
EXPANSÃO MUSICAL
Embora já tenha referenciado em crónicas anteriores a situação financeira que Portugal está a atravessar, essa crise alarga-se e vai para além da economia: a nossa cultura também está com sérias dificuldades.
Quando se fala em cultura, todos os artistas reforçam o mesmo. Ainda há pouco tempo, na cerimónia de entrega dos Globos de Ouro, aquando a consagração de atores de cinema, todos relembraram que seria importante festejar aquela vitória, pois nunca se saberá se nos próximos anos será possível manter a categoria de melhor filme, melhor ator, melhor ator secundário, melhor atriz ou melhor realização: os apoios são tao escasso que se apodera a incerteza de que o cinema português terá continuidade.
É triste deparar-nos com estes factos e saber que, enquanto uns artistas são bem-sucedidos, outros não têm a oportunidade de demonstrar o seu talento, o seu trabalho e a sua vocação para a sétima arte, por falta de condições e de oferta de trabalho.
Fala-se apenas no cinema e no teatro. Porém, eu estendia o problema também à música, e a outras artes do espectáculo. Por isso, é urgente apostar na internacionalização. Neste momento, existem muito poucos programas musicais televisivos portugueses que sejam transmitidos e expandidos para outros países.
Ora, se a televisão portuguesa não investir nesse tipo de programas, Portugal fica, mais uma vez, esquecido. Não basta já a situação económica: com isto, a cultura sai ainda mais prejudicada. Além disso, essa seria uma forma de recuperar todos os apoios que de momento escasseiam. Deste modo, a manutenção de Portugal na Eurovisão é uma das várias formas de internacionalizar a cultura musical.
Por outro lado, os cantores, compositores, bailarinos, coreógrafos e outros artistas que vigoram nesta área, têm aqui uma forma de exibição para o mundo. Se são expostos, mais hipóteses têm de ser reconhecidos pelo seu talento, e com mais sucesso, melhor sucedidos são os nossos artistas portugueses. Portugal, ao não ficar “fechado a sete chaves” com as suas lamúrias, pode assim expandir-se pela Europa e recuperar o respeito pela nossa cultura, recuperar as grandes obras que não vão para a frente por falta de recursos financeiros. Sem Portugal no ESC, a nossa visibilidade só sai prejudicada, e com tudo o que estamos a viver, é urgente “pôr as mãos na massa” e construir ideias para este único objectivo. Nunca é demais relembrar que há inúmeros talentos escondidos no nosso país. E a sua apresentação no ESC poderia ser uma boa estratégia para começarem a acreditar mais em nós e a dar-nos o devido valor.
Hoje em dia, as estações televisivas têm apostado mais no entretenimento e não tanto na cultura. É urgente mudar esta mentalidade e fazer o possível para alterar a opinião do mundo sobre nós. Isto seria a base para o início do crescimento e da reconstrução da nossa cultura musical.
Quando se fala em cultura, todos os artistas reforçam o mesmo. Ainda há pouco tempo, na cerimónia de entrega dos Globos de Ouro, aquando a consagração de atores de cinema, todos relembraram que seria importante festejar aquela vitória, pois nunca se saberá se nos próximos anos será possível manter a categoria de melhor filme, melhor ator, melhor ator secundário, melhor atriz ou melhor realização: os apoios são tao escasso que se apodera a incerteza de que o cinema português terá continuidade.
É triste deparar-nos com estes factos e saber que, enquanto uns artistas são bem-sucedidos, outros não têm a oportunidade de demonstrar o seu talento, o seu trabalho e a sua vocação para a sétima arte, por falta de condições e de oferta de trabalho.
Fala-se apenas no cinema e no teatro. Porém, eu estendia o problema também à música, e a outras artes do espectáculo. Por isso, é urgente apostar na internacionalização. Neste momento, existem muito poucos programas musicais televisivos portugueses que sejam transmitidos e expandidos para outros países.
Por outro lado, os cantores, compositores, bailarinos, coreógrafos e outros artistas que vigoram nesta área, têm aqui uma forma de exibição para o mundo. Se são expostos, mais hipóteses têm de ser reconhecidos pelo seu talento, e com mais sucesso, melhor sucedidos são os nossos artistas portugueses. Portugal, ao não ficar “fechado a sete chaves” com as suas lamúrias, pode assim expandir-se pela Europa e recuperar o respeito pela nossa cultura, recuperar as grandes obras que não vão para a frente por falta de recursos financeiros. Sem Portugal no ESC, a nossa visibilidade só sai prejudicada, e com tudo o que estamos a viver, é urgente “pôr as mãos na massa” e construir ideias para este único objectivo. Nunca é demais relembrar que há inúmeros talentos escondidos no nosso país. E a sua apresentação no ESC poderia ser uma boa estratégia para começarem a acreditar mais em nós e a dar-nos o devido valor.
Hoje em dia, as estações televisivas têm apostado mais no entretenimento e não tanto na cultura. É urgente mudar esta mentalidade e fazer o possível para alterar a opinião do mundo sobre nós. Isto seria a base para o início do crescimento e da reconstrução da nossa cultura musical.
Imagens: Google
27/07/2013
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