
ANTERIORMENTE...
Danny Saucedo e Loreen preparam-se para o casamento. O seu jardim recebe os convidados. Eric Saade divide-se entre Zlata Ognevich e Helena Paparizou, desiludindo a sua namorada, Molly. Entretanto, Danny começa a sentir dúvidas, que o levam a fugir do altar.
2º EPISÓDIO
Danny corria o mais rapidamente
que conseguia. O fato apertava-lhe as pernas e não era muito cómodo para os
braços, mas acelerou o mais que podia. Ao passar pelo jardim, ouviu que a
aparelhagem, que tinha sido deixada ligada para dar música ambiente, passava
baixo a canção “Running Scared”. Assustado, fez questão de correr ainda mais
depressa. Não queria que ninguém visse para onde ia e muito menos que alguém o
apanhasse.
Focado na corrida, e a olhar
para o chão para não tropeçar, não reparou que Molly Sandén ia atrás dele. A
jovem, que fugira para a última fila das cadeiras como forma de se livrar do
seu namorado, levantou-se primeiro e foi saber o que se passava com o amigo.
Atrás dela, junto dos convidados, deixou Dana International e Krista Siegfrieds,
uma amiga de infância de Danny, a exprimirem em voz alta a sua tristeza por
aquele acontecimento.
Molly, a meio da corrida, viu
que Eric Saade não se deixara ficar sentado e ia atrás de si. Molly pensou que
era tarde para arrependimentos.
- Amor! Molly! MOLLYZINHA!
Espera aí!
Saade tentava correr mas a sua
namorada corria ainda mais depressa.
“Ele
não me vai apanhar, ou eu não me chamo Molly Marianne Sandén! E se apanhar, os
meus amigos noivos que me perdoem, mas vai haver peixeirada! Que eu não admito
que brinquem comigo!”
A
fúria ainda a fez acelerar mais. Viu Danny entrar em casa. Ele empurrou a porta
com força e atirou-a para a fechar. A sorte de Molly foi o facto de não ter ficado
bem fechada. Assim, teve forma de entrar. Mal passou pela ombreira da porta
principal, a amiga viu o noivo a fechar-se numa das casas de banho.
Molly
aproximou-se da divisão.
-
Danny, amigo… O que se passa? Estás bem? – e como ele não a parecia ouvir,
insistiu. – Danny, abre a porta, por favor. Estou sozinha, abre, vá lá.
A cantora não esperou muito
tempo; Danny lá cedeu e abriu por fim a porta. Molly entrou e fechou-a atrás de
si.
Nesse preciso momento, Eric
atingia finalmente a fachada da casa. Empurrou a porta principal, não sem antes
limpar o suor da testa, mas ela não se moveu. Já estava a pensar que a solução
era bater e esperar que a sua namorada ou Danny viessem abri-la. Contudo, viu a
janela ao lado entreaberta, e viu que o melhor a fazer era entrar por ali. “Oh,
que pena já estar aberta, tenho saudades de partir vidros!”, pensou ele.
Arregaçou as calças, abriu
melhor a janela e começou a subir. Pôs uma perna, depois tentou sentar-se no
parapeito e por fim pôs a outra. Estava quase, ia entrar facilmente. Mas algo
subitamente o assustou e o fez cair com estrondo para dentro de casa, batendo
com a cabeça no chão.
O motivo do susto era a chegada
espalhafatosa de Dana International e de Krista. O adereço em forma de sino que
Dana trazia ao pescoço estava a fazer mais barulho do que os sinos de uma
igreja.
- Ai, amiga, isso dá mesmo um
som forte! – comentou Krista, impressionada.
- Sabes como é, noiva número
dois. Quanto mais diva fores mais barulho os teus sinos fazem!
As duas (novas) amigas não
aguentaram ver a fuga de Danny e o perigo de não se celebrar o casamento.
Deixaram Loreen junto de Carola e Charlotte e foram atrás do rapaz. Viram que
Molly e Eric se dirigiam para a casa dos noivos, certamente atrás do noivo, e
correram atrás deles.
As lágrimas caíam no rosto de
Loreen com muita rapidez. Após Danny ter abandonado o jardim numa corrida, o
seu corpo ficou demasiado pesado, o que a fez deixar-se levar por ele e cair,
de uma forma brusca, no chão. Esfolou os joelhos e sujou um pouco o vestido de
noiva de sangue, mas nada de preocupante. Quis logo tirá-lo; sentia-se
humilhada, ainda mais, com o mesmo no seu corpo. Fez alguns rasgos, mas Carola
impediu-a de mais.
-
Calma, o Danny está nervoso! Ele já volta, querida. Eu conheço o meu filho! –
Loreen engoliu em seco estas palavras e desejou que isso que Carola disse
acontecesse. Mas também não saberia se seria forte o suficiente para voltar a
casar, no mesmo dia, com um homem que deixara de ser o homem da sua vida, que a
deixara no altar. O amor não desvanece, mas a desilusão sim. E era isso mesmo
que Loreen sentia.
A
acrescentar à angústia que lhe invadia a alma, sentiu uns olhares alucinantes
de Valentina Monneta e comentários depreciativos e que só a rebaixavam. Helena
Paparizou dizia em voz alta:
-
Isto já acabou? Tive tanto trabalho a arranjar-me, a pôr-me bonita e jeitosa
para depois ver isto? Por amor da santa pechenica! Acontece-me de tudo, é
incrível! – Pegou na sua mala chique e levantou-se do banco em que se
encontrava sentada, até ouvir Ani Lorak a criticá-la.
-
Olha-me só esta! Umas demoram imenso tempo a arranjarem-se, outras, como eu, já
são belas de nascença! – Helena aproximou-se dela, quase em câmara lenta e com
a sobrancelha esquerda levantada com um ar de superior.
-
Querida, não foste tu que ganhaste a Eurovisão. E nem me vou alongar mais,
porque eu não me dou com segundos lugares – e foi-se embora.
Molly afagava ternamente a
cabeça de Danny. Ele chorava sem parar e agarrou-se com força à amiga. Esta não
disse nada. Na verdade, por muito que quisesse dizer qualquer coisa, não sabia
que palavras poderiam ser ditas naquele momento e de que forma o amigo iria
reagir às mesmas. Assim, deixou perpetuar o silêncio; certamente Danny ficaria
mais calmo assim, sem falar, no conforto dos seus braços.
Subitamente, porém, o silêncio
foi interrompido por um estrondo. Molly apercebeu-se de que vinha da sala.
Preocupada, largou suavemente Danny e abriu cuidadosamente a porta. Foi então
que viu Eric a levantar-se do chão, ajeitando a roupa.
“Olha, caiu! Nem entrar numa casa
sabe”, pensou, revirando os olhos.
Fechou a porta querendo ser
discreta, mas isso não impediu o seu namorado de descobrir onde estava. O
sossego tinha definitivamente terminado.
Quando Eric abriu a boca, Molly
teve a impressão de ter ouvido mal:
- Estás aí, querido. Eu sei que
sim! Abre lá, meu amor.
Como nada acontecia, o cantor
voltou à carga. Molly, do outro lado, quase colou o ouvido à porta.
- Então, lindo? Não abres a
porta? O que estás aí a fazer? Nós vamos casar e já são horas!
Molly ficou chocada.
Inicialmente pensava não ter percebido bem as palavras do seu namorado, mas
agora não tinha dúvidas daquilo que tinha acabado de ouvir da sua boca.
“Querido”, “lindo”, “nós vamos casar”? Mas o que era aquilo? Ele estava a falar
para quem? O que estava a passar pela cabeça dele? Molly começava a ficar
seriamente preocupada e nervosa.
- Danny, então? – insistiu Eric,
batendo com vigor na porta. – Meu maroto, abre lá a porta! Aquele beijo no
Melodifestivalen ainda não me saiu da cabeça!
Danny, que até então se
mantivera no seu canto a lutar contra os seus sentimentos divergentes, foi
rapidamente envolvido no problema do seu casal amigo. Limpou as lágrimas do
rosto e olhou para Molly, com uma expressão de tristeza mas também de
ingenuidade. A amiga continuava de boca aberta, sem saber o que pensar.
- Danny, diz-me, por favor, que
isto não é verdade! Tu… - fez uma pausa durante a qual abriu muito os olhos. A
boca abria e fechava sem sair nenhum som. – Tu e ele? Vocês…?
Vânia Fernandes e Simone de
Oliveira choravam baba e ranho por causa das proporções deste desfecho. Não
queriam ver ninguém sofrer, mas Vânia aconselhou Loreen a pescar em terra outro
homem, porque Senhora do Mar só havia uma! Simone de Oliveira achou rídiculo o
comentário proferido, mas continuou a chorar.
- Se quiserem eu posso cantar uma musiquinha
para vos animar! – ninguém prestou atenção ao pedido de Simone, o que a deixou
ainda mais triste.
Noutro canto do jardim
encontrava-se Sílvia Night com os gémeos Jedward a protestar contra tudo e
contra todos, chegando mesmo, sem querer, a dar uma estalada a um deles.
- Mas isto é uma pouca vergonha!
Mas onde é que o Danny tinha a cabeça? Está tudo doido e a deixar-me louca!
Andei eu a fazer figura de parva à pobre coitada, para ela estar a chorar! Se o
visse, ia vê-las! Só voltava a acordar daqui a mil e quinhentos anos! Ninguém
se mete com Sílvia Night, isso é que era doce! Até a barraca abana!
- Calma, Sílvia, não te enerves!
Tu sabes que, quando te enervas, as coisas não correm lá muito bem. Ainda vais
pôr as culpas numa jornalista e ofender todos os convidados – disse um dos
gémeos, que ela não conseguiu identificar porque eram os dois cara chapada um
do outro.
- E não é isso que merecem?
Estou a ver a linda figura dela! Estão a humilhá-la. Eu só não vou ter com ela
porque está ali a fucking old bitch from Sweden. E eu não quero sujar o meu
lindo vestido!
Já Lena e Didrik não estavam
minimamente preocupados com o ex-casamento. Estavam completamente concentrados
a olharem-se e a falarem-se que pouco, ou nada, notaram a tristeza de Loreen.
Por vezes, Didrik passava a sua mão pela de Lena, sussurrava-lhe ao ouvido. Ela
acedia, por vezes até se ria.
- Olha, Lena, sabes que eu estou
a gostar muito de te conhecer melhor. Estava a pensar em… - Rybak, que se
encontrava no canto do banco em que eles todos estavam sentados, ouviu isto e
levantou-se logo, com um ar indiginado.
- Han? Eu ouvi bem? Vais o quê?
Ó meu menino, tu aqui não pensas nada, nem lhe vais fazer pedidos! Ela é minha!
– Lena, ouvindo isto, tossiu com muita força e levantou a voz.
- O quê? Sou tua? Mas tu deves
pensar que, por me beijares quando venci, já tens uma namorada! Ainda vais ter
de comer muita cerelac para provares esta coisinha! E se provares, que é algo
de que duvido!
- Calma, calma, Rybak! Eu só ia
pedir à Lena se me podia levantar por uns instantes para provar o bolo de
casamento, que parece estar delicioso. – Este comentário deixou Lena
desiludida, e ela foi obrigada a fazer um sorriso amargo.
- Vai e lambusa-te. Porque
comida da boa não vais ter tão cedo!
Junto ao bolo de noiva,
encontravam-se Lys Assia e Agnetha. Didrik não as quis incomodar, no entanto
ouviu com muita atenção a conversa que estavam a ter. Reparou que Lys, por
vezes, levava a mão à cabeça e apertava as mãos de Agnetha, para ter algum
conforto.
- Ai, Agnetha, se a minha filha
não se casar, tão cedo não irá ter um homem. Ela é muito esquisita. Eu só quero
que ela arrume a sua vida, porque eu, daqui a pouco tempo, já não terei forças
para cuidar da minha menina.
- Ela, de facto, é bastante
irresponsável. Como é que foi capaz de deixar fugir aquele pedacinho de carne?
Se fosse eu, tinha ido atrás dele e puxava-lhe por uma orelha até ao altar. Ou
saía daqui casado comigo, ou não estaria cá para contar a história! – Lys
engoliu em seco o que acabou de ouvir. Não pensaria que Agnetha comentasse
desta forma o que tinha acabado de acontecer, mas desculpou-a por causa dos nervos.
Toda a gente estava nervosa e ninguém conseguia pensar convenientemente.
Noutro canto da mesa
encontravam-se Tooji e Charlotte, que olhavam de cima a baixo Zlata. Esta
encontrava-se a 10 metros de distância com Ani Lorak, a falar sobre o que se
tinha passado entre ela e o Eric. Charlotte e Tooji, por vezes, chegavam-se
mais perto para tentarem ouvir a conversa. Ouviram frases como “eu não tive
coragem de dizer que não, ele acariciou-me tanto”, “senti-me esplendorosa
quando ele me disse o que fazer para ganhar a Eurovisão”. Charlotte levou a mão
à boca, espantada. Fez, por vezes, olhares duvidosos para Tooji.
- Esta só quer é fama. Mas
engana-se… Porque fama têm as meninas do FamaShow – disse Charlotte, com os
olhos esbugalhados e com uma mão na anca.
- Calma, vá. A rapariga não te
fez mal nenhum. – Charlotte respirou fundo. – E se fossemos ter com a Loreen?
Ela deve estar a precisar do nosso apoio, não?
- Sim, vamos. Mas não tarda
vou-me embora. Tenho de escrever uma música para o Melodifestivalen 2013, para
voltar a não passar novamente à final. Diva que é diva nem à final vai, porque
a final é demasiado fraca para uma Diva estar lá. Uma finalíssima agrada-me
mais! – Tooji levou as mãos à cabeça, gemeu e puxou Charlotte pelos braços,
dirigindo-se à noiva chorosa.
Molly afastou-se bruscamente de
Danny e encostou-se ao lavatório.
- Grrrr… bem disse a grega! Ele
come todas!
Danny,
em pânico, aproximou-se dela.
- Não, Molly, claro que não! Eu
não sei o que se passa com ele, mas nunca aconteceu nada…
Ambos olharam-se durante uns
segundos. O olhar de Danny parecia ter perdido o brilho e a vivacidade que
habitualmente tinha. Estava cansado, desilusido consigo mesmo, amedrontado com
o que iria encontrar assim que pussesse os pés fora da casa de banho. Aquela
divisão constituía um bom refúgio, mas o mundo verdadeiro era bem mais exigente
e parecia estar contra ele. Por outro lado, ao observar atentamente a expressão
de Molly, o rapaz viu sensibilidade, viu carinho e, o mais importante, paz.
Mesmo zangada com o namorado e sabendo-a preocupada, a amiga transmitia-lhe uma
imensa paz, imenso calor.
Eric
tornou a bater à porta. Danny e Molly despertaram.
-
Molly, eu… Eu e o Eric somos só amigos. Não penses nessas coisas. Não são
verdade, ok?
Molly
ia responder, mas manteve-se em silêncio porque ouviu mais barulho do lado de
fora. Pôs-se à escuta. Ao lado de Eric já deviam estar mais pessoas. Sentiu
pena de Danny por imaginar o fim do seu sossego, e teve do nada vontade de
chorar.
Danny
reconheceu a voz histérica de Krista Siegfrids e uma voz masculina. Depois de
apurar a audição percebeu que era, afinal, Dana International. Eric já falava
com elas.
- Oi, bonecas! – disse ele,
subitamente esquecido do que estava ali a fazer especado em frente à casa de
banho. – Sei que me vou casar mas acho que já perdi o noivo. Mas há sempre
solução para tudo! Vamos lá ver: qual de vocês quer casar comigo?
As duas mulheres
entusiasmaram-se bastante.
- Ai, amor, eu até já estou pronta!
– disse Krista, entusiasmada, passando uma mão pelo vestido de noiva que
envergava. – Vamos então, Ericzão?
- Cala-te! Não digas disparates!
Este rapaz já é meu! – com a animação, Dana abanou o sino mais um pouco e
depois atirou-se a Eric, agarrando-o com força. – Eu até sou capaz de perdoar o
facto de tu teres passado à final em 2011 e eu não. Eu perdoo!
Eric estava a gostar daquela
disputa feminina e depressa acalmou os ânimos:
- Calma, calma! Sou Eric, the
popular, logo posso casar com as duas!
Dentro da casa de banho, Molly
estava já com o punho esticado, pronta para esmurrar Krista e Dana e o seu (até
então) namorado. Achava aquela situação toda demasiado ridícula e lamentável. O
seu coração quase saltava do peito, tal era o nervosismo e a irritação que
sentia.
- Para mim chega! Não fico com
este homem nem mais um dia! Isto não se faz, é indecente! – Molly já tremia e a
voz por vezes falhava. – Desculpa, Danny, desculpa mesmo, mas eu tenho de
resolver isto. Fica aqui!
Molly ia para abrir a porta mas
Danny puxou-a para si.
- Amiga, mantém a calma. Por
favor.
Trocaram novo olhar, tão intenso
como o primeiro, mas ela estava decidida. Libertou-se de Danny, abriu a porta e
saiu da casa de banho.
Loreen encontrava-se ainda
estendida no chão, a agarrar-se à perna de Carola e a chorar que nem uma
perdida. Carola tentava acalmar a sua ex-nora, mas não a conseguia deter. O
sofrimento de Loreen era maior que o perdão, ela precisava de fazer o seu luto.
Queria enterrar dentro do seu pensamento este casamento. Mas não conseguia. E
gritava.
- O seu filho é o maior impostor
de todo o mundo! Não, de todo o universo! Devia ter vergonha. Quando o vir,
diga-lhe a ele para nunca mais me visitar! Nem dirigir-me a palavra! Não
merece! O amor pode ser forte, mas há coisas que não se perdoam.
Com o nervosismo levantou-se de
um salto e encarou Carola de frente.
- Querida, queres uns lenços da
Renova? Pode ser que pares de chorar. Uma menina bonita como tu fica feia a
chorar – disse Carola, que viu Charlotte e Tooji a aproximarem-se.
- Olhe, desculpe, Carola, você sabe que eu a
admiro muito e que, para mim, você é a maior diva eurovisiva de sempre, mas tem
de pôr travões ao seu menino. Já viu o estado em que ele a pôs? Gostava de que
lhe fizessem o mesmo? Se há alguém que não merece isto, esse alguém é a Loreen!
Carola não sabia o que
responder. E, apesar de ter ficado incomodada com aquilo que Charlotte disse,
achou por bem não baixar o nível e não responder.
- Sabem o que vou fazer? Gravar
uma nova versão do “My Heart Is Refusing Me”. O meu coração só é feliz ao lado
do Danny, e, se ele me recusa, o meu coração também me recusa!
Molly encarou Dana e Krista com
desdém. Estas, ao verem-na, recuaram alguns passos. Já Eric parecia aterrado
por encontrar aquela rapariga ali.
- O que estavas tu a fazer com o
meu amor ali dentro? – quis saber Eric, ainda afetado pelo impacto da sua
queda.
Molly ficou chocada e levou a
sua mão ao peito. “I’m not gonna miss you, not at all”, pensou, mentalizando-se
de que seria capaz de pôr Eric na ordem e de se impor. Tinha chegado ao limite,
não dava mais. Era o fim.
Endireitou as costas, afastou o
cabelo da cara e respirou fundo, ao mesmo tempo que pensava bem nas palavras
que ia dizer:
- Olha, Eric… Para mim chega.
Estou farta de ser palhaça, farta de ser aquela que serve apenas para te lavar
a roupa, farta de ver tanta falta de respeito. Eu não mereço isto! Acabou! “I’m
not gonna need you”, nunca mais.
Fez uma pausa para poder tirar
do dedo o anel de namoro. Atirou-lhe:
– Faz o que quiseres com ele. Agora,
por favor, sai daqui e leva as tuas… amigas para bem longe daqui.
Dito
isto, voltou para trás e fechou-se na casa de banho. Atirou-se para os braços
de Danny. Como era confortável estar com a cabeça no peito do rapaz! E como
sabia bem a Danny sentir-se acarinhado e compreendido naquele momento! A
tristeza e o medo começaram a sair da sua cabeça. Ao abraçar Molly, sentiu-se
muito bem. Tão bem como quando sobe ao palco para cantar.
- Aconteça o
que acontecer – disse Molly, entre soluços –, vamos estar sempre juntos. Por
favor, Danny. Não me abandones agora…
CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO...
Visite as páginas do Facebook dos três clubes de fãs que apoiam esta rubrica:
Este artigo não pretende insultar ou manchar o nome dos artistas, países ou fãs. Apenas honrá-los por terem feito parte da Eurovisão.
Parabéns pelo vosso magnífico trabalho!!! Está muito interessante e engraçado!! Continuem!!!! :)
ResponderEliminarExcelente!Ao mesmo tempo que tudo parece ridículo e demasiado dramático(como aquelas novelas xungas da Tvi,sempre iguais)...dá cá uma vontade de rir ehehehe.
ResponderEliminarA única coisa que ñ acho correcta é a Lys Assia ser mãe da Loreen...no mínimo avó seria mais adequado.
E que venha o próximo episódio:)
Isto é de partir o coco a rir! LOOOL
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