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Apreciações Musicais - ESC 2014: Islândia




POLLAPONK - "NO PREJUDICE"



Andreia Fonseca: Ehh lá! Isto não é nada comum no ESC. Não é mau, mas também não é nada de formidável. Gosto deste tipo de punk, mas acaba por se tornar demasiado repetitivo e facilmente esquecível. 

Catarina Gouveia: Um pop-rock moderno. Não é um género de que goste nem que sequer suporte, mas é um estilo gostável para a maioria das pessoas. É divertido e tem tudo para resultar. 

Cláudia Peres de Matos: Todos os anos há o momento da palhaçada, no bom sentido. Este ano coube à Islândia trazê-lo para a eurovisão. Aqui estão os “teletubies” da Eurovisão. 

Diogo Canudo: O instrumental é super moderno e, de certeza, que irá agradar aos jovens. Além de ser bastante repetitivo, fica na cabeça das pessoas. No entanto, não se pode dizer que isto tem qualidade.

Elizabete Cruz: Não se pode dizer que não seja animado, quase podia servir para algum anúncio publicitário. Não é a coisa mais bela que já ouvi, nem sequer é um grande instrumental, mas uma pessoa não consegue ouvir sem ficar com um sorriso, porque realmente dá para isso.

Jessica Mendes: Quem é que votou nisto? Péssimo, péssimo, péssimo! 

Miguel Rodrigues: Estamos em que ano, isto é o quê o festival de 1998? Onde se desencantou isto? A versão final acaba por estar minimamente melhor, mas isso acaba por não mudar a qualidade do instrumental que esta música tem. 

Ricardo Mendes: A Islândia este ano apresenta-nos algo de muito diferente, do temos visto nestes últimos anos! Um instrumental que quase se assemelha ao movimento Punk  dos anos 80, sonoridade essa nunca apresentada em Eurovisão! A mim parece-me algo datado, mas ainda assim, é bom ouvir! Faz-nos recuar no tempo! 

Sérgio Ferreira: Não começa da melhor forma, mas parece animada e entretém, embora continue a ser uma música muito fraca.


Andreia Fonseca: Desconfio que, ao vivo, o tema não seja tão harmonioso vocalmente.

Catarina Gouveia: Nada de mais, mas suficiente para a música que é.

Cláudia Peres de Matos: Para o tipo de música que é, a voz não é o mais importante, mas sim o entretenimento. 

Diogo Canudo: Duvido muito que a voz fique tão bem como se encontra no vídeo oficial. No entanto, não se pode dizer que o vocalista tem uma má voz - porque, de facto, não tem.

Elizabete Cruz: Estes senhores claramente não vão levar o prémio de melhor voz. Aliás, o que eles fazem a nível vocal, eu também era capaz de fazer. Mas a voz está perfeita para o tipo de música que é.

Jessica Mendes: Confesso que a voz do vocalista não é má, aliás há pormenores na música complicados que ele faz muito bem, mas é só isso!

Miguel Rodrigues: Competentes, fazem aquilo que é necessário, com um instrumental destes não podiam fazer maravilhas. 

Ricardo Mendes: A vozes dos vocalistas são adequadas ao tema apresentado, e não é preciso ter muita voz para interpretar este tema tão banal! 

Sérgio Ferreira: Banal, mas o género também não ajuda.


Andreia Fonseca: É punk, espera-se descontração e boa disposição – vejam só os figurinos dos elementos da banda. 

Catarina Gouveia: Têm tudo para fazer uma performance divertida e catchy, principalmente com a indumentária que usaram na final nacional.

Cláudia Peres de Matos: Lembram-me os Koza Mostra. Por falar nisso, aí está um exemplo de uma canção que não gostava muito no início e depois fiquei viciada, principalmente depois da prestação no ESC. Quem sabe os Pollapönk não me irão cativar ainda.

Diogo Canudo: Devem encher o palco por inteiro. Acredito que vão transmitir muita alegria e loucura. Ao menos, se querem fazer festa, que a façam bem!

Elizabete Cruz: Todos os anos temos que rir com alguma coisa, certo? E estes senhores tem mesmo uma postura de “sabemos que nos vão odiar, mas nós fazemos a festa na mesma!”. E eles fazem. Tudo está pensado para animar o povo.

Jessica Mendes: Precisam de arranjar mais um membro para o grupo… Assim eram os Power Rangers!  

Miguel Rodrigues: Fatos do Carlos Paião, e só falta fazerem uma performance à lá Lituânia 2010, e conseguem ficar tão bem como eles.

Ricardo Mendes: Não deixa de ser interessante ver algumas indumentárias que são escolhidas por parte de algumas bandas que tentam a sua sorte neste mundo eurovisivo! Ao ver os fatos de treino destes rapazes, fez-me lembrar algo que vi no ano passado com uma certa banda que concorreu na final da Estónia (Winny Puhh) em que as indumentárias eram fatos de luta grego romana! Julgo que aqui temos um momento Kitsch! Mas o que é a Eurovisão sem momentos Kitsch? (Até Portugal, em 2011, já teve  seu o momento Kitsch e de mau gosto)

Sérgio Ferreira: À partida, parece inserir-se na categoria “Homens da Luta”.


Andreia Fonseca: A vida é demasiado curta, não percamos tempo com preconceitos – esta é a mensagem central. Simples, mas com algum conteúdo. Prova de que nem tudo que é punk é desprovido de sentido.

Catarina Gouveia: Mais uma música a motivar a autoestima, contra o preconceito, algo muito pouco original, mas que passa uma mensagem que o povo em geral gosta. O pré-refrão está engraçado.

Cláudia Peres de Matos: Que misturada que vai para ali. Mas tem um bom tema: o preconceito, a discriminação. 

Diogo Canudo: A letra assenta que nem uma luva no instrumental, e consegue transmitir a alegria toda que a música tem. No entanto, não me enche as medidas e acho que devia haver um pouco mais de seriedade num concurso de canções como a Eurovisão é.

Elizabete Cruz: O meu cérebro para na repetição de tanto “P”. Mas mesmo antes de ver a tradução, eu já imaginava que a letra que a letra fosse ser um hino à “desordem”, ao viver a vida sem limites. É uma letra simples, que chega ao ponto de maneira directa.

Jessica Mendes: É a única coisa que me parece boa nesta música. Basicamente a canção transmite-nos um sentido de igualdade entre as pessoas que nem sempre temos.

Miguel Rodrigues: Sem comentários...

Ricardo Mendes: Uma letra que tem muitos la la las, muitos buhs e muitos puhs!  (Vamos ver uma coisa) Já faz parte da historia da Eurovisão termos muitos la la las nas canções! Este ano não poderia faltar, também! 

Sérgio Ferreira: Islândia volta a arriscar na sua língua… É interessante, mas não ajuda.


Andreia Fonseca: É uma incógnita, mas talvez caia no gosto dos mais jovens.

Catarina Gouveia: Precisamente pela sua mensagem, deve resultar bem a nível da classificação na Eurovisão. 

Cláudia Peres de Matos: Se calhar, este ano fica pela semifinal. Não que eu ache que mereça. Mas a Islândia leva sempre boas apostas e esta é a menos boa dos últimos tempos. 

Diogo Canudo: Sinceramente, estou a ver isto a ir para a final. Mas espero que não!

Elizabete Cruz: Provavelmente fica pela semifinal.

Jessica Mendes: Não vai à final (pelo menos, eu espero que não).

Miguel Rodrigues: Adeus, final.

Ricardo Mendes: Duvido que tenha lugar na final.

Sérgio Ferreira: Deverá ficar pela semifinal, ainda por cima sendo das primeiras a atuar… Se fosse das últimas, ainda podia surpreender!


Andreia Fonseca: 7 pontos

Catarina Gouveia: 4 pontos

Cláudia Peres de Matos: 4 pontos

Diogo Canudo: 1 ponto

Elizabete Cruz: 3 pontos

Jessica Mendes: 1 ponto

Miguel Rodrigues: 2 pontos

Ricardo Mendes: 4 pontos

Sérgio Ferreira: 2 pontos

Total: 28 pontos


Andreia Fonseca: ESC, um local onde a música não é discriminada. 

Catarina Gouveia: “buh buh buh buh buh”.

Cláudia Peres de Matos: “pepepepe…popopopopopopo”…Galinhas na Eurovisão?!

Diogo Canudo: Carlos Paião? Encarnaste?

Elizabete Cruz: Ainda assim, quando se atua com fatinhos às cores, a vida fica mais colorida.

Jessica Mendes: Eu gosto de cores, mas não abusem...

Miguel Rodrigues: Depois de uma Yohanna, de uma Hera Bjork e de uma Greta e Jónsi...

Ricardo Mendes: Movimento Punk na Eurovisão, que vem 20 anos atrasado!

Sérgio Ferreira: Festa, mas na altura errada.


 Suécia - 85 pontos;  Arménia - 74 pontos;  Estónia - 57 pontos;  Islândia - 28 pontos; Letónia - 20 pontos.


Vídeo: Youtube
28/03/2014
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  1. Eu até gosto desta música e será bom que ela passe à final. Acho que eles merecem.
    Apesar de haver muito ppppp, fica no ouvido e é o que o povo quer.
    7 pontitos.

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  2. Quando percebi que tinham ganho a final na Islândia pensei... os islandeses estão doidos! Não gosto da canção, não gostei da prestação vocal ao vivo, nem apreciei particularmente a postura em palco; enfim... não me convence! (e até considero que tenho um ouvido ecléctico... por exemplo, gostei BASTANTE da Turquia em 2004) Dito isto, só posso dar aos "Homens da Luta" islandeses uns meros 2 pontos.

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  3. Boa Jessica!! Dás 1 ponto a esta palhaçada e 0 a uma atuaçao como a Ucraniana! Em grande...

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