Apreciações Musicais Eurovisão'12 - Hungria!

Andreia Fonseca: Instrumental muito interessante… Uma mistura de sons alternativos, alguns deles retro, que resultam muito bem.

Diogo Canudo: Nada de extraordinário, apenas ponho em foco a força que dá ao refrão e a capacidade de tornar a canção tão misteriosa.

Miguel Rodrigues: Está simplesmente fantástico, o instrumental tenta superar a letra, ótimo!

Rafael Lopes: Instrumental interessante, típico de uma canção pop/rock bastante comercial, não trazendo assim grande novidade ao concurso. No entanto é uma das canções mais bem construídas da semifinal.

Ricardo Mendes: Dos instrumentais que me impressionou logo da primeira vez que o ouvi. Moderno, cativante e muito comercial. Vai causar sensação na Europa.

Andreia Fonseca: Fraco, mesmo muito fraco! Estraga, por completo, o tema!

Diogo Canudo: Apesar do vocalista ser competente, para uma música deste calibre é preciso que a voz seja mais forte e mais segura.

Miguel Rodrigues: A voz é mesmo o pior da música. Além de não estar muito bem constituída e integrada na música, precisa de mais “power”!

Rafael Lopes: Aqui reside o problema da Hungria este ano (e tal como no ano passado), os Compact Disco não conseguem defender bem a canção ao vivo e apresentam muitas falhas que podem ser fatais na noite do espetáculo.

Ricardo Mendes: A voz o cantor principal é interessante; mas, se escutarmos ao vivo, perde-se um pouco.

Andreia Fonseca: O intérprete parece estar sempre em sofrimento, como se tivesse com algum problema intestinal. No entanto acho o visual da banda muito interessante, assim como os efeitos cénicos que apresentaram na final nacional.

Diogo Canudo: Considero a banda um pouco monótona em palco. Podia fazer algo arrojado, principalmente na força que o refrão oferece. Sejam criativos em Baku, por favor!

Miguel Rodrigues: A presença em palco de Compact Disco é muito segura, mas nota-se que existem perturbações na voz durante a atuação. Se trabalharem neste ponto, pode ajudar bastante.

Rafael Lopes: Nada de especial a apontar, a atuação está bem conseguida, mas penso que precisam de um elemento que faça o telespectador ser surpreendido.

Ricardo Mendes: Presença de palco positiva. Todos os membros da banda puxam pela canção.

Andreia Fonseca: Retrata, de certo modo, o mundo em que vivemos, ao qual temos de sucumbir. Mas no meio de tanto ódio, ninguém poderá tirar “o som dos nossos corações”, porque este é, metaforicamente, uma “febre” intocável.

Diogo Canudo: Não me quero estar a exceder, mas “Sound Of Our Hearts” oferece-nos a melhor letra da edição 2012. Com uma bonita mensagem, apela à união de todos os povos e à paz! Palmas!

Miguel Rodrigues: A letra é o grande ponto forte da música, não só porque nos faz pensar, mas também porque nos faz acreditar num mundo melhor. “Sound Of Our Hearts” mostra-nos uma grande composição.

Rafael Lopes: Outra canção com uma letra forte e bastante motivadora. A mensagem é clara, mas é apenas mais uma canção que pede a paz no mundo, que estamos fartos de ouvir no ESC.

Ricardo Mendes: Tocante! Uma mensagem universal de união de povos! Uma mensagem positiva.

Andreia Fonseca: Se tivesse um cantor melhor, poderia passar à final.

Diogo Canudo: Com uma letra e um refrão deste calibre, penso que a Hungria merece a final novamente, mas não passa disso. Tudo depende da criatividade que a banda depositar na atuação e nos adversários.

Miguel Rodrigues: A banda poderia perfeitamente ir à final, mas penso que isso não irá acontecer.

Rafael Lopes: Se a prestação em palco se mantiver, não creio que a Hungria consiga cheirar a final este ano.

Ricardo Mendes: Um grande tema. Penso que irá longe!

Andreia Fonseca: Ideia interessante e inovadora, estragada por uma voz que soa de forma aterradora!

Diogo Canudo: Mas que mania é esta por levares artistas sempre tão desafinados, Hungria?

Miguel Rodrigues: Existem letras que deviam ser louvadas, letras como estas.

Rafael Lopes: Desinteressante.

Ricardo Mendes: “União” Different faiths, different views All we can do is to turn them in key.

 

Andreia Fonseca: 6 pontos

Diogo Canudo: 6 pontos

Miguel Rodrigues: 6 pontos

Rafael Lopes: 5 pontos

Ricardo Mendes: 12 pontos 

Total: 35 pontos

CLASSIFICAÇÃO GERAL:

1º Dinamarca - 47 pontos; 2º Chipre - 45 pontos; 3º Islândia - 43 pontos; 4º Hungria - 35 pontos; 5º Grécia - 35 pontos; 6º Finlândia - 34 pontos; 7º Roménia - 32 pontos; 8º Albânia - 29 pontos; 9º Bélgica - 28 pontos; 10º Suíça - 27 pontos; 11º Israel - 22 pontos; 12º Letónia - 20 pontos; 13º Rússia - 13 pontos; 14º São Marino - 5 pontos; 15º Montenegro - 3 pontos. 

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07/04/2012