Caros leitores, voltámos! Espero que tenham passado uma óptima semana e que estejam física e mentalmente preparados para mais uma bela conversa informal sobre este nosso mundo eurovisivo. Como de costume, este espaço é conduzido por duas pessoas, por isso aproveito para passar a palavra ao segundo elemento destas tertúlias (verdade se diga, uma peça secundária… fraquinha até!), o Sr. Diogo Canudo!
Já? Mas agora as semanas passam a correr? As horas parecem que vão a correr apanhar o comboio, que stresse! Além disso aturar esta "tipa" aos domingos proporciona a qualquer pessoa um mau fim de semana... Ou irás comprovar-me que estou enganado, senhora excelentíssima, poderosa, esbelta e gloriosa Sr. Andreia Fonseca?
Tantos elogios! Até estou boquiaberta… Com tanta graxa, até fico atarantada! Mas como esta iniciativa é mais do que blá blá e trocas de ofensas, vamos ao que interessa e iniciar uma acesa discussão sobre… Ai qual é mesmo o tema?! Agora deu-me uma branca! Falta-me o ponto e roubaram-me as cábulas… Diogo, ajuda-me aí, se faz favor!
Pois é o que dá as pessoas não serem profissionais... Eu, não querendo parecer convencido, faço muitíssimo bem o meu "homework" até sou capaz de te dizer o tema da semana! Como já vos dissemos, estas "Tertúlias Eurovisivas II" oferecem ao público um novo formato que passar por "tertuliar", além de capas de revistas, fotos e vídeos emblemáticos! Esta semana calhou um belo vídeo... e, sim, é mesmo um belo e engraçado vídeo! A Eurovisão não tem só coisas más, que fazem qualquer um perdeu a noção das coisas... Também oferece uns bons momentos de humor, não é minha adorada Andreia?
É verdade, apesar de ser apelidado de certame musical, a Eurovisão parece por vezes um concurso de palhaços e até um palco para cenas bizarras! O vídeo em análise é um excelente exemplo desse mesmo facto! Ora vejamos, num breve resumo, temos expostos “teatros” de apresentadoras, atuações dignas de arte circense e até mesmo músicas que parecem ter sido retiradas de máquinas de tétris. Tudo bem, cada atuação tem os seus seguidores e a sua magia, mas existem limites para a palhaçada! Mais ainda, a primeira atuação cómica a que assistimos numa edição até que proporciona algumas gargalhadas, mas quando estas passam de exceção a regra… Torna-se numa angústia que nos leva a tapar os ouvidos como forma de escape!
Mas que nos fazem rir, lá isso fazem (e não vale a pena contrariar, menina Andreia). Nomes como Sílvia Night, Dustin The Turkey ou até mesmo Verka Serducha ficarão para a história como autênticas... lendas eurovisivas! Uma coisa é certa, num certame tão sério e importante a nível global, por vezes uma pitada de humor é um bom escape para se dar umas boas gargalhadas... Porém isso só deve ser feito fora das atuações (e, dentro delas, os artistas têm de ser suficientemente criativos para conseguirem uma boa pontuação com arte circense)!
Se no momento da atuação essas “obras-primas” nos fazem, de facto, rir até não puder mais, no momento da votação as coisas mudam! Ora vejamos... na hora da “troca de galhardetes” muitas dessas “piadas” ocupam lugares cimeiros, deixando temas íntegros e de qualidade bem atrás. Quantas e quantas vezes já me enervei, gritei e até lacrimejei por conta desse tipo de situações! Ainda este ano assisti ao domínio das avós russas que deixaram a milhas temas imponentes que mereciam melhores pontuações. Mas o factor “entretenimento” parece dominar estas andanças e temos de tentar tirar partido do melhor que ele nos pode auferir!
E é nos momentos de votação (em que as atuações circenses ficam à frente das masterpieces) que me interrogo se isto é um concurso de música. Uma coisa é certa, o Festival Eurovisão da Canção é um programa televisivo de entretenimento, ou seja tudo conta; porém, se nos distanciarmos da atualidade e formos estudar a razão da criação deste festival, aí me interrogo o que conta mais: a qualidade musical ou o entretenimento? Antigamente a qualidade musical, apesar de tudo, era a que contava mais; hoje em dia está presente uma situação antagónica.
Mas os momentos dignos de rótulos cómicos não se restringem às interpretações! Os próprios apresentadores também têm os seus devaneios. O mais saliente foi o da apresentadora do ESC de 1985, realizado na Suécia, onde a apresentadora “perdeu” deliberadamente a saia… ficando, perante milhões de espetadores, em cuecas! Na altura nem nascida era, mas imagino a tinta que esta ousadia fez correr. Agora olhamos para esta encenação como algo divertido e criativo, mas para os mais conservadores, em plena década de 80, esta brincadeira deve ter sido sujeita a duras críticas.
Sim, claro, não se restringem apenas às interpretações. Como já disseste os apresentadores têm os seus belos "devaneios" e também me farto de rir na altura das votações, em que, por vezes, as pessoas que divulgam os votos do seu país têm... atitudes mais escandalosas e que nos fazem levar a mão à cabeça de tão ridícula que foi o seu momento televisivo!
Mais ainda, sendo um programa digno de poliglotas, também ocorrem situações onde a falta de competências linguísticas são de bradar aos céus! Recorde-se das infindáveis piadas sobre o Francês que os apresentadores do ESC 2012 teceram, onde, em vez de suavizarem a situação, só a tornaram mais deplorável. Sem falar dos próprios porta-vozes dos países que são escolhidos em função do visual e não das suas competências linguísticas.
Como está claro! Hoje em dia onde anda o profissionalismo? Numa bela praia paradisíaca! Esse é que é esperto, menina Andreia! Bem, está na hora de irmos? É que a RTP quer que façamos uma conferência de imprensa a divulgar o Festival RTP da Canção 2013!
Vida de artista é mesmo complicada! Agora que somos apresentadores importantes, temos de mostrar trabalho. Caros leitores, tenham uma boa semana e continuem a acompanhar o nosso trabalho. Até para a semana!
Achas-te importante, porque de importante não tens nada! Caros e dignos leitores, façam o favor de comentar o tema e esta belíssima e carinhosa tertúlia que vos fizemos com imenso gosto (prazer é outra coisa)! Boa semana e... não trabalhem de graça!
Vídeo alojado no YouTube
Mas há que admitir que são esses momentos no ESC que o fazem o que ele é. E algumas dessas actuações nem são assim tão más.
ResponderEliminarNo cartoon, aquilo não é uma televisão, mas sim um computador -.-
ResponderEliminarAcho os dois muito profissionais e talentosos mas essas rubricas são altamente secantes e parece que só se destinam a pessoas com "palavras caras"... sejam mais informais, sim porque esta rubrica de informal não tem nada!!!!!!!! MUDEM porque os dois tem tudo o que é preciso!
ResponderEliminarEu não concordo com o que o Anónimo 17:31 disse...
ResponderEliminarEles, os autores, são realmente fantásticos e têm tudo o que é preciso. Porém a iniciativa é bastante boa, já fez sucesso no passado e pelo que é dito esta segunda edição também está a ter bastante sucesso. A iniciativa, apesar de ser bastante extensa, é interactiva, é informal e tem um fundamento: divulgar a Eurovisão, no seu lado bom e mau. E é isso que este blogue faz todos os dias: divulgar a Eurovisão!
Força Andreia e Diogo!
Sara Pereira
DIOGOOOOOOOOOOOOOOOOOO CASA COMIGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!
ResponderEliminar