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Holanda
Resumindo e concluindo...
Um início estridente, num tema composto por várias “fases”, umas mais roqueiras, outras com um cheirinho a jazz, e claro, um refrão com um fundo de samba. O intérprete tenta surpreender o público com o seu poder vocal, porém quando a música se desenvolve desilude, é pouco original e o jovem podia ter alguma canção que fizesse jus à sua voz. Egor é expressivo em palco, mas tem capacidades para muito mais, acabando por se tornar um pouco irritante - até por causa da própria letra “A mooooreeeeee…”. Quanto à encenação em palco durante a seleção nacional, esta foi parca em inovação. Roupa com “toques” clássicos, estando o intérprete acompanhado por dois bailarinos, que tentam atribuir alguma interatividade… Verdade se diga que o par até dança bem, mas o tema em si não é muito “dance-friendly” (excepto o refrão).
Uma melodiosa balada interpretada em sueco que, por vezes, atinge o limiar do “aborrecido” por conta do seu tardio desenvolvimento – precisa de mais força e poder! A intérprete oferece uma agradável presença e prestação vocal – relembrando, por momentos, a própria performance de Molly Sandén no JESC 2006 – no entanto precisa de introduzir algo novo à música. Embora o tema seja interessante, acaba por não se enquadrar no espírito infanto-juvenil que impera no certame.
Se formos a julgar pelo videoclip, bem que o look desta dupla parece estar um pouco fora de moda, mas isso, por agora, não interessa nada. A música tem uma sonoridade jovem e animada, o que poderá despertar o interesse da audiência durante o JESC. Os intérpretes não demonstram uma grande capacidade vocal, principalmente o rapaz. No entanto, a música poderá lutar pelos lugares cimeiros - tudo depende da performance em palco e da interatividade com as câmaras.
Bélgica
Um electropop, com uma prestação vocal aceitável – nada que nos faça aplaudir até a exaustão, mas também não é má a ponto de taparmos os ouvidos. O jovem não é nada carismático, não transmite qualquer mensagem, não cria empatia. Resumindo e concluindo, trata-se de uma música mediana, que não se vai distinguir das outras - outra música que precisa de power.
Até mesmo no JESC a Rússia gosta de marcar a sua posição… Cá temos uma possível vencedora do JESC 2012! Um tema dance com uma construção melódica perfeita, letra acessível para um concurso para jovens, refrão bombástico, cantora profissional, com um enorme à-vontade em palco - capaz de fazer inveja a muitas que passam pelo ESC. Roupas com tons prateados e muito movimento, são ingredientes que prometem três minutos muito animados! No entanto, esta sua sonoridade tão atual poderá agradar mais aos pais do que aos filhos… Teremos de esperar para ver qual será a sua aceitação.
Uma música dócil, muito por culpa das vozes angelicais, que funcionam num crescendo com a introdução de uma batida pop/dance. Digamos que se assemelha a um hino moderno. É o sinónimo do melhor que se faz em músicas juvenis. As vozes enquadram-se bem e sente-se verdadeiramente o amor incondicional pela música. É bastante provável que este tema encante miúdos e graúdos - outra candidata à vitória!
Até na versão Júnior, a Albânia opta pela diferença – mas desta vez, uma diferença com fracas prospetivas. Uma voz fraquinha e um tema muito pouco atrativo – com um instrumental muito rudimentar. Na apresentação em palco, a intérprete tenta interagir com a audiência, mas esta encontra-se muito “abandonada” em palco, pelo que os seus esforços acabam por ser em vão. Numa só frase: voz bastante irritante e esganiçada, numa música nada original, "encha-chouriços", a pior de todas!
Embora sejam originais na construção do palco e na atitude, apresentam uma música que não tem por onde se pegue, com uma prestação vocal com momentos que deixam bastante a desejar… Um tema mais melancólico, que se enquadraria melhor numa festa local do que num festival. Os pontos altos do tema são: quando todos os elementos em palco cantam em conjunto e a fofura do elemento mais pequenino – que parece estar na banda como mascote. Precisam de algo mais para se destacarem.
Este tema tem uma introdução um pouco “sinistra”, principalmente, por concorrer ao JESC. Parece uma versão mini da Alyosha, muito por culpa da encenação e do próprio tema. Quanto ao instrumental, trata-se de uma power-ballad que no final leva todos ao céu - mas despertará o interesse dos mais jovens?! A intérprete parece deter de uma boa capacidade vocal, sendo, talvez, a jovem mais original de todos a concurso - sabe estar em palco, sabe aproveitá-lo, tem atitude e cria impacto. A encenação em palco é também muito bem construída, com a própria coreografia dos bailarinos - por vezes, no movimento de braços, faz-nos lembrar Loreen, vencedora do ESC2012. Resumindo, temos uma possível candidata ao top5!
O próprio título diz tudo… Temos funky no JESC – possivelmente a participação mais estilosa a concurso! Certamente, será um momento de diversão no palco eurovisivo júnior, podendo deixar a comprometer na parte vocal – esperemos para ver. A parte rap acaba por “quebrar” o tema, tornando-o, por momentos, confuso. Muito se poderia comentar em relação ao videoclip, mas o melhor é ver com os seus próprios olhos (aparentemente a limonada poderá vir a substituir a gasolina, e mais não dizemos…). A interação do grupo é fantástica e é das que mais ansiosos estamos para ver em palco. Vai criar impacto. Candidata ao top5!
Um tema simples, mas que parece beneficiar do próprio carisma do intérprete – verdade se diga, o rapaz consegue transmitir alguma da alegria que, por vezes, o próprio tema não tem, sendo talvez dos jovens com maior poder vocal a concurso. Tratasse de uma música positiva e traz a melhor letra a concurso - divertir e não parar de sonhar. Adorávamos vê-lo bem classificado, mas parece-nos que ficará a meio da tabela. Esperemos, apenas, que não decidam colocar em palco “os seus solos a guitarra” presentes no videoclip.
A host do evento parece querer deixar uma boa impressão, tendo selecionado um tema bastante interessante. Este consegue reunir um instrumental com ingredientes que agradarão aos mais jovens, com uma sonoridade que permanece muito atual em tops internacionais – trata-se de uma música imensamente original e que marca pela diferença. A intérprete é bastante competente, tanto a nível de expressão como vocal. A apresentação em palco também se avizinha muito cativante, tendo sido colocado um relógio como plataforma da intérprete durante a seleção nacional – bonita analogia ao “tic tac”, não?! Em poucas palavras, parece que a Holanda consegue fazer nos juniores aquilo que não faz com os adultos - outra candidata à vitória.
Resumindo e concluindo...
Em termos gerais, avizinha-se um Festival Eurovisão da Canção Júnior bastante animado, criativo e com bons momentos musicais. Como nem tudo são rosas, algumas músicas parecem-nos estar abaixo da qualidade mínima exigida nestas andanças, nomeadamente os temas arménio, albanês e bielorrusso. Quanto à luta pela ambicionada vitória esperamos contar com as seguintes nações: Israel, Holanda e Rússia. Como na Eurovisão nada é garantido, esperamos muitas agradáveis (e desagradáveis) surpresas. Em conclusão, desejamos que os nossos juniores eurovisivos consigam “quebrar o gelo” no primeiro de dezembro e, acima de tudo, que seja um bom espetáculo de entretenimento, magia e esperança!
24/11/2012
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