Rui Andrade: Gosto da sua construção, embora pareça estranha em alguns momentos. O instrumental é muito bom. Vi comentários de alguns eurofãs a dizerem que todas as canções deste ano com rasgos de dance music eram todas “Euphorias". Eu acho que esta é a mais “Euphoria” deste ano. Não traz nada de novo, é certo, mas tem a sua força. Vamos esperar que o Ryan consiga levar a Irlanda à final. Em termos de canção, acho que pode conseguir um lugar na final. Esperemos que os votos assim o permitam…
Tânia Tavares: Música com uma batida interessante, melodia e voz agradável. Mas as meninas backvocals, digamos que, estragam tudo: movimentam-se de forma banal e cantam mal. Espero que ponderem bem se as querem mesmo levar, ou poderá, sem dúvida, arruinar esta atuação.
Vânia Fernandes: Música pop dance. Tem o seu valor mas não me impressionou. O cantor está num registo onde o seu timbre é forçado, e isso é sempre não aproveitar o melhor do cantor que se tem. É preciso respeitar o registo de cada um e ser perspicaz em saber onde a sua voz é bonita. Não é cantar em registos mais agudos que torna tudo mais bonito.
Rui Andrade: Uma canção simples, que, na minha opinião, a torna diferente de todas as outras baladas. Não entendo uma palavra do que a Despina canta, mas esta é sem duvida, não uma candidata à vitoria, uma das músicas mais bonitas deste ano. Espero desta música uma performance elegante, apaixonante e que possa encantar o público e os votantes… Não acredito muito na passagem à final, mas ficaria muito contente se isso acontecesse - porque realmente acho que o simples muitas vezes é o melhor.
Tânia Tavares: Mais uma canção calma e elegante que não segue o padrão eurovisivo, mas não deixa de ser bonita. Tudo dependerá da atuação ao vivo para poder adquirir um bom lugar.
Vânia Fernandes: Despina é uma cantora competente, faz o que o tema pede. Mas penso que fica um pouco atrás de alguns intérpretes que também irão cantar as suas baladas. É complicado pois este ano temos cantores muito fortes a cantar as baladas. É de realçar o facto de não cantar em inglês e apostar na sua língua. Esperava apenas que na sua orquestração pudéssemos identificar as particularidades da sua cultura, pois é um país interessante, por estar dividido em dois: uma parte grega e outra turca. Isso poderia levar a que a sonoridade fosse mais rica e interessante.
Rui Andrade: As modificações desde a final nacional e esta versão final são mais que milagrosas para tornar esta canção bastante audível. Não creio que os votos recaiam muito sobre esta musica, mas veremos. Roberto, na final nacional, não me inspirou muita confiança e muita crença num bom “live” no palco do ESC. Não aposto numa passagem à final desta canção.
Tânia Tavares: Do que ouvi na versão de estúdio, a voz do cantor do The Voice (Bélgica) não me parece má, se bem que houve alguns comentários que mencionavam não gostar da voz do cantor ao vivo em algumas partes mais agudas. Mas vamos ver na Eurovisão para tirar as dúvidas. Quanto ao tema, é uma canção sem grande interesse…
Vânia Fernandes: É um tema pop, com um cantor jovem que poderá fazer suspirar muitos corações pela sua beleza exterior e o seu ar inocente. Em termos vocais não é o melhor cantor, mas faz o que tema pede. Nestes temas pop o principal não é ter ma voz poderosa e estrondosa, mas ser competente, cingir-se ao que o tema pede e não entrar em exageros. O ponto forte deste tema é ser mais um dos temas com um refrão orelhudo, que fica facilmente no ouvido.
Vídeos: Youtube
17/04/2013
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