Numa entrevista para um site espanhol, o chefe da delegação italiana Nicola Caligiori comentou os motivos que fizeram a RAI voltar à competição, depois de 13 anos afastada.
"Em geral, Itália saiu por medo e porque tinha pouca audiência. O formato estava a decair, precisávamos de encontrar um novo estilo e, quando tudo começou a mudar, a RAI ficou um pouco reticentee à mudança. Quando o meu chefe e eu chegámos à RAI, demos conta de que o facto da Itália estar fora do evento não estava certo e que algo tinha de ser feito para promover o país e sua cultura. O serviço público tem o dever de ajudar na cultura, sobretudo nestes momentos conjunturais tão difíceis.". Para ele, sem contar com os eventos desportivos, a Eurovisão é o único país capaz de levar a música italiana além-fronteiras: "Não é apenas um concurso musical. É um momento em que a Europa pára, junta-se e celebra a sua existência.".
Em relação à participação de Marco Mengoni na Eurovisão, Nicola disse: "Espero que o Marco se torne o próximo sucesso mundial italiano. Raphael (Gualazzi) já tem uma carreira muito importante na Europa [...] e Nina (Zilli) já está a gravar o seu segundo disco.". Marco, também falou sobre o assunto: "É uma oportunidade de união para uma Europa em crise. A música não precisa de grandes investimentos, apenas de ouvidos para escutá-la. Eu não sabia o que era a Eurovisão e agora entendi o quanto ela significa.".
Fonte: JanelaESC/Imagem: Google
20/05/2013
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