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Eurovisão Virada do Avesso - Se a Eurovisão não existisse?



E se a Eurovisão nunca tivesse existido?

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E se a Eurovisão nunca tivesse existido… É uma questão interessante esta, mas bastante previsível. Primeiro que tudo, se a Eurovisão não existisse, não tínhamos esta crónica, o blogue Crónicas de Eurofestivais também desaparecia do mapa, as nossas horas ficavam mais livres (mas vazias) e não teríamos, neste momento, nada que gostássemos tanto, dentro do nosso foro cultural, que nos desse tantas alegrias, tantos anseios (mas também desgostos). Outra das coisas interessantes é que a diversidade cultural, e consecutivamente a musical, ficaria a perder, pois não haver um certame capaz de atrair a música europeia, ou seja aquela que se faz ouvir em todos os países da Europa e inscritos na EBU.
Muitos haters podem afirmar que sem a Eurovisão não existiria tanta injustiça… Errado! A injustiça existe, ponto! E a Eurovisão é apenas mais uma “vítima”. Sem este certame muitos de nós nem conheceríamos a existência de tantos países europeus, a cultura de cada um deles ou até mesmo a enorme variedade de excelentes artistas que a Europa nos tem para oferecer. Artistas como Carola, Jhonny Logan ou até mesmo a Loreen, não teriam este impacto a nível continental caso a Eurovisão nunca tivesse sido criada.
É com estes certames, que englobem diferentes culturas, que podemos pôr à prova a Declaração dos direitos dos cidadãos e, contra os moldes autoritários, fazer pressão aos regimes opressores que não aceitam a democracia e as liberdades como direitos indispensáveis à vida saudável de uma pessoa. Aconteceu, neste preciso ano, isso mesmo… o Azerbaijão foi imensamente criticado por se reger em medidas não democráticas, não partidárias, não liberais! Mesmo que não tenhamos mudado, neste momento, o futuro do país, fizemos pressão e mexemos (nós, os eurofãs) com as temáticas “do que é certo e do que é errado”! É assim que se faz a mudança! A Eurovisão pode ter um cariz musical, mas também social e interventivo, e isso ninguém pode pôr em causa.
Mais do que um mero desfile de caras bonitas, a Eurovisão também cumpre o seu papel lúdico e educativo. Aprendemos muito mais do que a apreciar ritmos popeiros e a depreciar indumentárias medonhas. Aprendemos que existe muito mais cultura para além da que nos é oferecida pelos canais públicos e apercebemo-nos que nem todos os países se regem por aquilo que, muitas vezes, nos é imposto. Aprendemos a nos arrepiar com músicas tocantes, a criticar temas desprovidos de qualidade, a sofrer por quem apoiamos, a festejar pelas vitórias daqueles em que acreditamos e, por último e aplicável a muitos casos, convivemos com aqueles que mais gostamos.
Invocando, novamente, a temática pessoal, se não existisse a Eurovisão, nós não teríamos uma marca referencial no nosso crescimento, na nossa vida. Não tínhamos algo, mesmo em concreto, a nível de imagem e de música, que nos fizesse recordar onde tudo começou. Apesar da oferta televisiva ser bastante extensa e, por vezes, interessante, a Eurovisão é uma marca, faz parte do que somos, hoje em dia. Quase todas as músicas que ouvimos, diariamente, são da Eurovisão, os nossos artistas prediletos fazem parte do festival e, talvez, é dos poucos eventos que nos conseguem deixar “agarrados” à frente a um televisor. Podem pôr todos os defeitos do mundo, mas só quem é fã é que sente, sabe e aprecia!


ENGLISH VERSION!

What if Eurovision Song Contest has never existed?

 
What if Eurovision Song Contest has never existed… It is an interesting question, but very predictable. First of all, if Eurovision has never existed, you would not had this chronicle, the blog Crónicas de Eurofestivais would not exist, we would have more free hours (but empty ones) and we would not have, in this right moment, nothing that we like so much, within our cultural tastes, that give us so much happiness (and disgust too). The musical and cultural diversity would lose a lot, because the Eurovision is an event that attracts all the European music.

Many haters can say that, if Eurovision has never existed, there would not exist more injustice… Wrong! There is a lot of injustice in the world, period! And Eurovision is just another victim. Without this event, many of its regular viewers would not know some of the European countries, its cultures or, maybe, the variety of artists that Europe has - artists like Carola, Jhonny Logan or, maybe, Loreen!

With this type of events, that mix different cultures, that we can pressure all oppressive regimes, which do not accept the Democracy and some of the essential 
human rights. This happened in this Eurovision edition, in Azerbaijan! Although we have not changed the country dictator ideologies, we made pressure in that way! That’s how Eurovision can make the difference! Eurovision can have a musical proposal, but it is very social and interventive!


Eurovision plays an educational role. We learn so much, more than just the pop rhythms and the horrible outfits! We learn that there are so much culture in Europe, to chill with touching songs, to criticize songs that have not any quality, to suffer with those who we support, to celebrate a well-deserved victory… Well, we learn more about the Europe, about the World, and, more important, about us!
On a personal point of view, if Eurovision has never existed, we would not have a reference within our growth. We would not have something that exposure the best and the worst in terms of image and music, making us remember where it all began – a long long long time ago. Despite the television offer be very extensive and, sometimes, interesting, Eurovision is an icon, a part of who we are, nowadays, and in every way. Some part of the songs that we listen, daily, are from Eurovision, our favorite artists are from Eurovision… They can put all the defects that exist in the world, but only a eurofan can feel, know and enjoy this event, in all its glory and splendor!

Todo o material, desde do texto às imagens e às suas aplicações, foi feito pelos autores. 

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