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Eurovisão Virada do Avesso - "Worldvision"!



Se o Festival Eurovisão da Canção fosse a nível mundial (O que aconteceria?)

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E se não privássemos o acesso deste nosso grande certame aos países “extra-Europa”, tornássemos o evento planetário e mudássemos a sua denominação de “Eurovision” para “Worldvision Song Contest”? Bem sabemos que a Eurovisão é algo criado por europeus e, inicialmente, para europeus, mas tal não se adequa atualmente. Muitos são os países de outros continentes que demonstram um crescente interesse no concurso, sendo a comunidade de eurofãs constituída por elementos dos mais diferentes e remotos “cantos do Mundo”. Se, por um lado, se tornaria num evento de maior magnitude e com uma maior partilha (ou não) de culturas, poderíamos assistir a um maior desnível entre países com diferentes condições económicas, sociais e políticas. Se já existe um claro enviesamento para a dominância de certos países europeus no ESC, imaginem só a inclusão de países com regimes “pouco liberais”, das ditas nações de “terceiro mundo” (bem que assim já não estaríamos sós) e, claro, a superpotência Estados Unidos da América. Bem, se Portugal já é, quase sempre, esquecido, imaginem só num certame com centenas de países a concurso. Por outro lado, o evento teria de ser alongado, com várias eliminatórias – algo como o Mundial de futebol, onde existe uma pré-seleção dos países, a chamada fase de apuramento.


Mas, se compararmos o Mundial de futebol à Eurovisão, é natural que o desporto importe mais que a música (muito por culpa das mentalidades “criadas” e da falta de apoio do Estado à cultura). Para se realizar uma Worldvision com eliminatórias entre países, era preciso, primeiro que tudo, uma maior adesão dos países ao evento. É certo que países nórdicos e de leste dão bastante importância ao certame, mas é certo que poucas músicas ocupam os charts europeus na sua totalidade. Para haver uma Worldvision era precisa uma atitude de empenho de todos os países (e não uma de “deixa andar” como Portugal executa-a tão bem). Além disso, e como já foi referenciado no texto, o evento prolongar-se-ia por mais que uma semana, o que perderia o fascínio que os fãs de agora têm pelo certame. A Eurovisão tem as suas próprias regras, os fãs estão habituados a elas e alterá-las, de uma forma tão drástica, nunca seria benéfico, nem para os montantes monetários nem para o fascínio dos fãs. Apesar de ser, agora, só três vezes por ano e muitos fãs ansiarem tanto pela semana eurovisiva, é certo que se houvesse mais do que uma perderia toda a imagem e toda a envolvência do certame.


O que é bom não pode ser vulgar! Encarar a Eurovisão, ou “Worldvision” neste caso, como algo tão extenso poderia não dar flexibilidade para uma correta seleção e um bom planeamento por parte de cada país. Não nos esqueçamos que os mundiais de modalidades desportivas realizam-se com um espaçamento de quatro anos, dando oportunidade para que sejam devidamente preparados. Mais ainda, se o ESC já envolve tanta polémica e discussão política, imaginem só se este fosse mundial, propiciando as eternas rivalidades entre a Rússia e os EUA, e agora com a China à mistura. Os países periféricos, como Portugal, ficarão mais diminutos ao mapa geográfico mundial, mesmo com alguns pontos nos países da América Latina e também da África. Se, nem nos países intitulados “europeus” nunca ganhámos, a melhor forma não seria, então, um certame mundial. 


Outra das questões desta “Worldvision” era a suposta baixa de qualidade musical, que já muito se faz soar na Eurovisão. Países como os EUA sentir-se-iam protegidos no concurso e poderiam levar a maior barbaridade possível ao Festival, tal como aconteceu este ano com as vovós vindas da Rússia. Isto poria em risco, ainda mais, a questão da credibilidade do certame e do avanço da música mundial. A qualidade passaria a chamar-se excentricidade, e numa forma exaustiva dá sempre mau resultado. Deste modo, e concluindo, apreciamos o interesse de países não-europeus para com a Eurovisão, mas não apoiamos a criação de uma "Worldvision". Gostamos de inovação, mas este tipo de upgrades poderia desfazer por completo a magia do certame. Sintam-se livres para criar Americanvisions, Asianvisions ou até mesmo Africanvisions, mas a Eurovision será sempre O EVENTO MAIS MARCANTE DO ANO!




























Todo o material, desde do texto às imagens e às suas aplicações, foi feito pelos autores. 

ENGLISH VERSION!

And if there was a WorldVision?


And if the "Eurovision Song Contest" was a “Worldvision Song Contest”, where all countries from the planet compete in an event musical? Well, we know that Europeans created Eurovision, but this fact cannot be applied nowadays. Worldwide, many countries demonstrated interest in the event, so we think that there are eurofans everywhere, even outside Europe. If, at first sight, Eurovision turn out to a Worldvision, the event would brought more sharing cultures; but, in this case, we would see a maximization of the economic, social and political differences. We see, already, in Eurovision, the domination of Eastern Europe countries; imagine, so, the inclusion of countries with different political ideologies, nations of the so-called “Third World” and, of course, the super machine USA. Well, if Portugal is, already forgotten by the European countries, it would be worst in a Worldvision. On the other hand, the event would be longer, with many qualification rounds – something like the UEFA European Football Championship.

 

But, if we compare the UEFA European Football Championship to the Eurovision, it is natural that the sport wins this duel (because of the lack of support to the culture). To realize a Worldvision with qualification rounds it is necessary, first, a huge adhesion from the countries in the event. It is clear that countries from the Northern and Eastern Europe give a huge importance to the event, but it is also true that few of the its music enter to the international charts. To realize a Worldvision it is need an effort made by all countries. Furthermore, and according to something already referenced previously, the event would be longer, which would leave to a loss of the eurofans interest in the event. Besides, Eurovision have rules, which fans are accustomed, so change them, so drastically, would never be benefic. Although Eurovision is, now, an event that lasts only three days per year, it is clear that if it becomes longer, loses the image that has nowadays.

 

What is good cannot be vulgar! To see Eurovision or Worldvision in this case, as something so extensive, could not give flexibility for a correct selection and a good planning taken by each country. We cannot forget that the Mundial Sports are realized with a spacing of four years, giving the opportunity for a correct preparation. Further, if the ESC already involves so much controversy and politic discussion, just imagine if it becomes worldwide, providing the eternal rivalries between Russia and USA, and now, with China too! The peripherals countries, like Portugal, would become more minimized, same with some countries in Latin America and Africa too. If, even in a European event we win, it would become worst in a worldwide event!  Another issue about this “Worldvision” idea is the lost of musical quality, that is already present in Eurovision. Countries, like USA, would feel protected in festival and could bring us the satirical presentations, such as Russia (for example, this year, with the grandmothers!). This could put in risk the credibility of the event. The quality would be replaced by the eccentricity.


 

Thus, and concluding, we appreciate the interest of non-European countries in the Eurovision, but we don’t support the creation of a Worldvision. We like innovation, but this type of upgrade could be prejudicial to the magic of the event. You could create Americanvisions, Asianvision or Africanvision, but the Eurovision will always be the most striking event of the year!





























Todo o material, desde do texto às imagens e às suas aplicações, foi feito pelos autores. 

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