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Apreciações Musicais - ESC 2014: Azerbaijão




DILARA KAZIMOV - "START A FIRE"



Andreia Fonseca: (Este Azerbaijão tem algo especial… Tem o Factor-X! Não lhes podemos pedir umas dicas? Embora preconceituosos, estes azeris percebem de música!) Uma balada simples, com momentos mais “emotivos” e com sonoridades étnicas – tipicamente azeris. Mesmo assim, falta algo à música… Mais poder.

Catarina Gouveia: O Azerbaijão a voltar a jogar pelo seguro, outra vez. Não foi desta que vimos o país a apostar em algo menos internacional. Será que alguma vez teremos uma “Always” 2.0? Mas numa equipa que ganha não se mexe, portanto o país não falhou. É uma balada boazinha, que soa bem ao ouvido, que nos contagia, apesar de não crescer muito. Well done, again.

Cláudia Peres de Matos: Uma melodia calma, sempre com aquele toque típico do Azerbaijão. De facto, aquele instrumento é a identidade deste país. Contudo, é a aposta menos positiva dos últimos anos. 

Diogo Canudo: Tudo isto me parece uma versão barata de "When The Music Dies", de Sabina Babayeva. Apesar de ser interessante, não há algo que distinga de tantas outras canções. É preciso fazer alterações à música e dar-lhe mais força no final.

Elizabete Cruz: O Azerbaijão volta com mais uma balada ao género daquilo que já nos habituou. Existe bastante qualidade neste instrumental, que não precisa de muito para chegar ao coração. Amo o violino e o piano conjugados, e sinceramente não acho que precisasse de mais alguma coisa para ser perfeito.

Jessica Mendes: Sempre vi o Azerbaijão como um país que enviava músicas mais mexidas ao ESC, mas mais uma vez temos uma balada. Esta bem mais fraca que as anteriores propostas. Não explode, não nada.

Miguel Rodrigues: É uma vez mais um instrumental comprado internacionalmente, e que por isso, tem uma grande qualidade. Talvez não seja o ideal para a Eurovisão, mas eu cá gosto e não é pouco. Acaba também por demonstrar um pouco da cultura azeri, pelo uso de uma vez mais do instrumento de sopro, que já é bem conhecido para todos nós.

Ricardo Mendes: Mais uma vez, o Azerbaijão apresenta-nos uma música com um instrumental maravilhoso e com sonoridades étnicas. Este tipo de instrumental é do agrado de todos os que seguem o evento.

Sérgio Ferreira: Portanto, desta vez temos a categoria “Adele”. Facilmente esquecível, embora agradável.


Andreia Fonseca: Onde é que eles arranjam estas vozes? Crescem em árvores lá no Azerbaijão?! Ou isso, ou lá não se desvalorizam os (reais!) talentos. Voz bastante interessante, embora não seja a melhor voz do certame (nem a melhor voz azeri no ESC). Mas há que atender que é um tema complicado.

Catarina Gouveia: Uma boa voz, baseando-me no que a vejo a cantar aqui e ali. A rapariga já anda a tentar ir à Eurovisão há alguns anos, que resolveram fazer-lhe a vontade. Pronto, está bem, ela merece.

Cláudia Peres de Matos: Penso que Dilara terá uma boa prestação vocal. Nesse ramo, este país tem apostas de qualidade. 

Diogo Canudo: Apesar de ser uma belíssima voz, parece-me limitada. Uma versão barata de Sabina Babayeva. Porém, deverá ser competente ao vivo e transmitir uma boa energia ao telespectador.

Elizabete Cruz: Dilara dá a conotação perfeita à música. Canta com expressividade e sentimento e não há mais nada que se lhe possa ser pedido. Não é uma voz transcendente, mas é bastante capaz e provavelmente vai brilhar em Copenhaga.

Jessica Mendes: A voz parece-me um pouco limitada e por isso a canção também o é, no entanto, para a canção está adequada.

Miguel Rodrigues: Uma voz bastante doce, simpática, e que tem tudo para arrasar, com uma música demasiado calma e monótona que só alcança tons altos no fim da música. Ao fim ao cabo, Dilara, não vai passar por grandes dificuldades.

Ricardo Mendes: A Dilara tem uma voz adequada ao tema que apresenta! Uma voz muito harmoniosa e que se encaixa perfeitamente na melodia! 

Sérgio Ferreira: É bonita, mas não tem nenhum ponto alto.


Andreia Fonseca: É o Azerbaijão… Já sabemos que farão algo marcante e original em palco. Além de que a intérprete parece ter uma excelente presença em câmara. 

Catarina Gouveia: Do que já pudemos ver, a Dilara tem um à vontade em palco, é bonita, está em forma. Ponham um vestido com luzinhas, projeções, whatever. 

Cláudia Peres de Matos: Não espero outra coisa senão uma inovadora performance em palco. 

Diogo Canudo: É o Azerbaijão, por isso fará algo surpreendente. Uns bons planos de câmara, violinos, coro e pirotecnia farão deste tema ainda algo maior e melhor do que ele é realmente.

Elizabete Cruz: Aqui limito-me a adivinhar, mas imagino o piano ali no cantinho do palco, os violinos mais atrás, e todo um ambiente intimista. E claro, Dilara enchendo o palco com a sua voz. Talvez houvesse alguma alusão ao fogo, também, não só pela música, mas por o fogo ser símbolo do Azerbaijão. Para mim seria perfeito.

Jessica Mendes: Com isso não temos de nos preocupar, já que as prestações dos concorrentes deste país são sempre espetaculares.

Miguel Rodrigues: Daquilo que vi nos vídeos das eliminatórias, precisa de muita força, parece que não tem mais nada para fazer no palco se não andar por ali. Precisa de garra.

Ricardo Mendes: A Dilara não precisa algo muito elaborado para efeitos cénicos na apresentação do tema em palco! A esta canção requer-se simplicidade! 

Sérgio Ferreira: Veremos o que pode acontecer, mas a música só por si pede apenas uma postura forte e carregada.


Andreia Fonseca: Uma crítica à sociedade – vinda dos azeris é sempre interessante e de estranhar. Um poema interessante, rico e que foge ao convencional – um apelo à mudança. 

Catarina Gouveia: Nhenhenhe, letra fácil e enfadonha.

Cláudia Peres de Matos: Era a letra ideal para Baku 2012. Uma homenagem à terra do fogo. 

Diogo Canudo: Uma excelente letra, que até a mim me faz emocionar. Reconheço-me naquela miúda que tem sonhos e que não os consegue concretizar. É preciso que a sociedade arranje forma de mudar o que está a acontecer no mundo inteiro.

Elizabete Cruz: Adoro a letra! Uma letra de esperança e de força, um belo poema que destoa de todos os outros que não apresentam muito sentido. Uma das melhores letras do ano.

Jessica Mendes: Penso que a dicção da cantora não é a melhor (eu pelo menos não percebi nada da letra quando ouvi pela primeira vez), mas gosto muito da letra que transmite força para lutarmos pelos nossos sonhos mesmo que seja num mundo em que eles não “cabem”

Miguel Rodrigues: É bonitinha. As típicas letras deste país, nada a acrescentar.

Ricardo Mendes: Pouco posso dizer da letra, talvez uma letra que fala da humanidade e da desunião entre pessoas - e no seu próprio egoísmo.

Sérgio Ferreira: Até isto soa a “Adele”. Não é má.


Andreia Fonseca: Top10, como habitual.

Catarina Gouveia: Top5, com a perna às costas!

Cláudia Peres de Matos: Está na final, como é habitual. Se fizer uma boa prestação em palco tem hipóteses de obter um resultado muito satisfatório. 

Diogo Canudo: Um top10. Talvez top5.

Elizabete Cruz: Um top5, sendo uma das minhas preferidas.

Jessica Mendes: Obviamente top 10.

Miguel Rodrigues: Passa à final, e estará com toda a certeza no top 10.

Ricardo Mendes: Passará à final, sem sombra de dúvidas.

Sérgio Ferreira: Pode ser esquecida facilmente, mas por ser o Azerbaijão deve passar.


Andreia Fonseca: 10 pontos

Catarina Gouveia: 8 pontos

Cláudia Peres de Matos: 4 pontos

Diogo Canudo: 6 pontos

Elizabete Cruz: 12 pontos

Jessica Mendes: 5 pontos

Miguel Rodrigues: 7 pontos

Ricardo Mendes: 8 pontos

Sérgio Ferreira: 6 pontos

Total: 66 pontos


Andreia Fonseca: Azerbaijão, o país das melodias. 

Catarina Gouveia: Já agora, deviam mandar a mesma música todos os anos, visto que é tudo com a mesma fórmula!

Cláudia Peres de Matos: Light Your Fire!

Diogo Canudo: Chamem os bombeiros, por favor!

Elizabete Cruz: Não há volta a dar, o Azerbaijão prepara-se para incendiar aquilo tudo de novo.

Jessica Mendes: UAU, que música surpreendente!

Miguel Rodrigues: Não sei se não fosse enviado por outro país se teria o mesmo percurso que vai obter...

Ricardo Mendes: Só da Terra do fogo podia vir uma Dilara com uma vela na mão, para incendiar a Eurovisão!

Sérgio Ferreira: Falta algum fogo.


 Suécia - 85 pontos;  Arménia - 74 pontos;  Azerbaijão - 66 pontos; Estónia - 57 pontos;  Rússia - 46 pontos;  Albânia - 34 pontos;  Islândia - 28 pontos;  Letónia - 20 pontos.


Vídeo: Youtube
31/03/2014
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  1. Uma prestação vocal muito boa, numa interessante balada com um apontamento étnico. Gosto da voz "suja" da Dilara (há uma certa rouquidão na voz que aprecio) e da sua sentida interpretação. Contudo, considero que há baladas melhores em competição este ano, como as da Suécia e a da inigualável Noruega. Atribuo 8 pontos a esta canção de qualidade (algo a que os Azeris nos têm habituado, diga-se em abono da verdade).

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