
Enquanto o governo do Azerbaijão quer mostrar ao mundo que pode ser sede de um grande evento como a Eurovisão, críticos acreditam que o evento nada fará com a falta de direitos humanos no país, devido ao regime opressor e aos problemas da liberdade de expressão. Às vésperas do festival, por exemplo, a polícia dispersou violentamente um grupo que se manifestava pacificamente pelos seus direitos. Os jornalistas ainda são um grande alvo do presidente Ilham Aliyev, que já bateu, prendeu e até matou vários deles.
Hoje, o Azerbaijão acusou o vizinho Irão de espalhar a notícia de que uma marcha do orgulho gay seria realizada em Baku, referindo-se à Eurovisão. Numa coletiva de imprensa, o secretário da presidência Ali Hasanov condenou tal colocação, acusando o Irão de estar com inveja do sucesso económico do país. Num ataque em larga escala sobre supostos inimigos, Hasanov também criticou alguns meios de comunicação europeus e grupos como a Anistia Internacional e o Human Rights Watch, acusando-os de tentar manchar a imagem do seu país.
Fonte/Imagem: JanelaESC
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