Antes dos anos 90 esta palavra não fazia sentido na Eurovisão, já que nesta altura não participavam tantos países e apenas tinha de haver uma final com todos os participantes. Ainda que tenha havido umas eliminatórias quase “invisíveis” na década de 90, tudo mudou a partir de 2004. Nesta altura, a EBU foi forçada a criar uma semifinal para aqueles que na edição anterior não tivessem ficado no top 10 e que não pertencem aos tão criticados Big 5 (que, na altura, eram apenas quatro).
Foi, então, durante 4 anos que este método existiu. Dos vinte e poucos países a concurso na semifinal, dez teriam a sorte de passar à grande final de sábado à noite.
Em 2008 decidiram então criar duas semifinais, uma à terça e outra à quinta-feira, as duas obviamente à noite. Sinceramente preferimos este método, já que é muito mais justo e não faz com que países fiquem logo na final com músicas horríveis, só porque tiveram sucesso no ano anterior, dando hipóteses a países com músicas mais medianas de passarem à final. Mas como a Eurovisão está cheia de injustiças, nas qualificações também as há.
Comecemos pelo ano de 2007, onde não há nenhum escândalo em particular, já que carece de boas músicas. Só que as regras não favoreciam em nada muitos países. Ao ficarem as 10 melhores músicas da edição anterior, estavam na final propostas más e piores do que algumas que se ficaram pela semifinal. A Suécia e a Irlanda são uns dos grandes exemplos. E na final achamos que apenas faltaram as músicas da Noruega e do Chipre, que, embora não mostrassem nada de novo, mereciam a qualificação. Queremos referir que, neste ano, Portugal, incrivelmente, esteve a 3 pontos de passar. Embora não entendamos como, não nos importaria de nos ver na final.
Em 2008 criaram uma nova regra, visto que muitos países teimavam em ficar na semifinal. Felizmente passaram a existir duas semifinais, um processo bastante mais justo e que vinha melhorar todo o concurso. Não existiram propriamente grandes injustiças, mas temos uma favoritíssima a passar apenas por escolha do júri, que só poderia salvar um país dos que não se haviam qualificado. Falamos precisamente da Suécia, que vinha com uma música mais do que festivaleira, “Hero”. Outro país que foi já pelo menos duas vezes injustiçado, uma delas neste mesmo ano: falamos de São Marino. Traziam em 2008 uma música bastante apelativa e muito ao estilo do que se ouve na rádio; não se percebe o lugar que obteve. Neste ano talvez faltou na final também a Eslovénia. A Suíça foi outra das grandes surpresas; um país que se esperava ver na final acabou por não se qualificar. Uma pena! Os qualificados mais surpreendentes foram a Letónia, com uma música diferente; a Bósnia & Herzegovina, que na semifinal obtém um 9º lugar e na final um 10º; e outro país que foi um pouco estranho ver na final foi também a Roménia.
Em 2009 só preciso de referir o Montenegro, que merecia a final. A música estava bastante bem construída e viu-se que prepararam uma boa apresentação. Foi das finais mais justas.
2010, um dos nossos anos preferidos; ao lado de 2009, tem todos os qualificados merecidos. Talvez retirasse a Irlanda e colocaria a Suécia, que merecia muito mais a final.
Nos anos de 2011 e 2012 os qualificados foram um pouco injustos. De notar que a Moldávia em 2011 era uma das menos favoritas e conseguiu quase chegar ao top 10 na final. Também a Geórgia tinha uma música bastante pesada e que a nós não nos enchia de gosto. A Polónia e Noruega nesse ano mereciam também a final.
No ano a seguir só tenho de falar na Malta e na Ucrânia, que passaram com a ajuda do júri, músicas que eu jamais pensaria que passassem por causa do júri.
No último ano, 2013, a maior injustiça foi sem dúvida São Marino e Israel, que mereciam a final mais do que a Roménia e a Arménia, que enviaram das piores músicas da edição.
A verdade é que os qualificados nunca são os que nós queremos; temos de nos aguentar com aquilo que toda a Europa e o júri escolhem.
Foi, então, durante 4 anos que este método existiu. Dos vinte e poucos países a concurso na semifinal, dez teriam a sorte de passar à grande final de sábado à noite.
Comecemos pelo ano de 2007, onde não há nenhum escândalo em particular, já que carece de boas músicas. Só que as regras não favoreciam em nada muitos países. Ao ficarem as 10 melhores músicas da edição anterior, estavam na final propostas más e piores do que algumas que se ficaram pela semifinal. A Suécia e a Irlanda são uns dos grandes exemplos. E na final achamos que apenas faltaram as músicas da Noruega e do Chipre, que, embora não mostrassem nada de novo, mereciam a qualificação. Queremos referir que, neste ano, Portugal, incrivelmente, esteve a 3 pontos de passar. Embora não entendamos como, não nos importaria de nos ver na final.
Em 2008 criaram uma nova regra, visto que muitos países teimavam em ficar na semifinal. Felizmente passaram a existir duas semifinais, um processo bastante mais justo e que vinha melhorar todo o concurso. Não existiram propriamente grandes injustiças, mas temos uma favoritíssima a passar apenas por escolha do júri, que só poderia salvar um país dos que não se haviam qualificado. Falamos precisamente da Suécia, que vinha com uma música mais do que festivaleira, “Hero”. Outro país que foi já pelo menos duas vezes injustiçado, uma delas neste mesmo ano: falamos de São Marino. Traziam em 2008 uma música bastante apelativa e muito ao estilo do que se ouve na rádio; não se percebe o lugar que obteve. Neste ano talvez faltou na final também a Eslovénia. A Suíça foi outra das grandes surpresas; um país que se esperava ver na final acabou por não se qualificar. Uma pena! Os qualificados mais surpreendentes foram a Letónia, com uma música diferente; a Bósnia & Herzegovina, que na semifinal obtém um 9º lugar e na final um 10º; e outro país que foi um pouco estranho ver na final foi também a Roménia.
Em 2009 só preciso de referir o Montenegro, que merecia a final. A música estava bastante bem construída e viu-se que prepararam uma boa apresentação. Foi das finais mais justas.
2010, um dos nossos anos preferidos; ao lado de 2009, tem todos os qualificados merecidos. Talvez retirasse a Irlanda e colocaria a Suécia, que merecia muito mais a final.
Nos anos de 2011 e 2012 os qualificados foram um pouco injustos. De notar que a Moldávia em 2011 era uma das menos favoritas e conseguiu quase chegar ao top 10 na final. Também a Geórgia tinha uma música bastante pesada e que a nós não nos enchia de gosto. A Polónia e Noruega nesse ano mereciam também a final.
A verdade é que os qualificados nunca são os que nós queremos; temos de nos aguentar com aquilo que toda a Europa e o júri escolhem.
Imagens: Google
29/07/2013
29/07/2013
Parece que não sou o único descontente com o facto de Israel e San Marino não se terem qualificado para a final em 2013... Penso que os resultados foram comprados e que estas duas músicas mereciam um lugar não só na final como no top 10.
ResponderEliminarAinda acrescento a Macedónia como uma das injustiçadas este ano