Estónia - 57 pontos; 19º Alemanha - 53 pontos; 20º Áustria - 52 pontos; 21º Portugal - 50 pontos; 22º São Marino - 49 pontos; 23º Moldávia - 46 pontos; 24º Macedónia - 46 pontos; 25º Rússia - 46 pontos; 26º Ucrânia - 42 pontos; 27º Bielorrússia - 36 pontos; 28º Albânia - 34 pontos; 29º Islândia - 28 pontos; 30º Lituânia - 28 pontos; 31º Polónia - 25 pontos; 32º Geórgia - 24 pontos; 33º Letónia - 20 pontos.

Ver todas as apreciações: [AQUI]!


Vídeo: Youtube
24/04/2014
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  1. a música é irónica, pega em diferentes "clichés" das canções de amor (e quantos milhões delas nao existem?), encaixa-os em 3 minutos, e resulta muito bem. o assobio, o "she's a special girl" e o "scooby-dooby-dap-dap-bi-bi-dap" são catchy, e a música deixa-nos a sorrir. quem sabe, quem sabe, se não há bicampeonato?

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  2. Uma proposta muito forte por parte da Dinamarca... uma canção extremamente "catchy", bem-disposta e com uma prestação vocal (do intérprete Basim e do coro) irrepreensível. Vai lutar pelos lugares cimeiros, com toda a certeza (e justamente!). O "scooby-dooby-dap-..." arranca facilmente os meus 8 pontos.

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